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Resgatando a História

          Nova Londrina, Estado do Paraná, situado no Noroeste paranaense, nasceu do sonho mágico de seus cinco fundadores, teve seu nome batizado mesmo antes de existir, de ser fundada. Seus fundadores pioneiros foram visionários, entusiasmados, otimistas, vencedores. Transformaram um projeto, num berço querido, chamado Nova Londrina - Rainha do Noroeste Paranaense... Pioneiros, gente do Brasil e do Mundo que para cá vieram e seus filhos natos dão continuidade ao sonho que virou realidade.

 

“Quem registra se eterniza!”

Obrigado pela sua visita, volte sempre!

 

Prof. Osmar Soares Fernandes

Poeta, escritor e historiador

 

 

Prof. Osmar Fernandes e esposa Janaína

 
 

          Prof. Osmar Soares Fernandes lança o livro “NOVA LONRINA, RAINHA DO NOROESTE, 60 ANOS DE HISTÓRIA”. 

          Seu novo livro pela Ed. Assoeste de Cascavel/PR, e o sexto de sua autoria. 

          Aconteceu no último dia 31 de julho, às 21 h, no Anfiteatro Municipal Prefeito Avelino Antonio Colla, na cidade e Comarca de Nova Londrina, Estado do Paraná, o lançamento do Livro do Prof. Osmar Soares Fernandes, “NOVA LONDRINA, RAINHA DO NOROESTE, 60 ANOS DE HISTÓRIA”. 

          O lançamento foi um sucesso de público, o Teatro estava lotado, onde compareceram filhos e parentes dos fundadores, pioneiros e familiares, amigos do autor e os apreciadores da história da nossa querida cidade. 

Clique no vídeo abaixo: Ouça o autor falando do livro e lançando-o oficialmente

 

 A HISTÓRIA DE UM SONHO REALIZADO

 
 
Nova Londrina,
Estado do Paraná
Localização
 
Informações Administrativas:
 
Município – Nova Londrina, Estado do Paraná.
 
Unidade Federativa – PR (18)
 
Estado – Paraná
 
CEP – 87.970 – 000 (Inicial e final)
 
Código Correios – 6368
 
Código IBGE – 17107
 
Mesorregião – Noroeste Paranaense
 
Municípios Limítrofes – Diamante do Norte, Itaúna do sul, Marilena, Loanda, Guairaçá
 
Faz Fronteira com os EstadosSão Paulo e Mato Grosso do Sul
 
Brasão - 
 
 
Bandeira -
Posição Geográfica:
 
Altitude (metros) – 480
 
Latitude – O22º 45’ 57” S
 
Longitude – 52º 59’ 06” W
 
Distância da sede municipal à capital do Estado (Curitiba) – 575 Km
 
Área Territorial - 270,389 Km²
 
População IBGE 200912.898
 
Número de Domicílios – 4.108 (Urbana e Rural)
 
Zona Eleitoral – 01 (96ª)
 
Eleitores – masculino 4.902; Feminino 5.008; Não Informado 10; Total 9.920
 
Total de Veículos Registrados em 2008 – 6.652
 
Densidade – 49,7 hab/km²
 
Clima – subtropical Cfa
 
Fuso Horário – UTC-3
 
IDH – 0,762 médio PNUD/2000 (4)
 
PIB – R$ - 114,491 (2005)
          R$ - 8.566,00_pib_per_capita=
 
Histórico:
 
Etimologia – Vida Nova (Novidade).
 
Fundadores: Armando Valentim Chiamulera, Ewaldir Bordim, Leopoldo Lauro Bender, Salim Zaidan e Silvestre Dresch.
 
Nascimento – 01 de agosto de 1950 (primeira vez que surgiu seu nome em homenagem a Londrina/PR).
 
Data de Fundação – 20 de outubro de 1951(pelos fundadores).
 
Origem do Município – Desmembrado do Município de Paranavaí.
 
Data de Criação do Distrito – 05 de agosto de 1953.
 
Data de Criação do Município – 26 de novembro de 1954.
 
Data de Instalação do Município – 07 de janeiro de 1956.
 
Elevado à Condição de Comarca – 29/12/1962.(Instalada em 15/03/1964)
 
Gentílico – (nova-londrinense).
 
Data de aniversário – 15 de março (Lei Municipal nº 661/76 - Instituiu essa data). Nela comemora-se a Instalação de Município e a elevação de Comarca.
 
Número de Distritos Administrativos – 02 (dois), Nova Londrina e Cintra Pimentel.
 
Comarca a que pertence – Nova Londrina.
 
Prefeito Eleito para a gestão 2009 a 2012 – Senhor Dornelis José Chiodelli (DEM).
 
Presidente da Câmara Municipal Eleito para a gestão 2011/2012 – Ver. Mário Sérgio  Sonsim - (PDT).
 

Historicidade

 
 
 
 

AQUI COMEÇOU A HISTÓRIA!

 

O TRIPÉ DA OUSADIA...

 
 
 

Nova Londrina 60 anos de história

1950 – 2010

            

Introdução

"O Sexagenário"

 

             Nos idos de 1930, essa região era mata fechada, com pouquíssimos posseiros (detentores ilegais e legais de terras), existia um “picadão”, que, partindo do Porto São José, no rio Paraná, nos limites do Mato Grosso do Sul, cruzava as terras circunjacentes do atual Município de Nova Londrina.

          Objetivando a extração e o aproveitamento das madeiras de lei abundantes na região e a exploração de suas terras férteis e ubérrimas, no período de 1947 a 1950, estabeleceu-se ali a Empresa Imobiliária Terras e Colonização Paranapanema LTDA., com sede no Rio de Janeiro, dirigida por José Volpato, Antonio Scandelari e Francisco Puglielli. Foi desmembrada e vendida parte para a Imobiliária Nova Londrina LTDA (onde o sonho começou), e parte para a empresa Colonizadora Marilena LTDA.

          Empreendedores e futuristas, os sócio-fundadores da Imobiliária Nova Londrina Ltda.: Silvestre Dresch, Armando Valentim Chiamulera, Ewaldir Bordim, Leopoldo Lauro Bender e Salim Zaidan, eram de espíritos otimistas, de sonhos magnânimos e arrojados.

           Ao constituírem a Sociedade da Empresa Imobiliária Nova Londrina Ltda., formalizaram um Contrato o qual foi registrado  no Cartório - 2º Tabelionato na cidade de Curitiba/PR, na Rua. Marechal Floriano, nº. 65, na data de 01 de agosto de 1950; A Firma foi registrada na Junta Comercial do Paraná sob nº. 19.884, em 03 de agosto de 1950. Estabeleceram na cláusula quarta, dentre outros objetivos, a formação de uma cidade, com o nome de Cidade Nova Londrina (Onde a história começou).

          Os fundadores, desbravadores e visionários, não mediram esforços e bravamente enfrentaram as vicissitudes da época, e com maestria venceram todos os obstáculos para tornar aquele sonho real, e dia 20 de outubro de 1951 - oficializaram ato de fundação de Nova Londrina/PR.

           Palmira Eringe Horsths “Maria Mulata”, Chegou à Nova Londrina na companhia de Massaioshi  Ota, Luiz Ota, num caminhão Ford 29 (Pé de Bode), que, enfrentando a estrada boiadeira, quase intransitável, o caminhão fundiu o motor e quebrou o câmbio. Abandonaram o carro  e a pé cortaram mata à dentro... Chegaram à baixada do Rio Tigre onde tinha um acampamento de pescadores... Maria Mulata é considerada como a primeira moradora da cidade.

          As primeiras casas foram erguidas a custo de muito trabalho, empenho e desejo de realização.  Pioneiros vieram de todos os rincões do Brasil. Cada um trouxe consigo sonhos, entusiasmo e esperança de dias melhores. Tudo isso somou para a construção de Nova Londrina.

          Com a dedicação de sua gente e de pessoas influentes na política local e regional, não tardou e Nova Londrina passou à condição de Distrito, depois foi elevada à condição de Município e finalmente a de Comarca. Conhecida regionalmente como: Nova Londrina - A Rainha do Noroeste.

          Nova Londrina em 01 de agosto de 2010, completará 60 anos de História. Nasceu de um sonho construído à base de muita  luta  dos seus fundadores; fé de seus pioneiros;  bravura de seus habitantes e a mão do Criador. Foi formada por  brasileiros de costumes e culturas diferentes, e de estrangeiros que, para cá vieram com um mesmo ideal de viver em paz.

          Nova Londrina hoje, tem, uma população de aproximadamente treze mil habitantes. Conta com várias Igrejas, o que demonstra a fé de sua gente, em Deus. O comércio local cresceu e atrai clientela de toda a Comarca e região. A Indústria vem expandindo seus negócios cada vez mais fortes e competitivos nos ramos de Laticínios, Fecularia e na exportação de álcool para o mundo. Tem ensino de qualidade, da Educação Infantil ao Ensino Superior - oferecendo cursos universitários através da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Na agricultura, na pecuária e no agronegócio a evolução tecnológica do Terceiro Milênio. Quatro agências bancárias e mais o SICREDI. Um Anfiteatro que movimenta a Cultura do Município e prepara o jovem para ser o cidadão do amanhã. O esporte que envolve atletas de todas as idades, realizando campeonatos municipais, jogos estudantis, amadores e veteranos, onde esse entretenimento tem como objetivo a interação e a amizade. Seu hospital municipal acolhe seu povo na hora da dor... Academia da Terceira Idade. A maior festa popular da Região – O CARNAVAL DE RUA. Segurança Pública Civil e Militar e um Corpo de Bombeiros.  Acima de tudo, uma população hospitaleira, harmoniosa e feliz.

          Da Instalação do Município à gestão atual, são Treze Legislaturas, catorze prefeitos eleitos através do voto direto... O Poder Legislativo é constituído de nove vereadores para cada mandato de quatro anos.

           "Preservar a história é respeitar o nosso passado."

            Prof. Osmar Fernandes

             Escritor e Historiador


HISTÓRICO DE
NOVA LONDRINA/PR
 

Etimologia

 
           Nova - Feminino substantivado de “novo”, que se origina do latim “novu”, e refere-se à novidade, vida nova, notícia de pouco tempo, recente. (ABHF).
Londrina do adjetivo “londrina”. Vem do termo “Londres” que é de origem céltica, no latim ‘’Londinium’’.
          Da velha forma anglo-saxônia ‘’Londino’’, acentuada na primeira vogal, saiu à forma francesa ‘’Londres’’, da qual se derivou o português e o espanhol, no italiano ficou ‘’Londra’’ e no inglês ‘’London’’, Franco de Sá.
          A Língua Portuguesa, 318. Entre os étimos célticos apontados está “ilyn dinas”, que com uma síncope daria “ilynd’nas”. O grupo ndn se tornaria wdr como o latim “lendine” se tornou em espanhol “liendre”. (AN).
 

          PRIMÓRDIOS

DA COLONIZAÇÃO

Ano 1930 a 1949

          Em meio à História do Estado do Paraná, são raros e imprecisos os dados relativos às primeiras notícias de povoamento e colonização da localidade onde se encontra a cidade de Nova Londrina. Sabe-se, contudo, que antes de 1930 existia um “picadão” que, partindo do Porto São José, no rio Paraná, nos limites com o Estado do Mato Grosso do Sul, cruzava as terras circunjacentes do atual Município de Nova Londrina, para atingir a fazenda Montoya, local onde se encontra a cidade de Paranavaí. De acordo com as informações obtidas, em 1947 alguns sertanejos se instalaram na localidade mais tarde denominada Patrimônio Marilena, situado na gleba Paranapanema, distante quatro quilômetros da atual sede de Nova Londrina, oitenta quilômetros da sede municipal de Paranavaí e quinhentos e setenta e cinco quilômetros de Curitiba, capital do Estado do Paraná.

           Objetivando a extração e aproveitamento das madeiras de lei abundantes na região e a exploração das suas terras férteis e ubérrimas, no período de 1947 a 1950, estabeleceu-se ali A EMPRESA IMOBILIÁRIA TERRAS E COLONIZAÇÃO PARANAPANEMA LTDA, a qual foi desmembrada e vendida parte para A IMOBILIÁRIA NOVA LONDRINA LTDA, com sede no Rio de Janeiro, dirigida por José Volpato, Antonio Scandelari e Francisco Puglielli. Neste período a Terras e Colonização Paranapanema Ltda., foi desmembrada e vendida parte para a Imobiliária Nova Londrina Ltda., e parte para a empresa Colonizadora Marilena Ltda., cujos titulares eram André Luiz Volpato, Amadeu Diniz, Antenor Borba, Índio Brasileiro Borba e José Abelardo Barros Alcântara.

           A primeira grande derrubada de que se tem notícia foi feita na fazenda Amapuvo (nome este formado de parte dos nomes de Amadeu Puglielli e Volpato). A segunda derrubada procedeu-se na Serraria Areia Branca, de Loureiro Junior Ltda. A terceira derrubada se deu num lugar chamado Rancho Alegre, depois Fazenda Santa Helena.

           No período de quatro anos, a partir de 1947, existiam na região quatro “posseiros”. Henrique Palma, estabelecido à margem do picadão, no Ribeirão Areia Branca do Tucum; José Nitche, mais ao interior; Domingos de Tal, à margem do Ribeirão do Tigre; e Anastácio Belo que possuía uma derrubada no Areia do Tucum, mas lá não residia.

           Entretanto, como primeiros colonizadores oficiais das terras que constituem hoje o território de Nova Londrina, devem ser considerados José Volpato e sua família que eram proprietários de uma área de mais ou menos 25.000 (Vinte e Cinco Mil) alqueires de terras, situadas dentro da gleba Areia Branca do Tucum, às margens do rio Paraná, nas proximidades do Porto São José. Foi, portanto, a família Volpato que abriu as primeiras picadas na mata virgem, colocando Marilena, depois Nova Londrina em contato com os demais centros civilizados do Norte Paranaense e, por seu intermédio, dos núcleos nascentes de Loanda, Santa Isabel do Ivaí e Santa Cruz do Monte Castelo.

 
ANO 1949/1950
 
 
 11/03/1949 - Paranavaí é elevado a Distrito
 
01/08/1950 – Registro em Cartório do
Contrato de Constituição formal da empresa da Companhia Imobiliária Nova Londrina.
 
 
03/08/1950 - Registro da Firma Imobiliária Nova Londrina na Junta Comercial
 
 
"Onde tudo
começou"
 
 

FUNDAÇÃO

20/10/1951 - data oficial

de fundação de Nova Londrina - PR

A partir de 1950, com o espantoso desenvolvimento de Paranavaí, elevado a Distrito em 11 de março de 1949, as terras das diversas regiões do novo e progressista Distrito  passaram a ser grandemente solicitadas. Entusiasmado pela procura impressionante das terras da região, um grupo de colonizadores, reunidos em Londrina/PR, resolveu fundar a IMOBILIÁRIA NOVA LONDRINA LTDA., que, imediatamente redigiram o Contrato Social da Empresa, especificado o objetivo da mesma na cláusula quarta que, estabeleceu a seguinte condição: “O objetivo da Empresa será o de negócios de compra e venda de terras, loteamento, colonização e a formação de uma cidade que terá o nome de CIDADE NOVA LONDRINA, em terras adquiridas no lugar entre o Ribeirão do Tigre e Areia Branca, no distrito de Paranavaí, município e Comarca de Mandaguari, Estado do Paraná”. Figuravam como diretores da empresa imobiliária os senhores Silvestre Dresch, Armando Valentim Chiamulera, Leopoldo Lauro Bender, Ewaldir Bordin e Salin Zaidan. O registro de reconhecimento de firmas dos sócio-fundadores no Contrato Social de Constituição da Empresa Imobiliária Nova Londrina ocorreu no Cartório do 2º Tabelionato de Curitiba/PR, em 01 de agosto de 1950. O registro da Firma aconteceu na Junta Comercial do Paraná, sob o nº. 19.884, em 03 de agosto de 1950. O nome da cidade foi uma homenagem à cidade de Londrina/PR.

            Apesar dos esforços ousados, somente em 1951 é que se efetivou o lançamento dos trabalhos preliminares do povoamento. Diversas casas foram construídas pela Companhia e outras em processo de construção, o que permitiu considerar fundada a nova cidade pelos donos da Imobiliária. “O saudoso fundador Armando Valentim Chiamulera e os seus sócio-fundadores comemoraram a data de 20 de outubro de 1951 como sendo a data oficial de fundação de Nova Londrina, e afirmava ainda que, os políticos de Paranavaí só reconheceram este fato um ano depois, ou seja, 20 de outubro de 1952, o que para ele e seus sócio-fundadores  essa data não condizia com a verdade.” O documentário produzido em duas partes, realizado em 1951, em vídeo, pela Colonizadora Nova Londrina Ltda., o que era reproduzido nos cinemas com o objetivo de trazer novos colonos de todos os rincões do Brasil, para Nova Londrina-PR., confirma a versão dos fundadores. Vídeo da História de Nova Londrina: 1ª parte - https://www.youtube.com/watch?v=Tg8glvhiiEc, 2ª parte - https://www.youtube.com/watch?v=Sblgasmmwck. A companhia foi trazendo trabalhadores de vários lugares do Brasil, não tardando, também, a aparecerem os primeiros imigrantes estrangeiros interessados em ali se estabelecerem.

          Mas, a exemplo do que ocorreu com outras terras situadas na antiga Colônia Paranavaí, avidamente procuradas pelas suas excelentes qualidades e pela sua posição geométricas, não tardaram, também, a surgir questões entre posseiros, e litígios entre pretensos e legítimos donos da terra. Foi assim que, em 1952, no local mais tarde denominado de Casa Queimada, nas proximidades de Areia Branca do Tucum, onde disputavam direitos, João Alves da Rocha Loures e José Volpato, foram incendiadas as propriedades. Choques armados tiveram lugar e a região durante muito tempo foi palco de graves e dolorosos acontecimentos. Pelas mesmas razões, nas proximidades do quilômetro 64, Gleba 16 da Colônia Paranavaí, onde disputavam direitos de posse, de Cornélio Procópio, e a Companhia Brasileira e Colonização “COBRINCO”, novos choques armados tiveram lugar. Ambas as contendas, porém, foram prudentemente acalmadas pelos Órgãos competentes da Justiça que, interferindo na luta fizeram serenar os ânimos, resolvendo a questão e pondo fim à luta. Enquanto eram travados, no âmago do sertão, visando à posse da terra, quando grupos se digladiavam, de armas em punho, novas e numerosas levas de colonos e trabalhadores afluíam à gleba, procurando comprar “datas”, no maior e mais movimentado êxodo rural já verificado em plagas brasileiras. Predominou nesse “rush” histórico, o elemento gaúcho que trouxe do velho Rio Grande do sul os seus usos, costumes e tradições, a fim de implantá-los na terra rocha do setentrião paranaense. Catarinenses, Paulistas, Nordestinos e até imigrantes Europeus contribuíram com expressivos contingentes para a colonização e formação de Nova Londrina.

Igreja Católica de Nova Londrina - 2009

            Nova Londrina é uma cidade pacifica, harmônica e abençoada por Deus.

           
     Firma Imobiliário Nova Londrina Ltda (sede)
        
 
 
ANO 1951/1952
 
 
 
14/12/1951- foi criado o município de Paranavaí
 
20/10/1952 - Data de Fundação de Nova Londrina pelos políticos de Paranavaí
 
14/12/1952 - Vereador de Paranavaí/PR, Representante do Distrito de Nova Londrina
 
          
            Paranavaí-PR:

O município foi criado com o desmembramento de Mandaguari, pela Lei Estadual Nº. 790 de 14 de dezembro de 1951, e solenemente instalado em 14 de dezembro de 1952, com a posse do seu primeiro prefeito municipal, o médico Dr. José Vaz de Carvalho. Na época de sua autonomia, o município de Paranavaí era formado apenas por dois distritos: Catarinenses e Porto São José.

          Comarca de Paranavaí

          A administração do Prefeito  Dr. José Vaz de Carvalho imprimiu tal progresso no município que, já em 1953, pela Lei Estadual Nº. 1542, de 14 de dezembro, era elevado à categoria de Comarca, sendo instalada como Comarca de 2ª entrância em 1º de março de 1954, tendo como primeiro Juiz de Direito, Dr. Sinval Reis e primeiro Promotor Público, Dr. Carlos Alberto Manita.

          Data de fundação de Nova Londrina pelos Políticos de Paravaí:

 

            Subjetivamente, por parte de alguns representantes políticos de Paranavaí, consideraram a data de fundação de Nova Londrina o dia 20 de outubro de 1952, pelo seu grande desenvolvimento e progresso,  fato este, que já era considerado pelos fundadores exatamente um ano antes, ou seja, 20 de outubro de 1951.
         
Foto de trabalhadores chegando em Nova Londrina

         
  Vereador Alfredo Loureiro Júnior
 
       Vereador Representante do Distrito de Nova Londrina – 1952, Ver. Alfredo Loureiro Júnior – tomou posse na 1ª legislatura da Câmara Municipal de Paranavaí, 14 de dezembro de 1952, para exercer o mandato, gestão: 1952/1956.
 
ANO 1953
 
 

05/08/1953 – Criação do Distrito Administrativo de Nova Londrina - Lei Municipal nº. 13
 
1953 a 1956 – Nomeado o Subprefeito do Distrito de Nova Londrina
          O Distrito Administrativo de Nova Londrina foi criado pela Lei Municipal nº. 13 de 05 de agosto de 1953, com sede no povoado do mesmo nome, no Município de Paranavaí, quando era prefeito o médico – Dr. José Vaz de Carvalho.
          Com a elevação de Nova Londrina a condição de Distrito, o Prefeito de Paranavaí nomeou para seu Subprefeito o Sr. Edmundo Grabowski, Gestão 30/08/1953 a 06/01/1956, que ficou no cargo até a posse do primeiro prefeito eleito, o Sr. Avelino Antonio Colla.
          Assim, a Instalação do Município de Nova Londrina, deu-se em 06 de janeiro de 1956.
 
ANO 1954
 
 
 
 
26/11/1954 – Assinatura da lei que elevou  o Distrito de Nova Londrina à categoria de Município
 
 
02/12/1954 - Publicada a Lei de Criação do Município de Nova Londrina
 
 
          Pela Lei Estadual nº. 253-54, Art. 1º, § 5º, de 26 de novembro de 1954, aprovada pela Assembléia Legislativa do Estado Paraná, publicada pelo Diário Oficial do Estado do Paraná, em 02 de dezembro de 1954, elevou o Distrito de Nova Londrina à categoria de Município. Era o Presidente da Assembléia Legislativa do Paraná o Deputado Estadual - Sr. Laertes Munhoz. Era Governador do Estado o Excelentíssimo Sr. Bento Munhoz da Rocha Neto.
          O primeiro vigário da Paróquia de Nova Londrina foi o padre José Bevilácqua, que com seu trabalho ajudou a fazer a história do povo nova-londrinense.
          O nome dado à cidade é uma homenagem à cidade paranaense de Londrina, considerado um dos maiores fenômenos em termos de colonização em todo o país.
           Elevado à categoria de Município e distrito com a denominação de Nova Londrina, pela lei estadual, n.º 253,-54, Art.1º,  § 5º, de 26-11-1954, publicada no Diário Oficial em 02/12/1954, foi desmembrado do município de Paranavaí/PR,  fazendo divisas com os Município de Terra Rica, Paranavaí e Loanda. Sede do Município - no atual distrito de Nova Londrina (ex-povoado). Constituído de dois distritos: Nova Londrina e Marilena. Instalado em 06-01-1956.
 
 
ANO 1955
 
 
 
 
 
 
 
 
11/04/1955 - Fundado o Nova Londrina Esporte Clube
 
25/04/1955 - fundação da Escola Municipal Arthur Bernardes
 
01/07/1955 – Divisão Territorial
 
03/10/1955 – As Primeiras Eleições Municipais para Vereadores e Prefeito
 
01/11/1955 – Fundada a Paróquia São Pio X
 
 Nova Londrina Esporte Clube (N.L.E.C)

010        
Nova Londrina Esporte Clube (N.L.E.C), fundado em 11 de abril de 1955., seu primeiro presidente foi o Sr. João Venâncio da Rocha. Cores: azul e branco. O escudo simboliza o Tigre (Vale do Tigre). 
        O Estatuto foi totalmente reformulado,  atendendo as exigências da Lei, em Assembléia Geral Extraordinária, realizada na sessão de 18 de maio de 1997. Fundou o Clube dos Cem. Era o Presidente o Sr. Osmar Soares Fernandes, gestão 1997/1998.

Clubes Campeões da Liga de 
Futebol Amador de Nova Londrina/PR
 
1980 - Nova Londrina Esporte Clube
1981 - Nova Londrina Esporte Clube
1982 - Sociedade A. R. Sarem
1983 - Nova Londrina Esporte Clube
1984 - Nova Londrina Esporte Clube
1985 -Nova Londrina Esporte Clube
1986 - Esporte Clube São José de Diamente do Norte
1987 - Esporte Clube Arapongas de Diamante de Norte
1988 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1989 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1990 - Nova Londrina Esporte Clube
1991 - S. E. Itaúna do Sul
1992 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1993 - Marilena (GEMA)
1994 - Marilena (GEMA)
1995 - Nova Londrina Esporte Clube
1996 - Marilena (GEMA)
1997 - S. E. Itaúna do Sul
1998 - Terra Rica E. C.
1999 - S. E. Itaúna do Sul
2000 - Terra Rica
2001 - Terra Rica
2002  a 2004 - Não teve campeonato
2005 - Diamante do Norte Futebol Clube
2006 - Nova Londrina Esporte Clube
2007 - C. A. Itaúna do Sul
2008 - não teve campeonato
2009 - Terra Rica
2010 - Terra Rica
 

Escola Municipal Arthur Bernardes -

 

          Foi à primeira Escola de Nova Londrina, com o nome: "Grupo Escolar Nova Londrina", criado pelo decreto nº. 16.839, de 25 de abril de 1955, que, regularizou seu funcionamento. Não possuía prédio próprio no início. Nesse tempo as aulas eram ministradas em diferentes pontos da cidade, tais como: residências e salões comerciais. Em 1958 passou a funcionar no Pavilhão da Igreja Católica.  Contava com 168 alunos, 08 professores, 01 Diretora. A Profª. Ilda de Almeida foi a sua primeira Diretora, gestão: 1956/1957.
         Somente em 25 de abril de 1958 foi declarado oficialmente fundado, com o nome: GRUPO ESCOLAR ARTHUR BERNARDES.
      Pelo decreto 1966/78 passou a chamar-se Escola Estadual Arthur Bernardes – ensino de 1º grau (Arthur Bernardes em homenagem ao Presidente da República do mesmo nome). Computavam 610 alunos nesse período.
        Depois de muita luta de seus educadores e do prefeito, Sr. Avelino Antônio Colla, passou a ter prédio próprio, inaugurado em 1960.
      Primeira greve de professores aconteceu em 1968. Em 1974 ocorreu a primeira reunião de professores com a (A.P.M.). A primeira comemoração de Aniversário da Escola aconteceu em 25 de abril de 1983, jubileu de prata, era o prefeito o Dr. João de Alencar Barbosa.
      Foi introduzida a pré-escola no ano de 1983. Primeira eleição de Diretoria realizada com a participação de pais de alunos e professores foi em 1984. Primeiro campeonato esportivo aconteceu em 1985. 
        Foi introduzido em seu ensino o CICLO DBÁSICO, abertura de áreas e o projeto – Tempo de Criança – 1988.
          A Escola foi municipalizada pela resolução secretarial nº. 433/32, de 23 de julho de 1992.
 
Recursos Físicos:
 
 
09 salas de 1ª a 4ª séries;
01 sala para Direção;
01 sala para Secretaria;
01 sala de vídeo;
01 sala para documentação;
01 sala de reunião;
01 sala para professores;
01 sala para coordenação;
03 banheiros para professores;
03 banheiros para meninos;
03 banheiros para meninas;
02 almoxarifados;
01 refeitório;
01 dispensa; e
01 quadra de esportes.
 
          Professores no ano de 1996:
 
           Dagmar de Oliveira; Sirlene; Aparecida; Fátima; Nancy; Silvana; Janete e Ana Neves.
          
          Auxiliares: Helena; Maria Oliva; Verginia e Maria Pilegi.
 
 
      Professores da Escola Municipal Arthur Bernardes (Antigo Grupão) da Cidade e Comarca de Nova Londrina, Estado do Paraná, que assumiram mandatos no cargo de "DIRETOR (A)" de 1956 a 2009:
 
          Ilda de Almeida - 1956/1957; Letícia Venâncio Bazzo - 1958 a 1961; Dinorah de Oliveira Soares Vasques - 1962/1963;  Ondina Cureau Giacobbo - 1964 a 1966; Laura Volpato de Araújo - 1966; Walquíria Canhetti Postigo - 1967/1968; Aidyl Mello de Oliveira André - 1969/1970 a 1973; Nilza Soares de Oliveira - 1970/1971; Kazuo Shikasho - 1974 a 1979; Aidyl Mello de Oliveira André - 1979 a 1984; Maria de Lourdes Fragoso - 1985 a 1987; Lourdes de Oliveira Andrade - 1988 a 1989; Ines Maria Olivo - 1990 a 1991; Gleyde Pereira Freire Bono - 1992 a 1994; Cleonice Ferreira da Matta - 1995 a 2000; Marlene Gonçalves Torres Miller - 2001 a 2003; Enis Gasques Almeida 2004 a março de 2008; Eneil dos Santos Barros - Abril de 2008 a outubro de 2008;
 
          Atual Diretora da Escola - Rozeli Fescaro Ghering gestão 2009 a 2010
 
01/07/1955 – Divisão Territorial
 
          Em divisão territorial datada de 1-VII-1955, o Município é constituído de dois distritos: Nova Londrina e Marilena.
 
03/10/1955 - Eleições Municipais
 
          Primeira Eleição Municipal de Nova Londrina, 03 de outubro de 1955, para eleger os nove (9) Vereadores do Poder Legislativo e o Prefeito (Não tinha a figura do Vice-Prefeito).
          Obs.: O resultado das eleições consta no ano de 1956.
 
PARÓQUIA SÃO PIO X
 
 
Fundada: 01/11/1955
Praça da Matriz, s/n - Fone (44) 3432-1333 e 3432-1782
87 870000 - Nova Londrina - PR
Pároco: Frei Carlos Topanotti  –  Nasc. 16/12/70 - Ord. 12/12/98
Vigários Paroquiais:
Frei  José Arnaldo Schott  -  Nasc. 10/08/1979  
Frei Darci Nelson Berzyvara – Nasc. 02/06/74 -  Ord. 14/08/99
Frei Rosário Pallo – Nascido em 19/11/40  -  Ord. 03/03/69
Frei Valdecir Soares – nascido em 20/10/1978
 
Capelas:
  • Nossa Sra. Aparecida
  • São Benedito
  • Nossa Senhora de Fátima
  • Vila Rural
  • CERTA – Centro de Recuperação
  • Núcleo Hab. João Paulo I – 180 casas
  • Santa Mônica
  • Irmãs Agostinianas
 
ANO 1956
 
07/01/1956 – Instalação do Município de Nova Londrina/PR, posse dos Vereadores, eleição e posse da Mesa Diretora e Posse do Prefeito Eleito
 
22/12/1956 a 16/01/1957 - Presidente da Câmara Assume Interinamente o cargo de Prefeito
 
1ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - Prefeito Sr. Avelino Antonio Colla - Gestão 07/01/1956 a 06/01/196
 
 
 

      1ª Legislatura Municipal de Nova Londrina
          
          Primeiro Prefeito Eleito do Município de Nova Londrina, Noroeste do Estado do Paraná, pelo partido Social Democrático (PSD), com 578 votos, para gestão: 07/01/1956 a 06/01/1960, Prefeito Avelino Antônio Colla - mandato de quatro anos.(Não tinha a figura do Vice-Prefeito).
 
Vereadores:
 
Sodalio Cardoso
Julio Antonio de Matos
Ceslau Zielonka
José João Budel
Manoel Martins
Maximiliano Bertasi
Alfio Borghi
Felinto de Souza Freire
Antonio Scandelari

Suplente de vereador que assumiu vaga:

Sebastião do Nascimento Lopes
 
ANO 1957
 
1ª Mesa Diretora do Legislativo Municipal gestão 1956/1957
 


Ver. José João Budel

Presidente 1956/57

 


 
 
 
 
07/02 - Criado o Distrito de Itaúna do Sul
 
 
 
Mesa Diretora 1959 - Presidente Ver. José João Budel (PR) - gestão: 1959 a 06/01/1960 
         
           O Presidente do Poder Legislativo de Nova Londrina, Ver. José João Budel, assumiu interinamente o cargo de Prefeito, de 22 de dezembro de 1956 a 16 de janeiro de 1957 - (26 dias de mandato.) Esse fato ocorreu por solicitação de licença a pedido do prefeito Sr. Avelino Antônio Colla, que precisou ausentar-se por mais de quinze dias do município.
 
Obs.: "A sessão de Instalação do Município de Nova Londrina/PR, aconteceu dia 07 de janeiro de 1956, no Edifício do Cine Glória - Era o Presidente da Câmara Municipal - Ver. José João Budel."
Principais Obras do Prefeito Avelino Colla:

- Construção do Grupo Escolar Arthur Bernardes;
- Instalação do Ginásio Estadual de Nova Londrina;
- Instalação da Escola Normal Regional Romeu Barbosa de Souza;
- Construiu 36 escolas na cidade de Nova Londrina e seus Distritos: Diamante do Norte, Itaúna
do sul e Marilena;
- Instalação da Usina Termelétrica 200 KWA de potência, etc.
 
 
 
 
 
 
2ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 06/01/1960 a 06/01/1964 - Candidatura Única
 
          2º Prefeito Eleito Sr. João Soares Fragoso (Candidatura Única), pelos partidos coligados: PSD - PTB - PR e UDN, com 1857 votos, para a gestão: 06/01/1960 a 06/01/1964 - - mandato de quatro anos. (Não tinha a figura do Vice-Prefeito).

Vereadores:

Dr. Olivier Grendene
Lauro Garcia do Amaral
Felinto de Souza Freire
Jose Marques de Macedo
João Miranda
Daniel Cardoso dos Santos
Joaquim Prudêncio do Carmo
Ceslau Zielonka
Geraldo Maffei
Ocuparam cargos de Presidentes do Poder Legislativo Municipal de Nova Londrina:

Vereador João Miranda dos Santos - gestão 1960

Vereador Geraldo Maffei - Gestão 1961
Vereador Ceslau Zielonka - Gestão 1962
Vereador José Marques de Macedo - gestão 1963

Principais obras de sua Administração:

- Construção de doze prédios escolares de madeira na zona rural;

- Construção da Praça Romeu Barbosa de Souza;

- Elaboração de projetos globais de galerias para combate à erosão e para a rede de energia Elétrica;

- Construção de fábrica de artefatos de cimento municipal;

- Instalação e funcionamento da agência de correios
- Construção de residências para o Promotor e Juiz de Direito, com recursos da comunidade;

- Aquisição de uma Moto-niveladora e de um trator de esteiras (vindo da Alemanha Ocidental)
 
 
ANO 1961
 
25/01 - Itaúna do Sul se torna Município

 
          Pela lei estadual n.º 4338, de 25-01-1961, desmembra do município de Nova Londrina o distrito de Itaúna do Sul, elevado à categoria de município.
 
ITAÚNA DO SUL
 
          Etimologia. Itaúna Origina-se do tupi ‘’itá’’... Pedra + ‘’úna’’... Escura, negra: pedra negra ou escura. (OB). Do - Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. Sul Vem do anglo-saxônico “suth”, através do francês “sud”, significando ponto cardeal que se opõe ao norte, designando ainda região situada ao sul. (ABHF).
 
          Origem Histórica - Alguns setores da sociedade paranaense afirmam que “o café fez o Paraná”, e na verdade grande parte dos atuais municípios, que desenham o mapa do Estado, surgiu em função da cultura cafeeira, dentre eles Itaúna do Sul. A Imobiliária Ferreira e Toledo Pizza Ltda., constituída na cidade paulista de Tupã, lançou os fundamentos da povoação itaunense.
          A fertilidade do solo e a subdivisão das terras em pequenos lotes fizeram com que se processasse rapidamente a formação do Patrimônio.
          Os primeiros moradores do povoado foram José Xavier Chagas, Pedro Martins Plaza, Júlio Ramos e Silva, Sebastião Soares de Lima, Tsuneji Takahashi, André Romão e inúmeras outras famílias que vieram somar ao sonho pioneiro da fundação de uma cidade. Pela Lei n.º 3.554, de 07 de fevereiro de 1958, foi criado o Distrito Administrativo jurisdicionado a Nova Londrina.
          A 25 de janeiro de 1961, pela Lei n.º 4.338, foi criado o município de Itaúna do Sul. Foi acrescentado o termo “do Sul” para diferenciá-lo de município homônimo.
 
ANO 1962
 
10/11 - Criado o Distrito de Cintr a Pimentel
 
1962 - Criado o Colégio Estadual Ary João Dresch
29/12/1962 – Nova Londrina foi elevada à condição de Comarca (Lei Estadual nº. 4.667)
 
            Nova Londrina foi elevada à condição de Comarca, pela lei nº. 4.667, de 29 de dezembro de 1962. Sua instalação aconteceu no dia 15 de março de 1964.
 
          Pela lei estadual n.º 4552, de 10-11-1962, é criado o distrito de Cintra Pimentel e anexado no município de Nova Londrina.
 
1962 Criado o Colégio
Ary João Dresch Ensino Médio
 
DIRETORA Atual - 2009: Elvira Maria Rodrigues Negrine Kühl  
DIRETOR AUXILIAR: Edes Leite Cavalcante
 
Ary João Dresch
 
               Situado na Praça da Matriz, 143 – Fone: (0xx44) 432-1178 – CEP 87970-000 e-mail: nldarydresch@seed.gov.br Nova Londrina – Paraná.
 
HISTÓRICO
 
             Criado no ano de 1962, com o Decreto n.º6.182/62 com o nome de “Escola Normal Colegial Romeu Barbosa de Souza”.
            Em 1966 sob o Decreto n.º3547/66, foi criado o “Colégio Comercial Estadual de Nova Londrina”, funcionando como extensão em vários municípios da região, tais como: Itaúna do Sul, Diamante do Norte e Terra Rica.
            Em 1971 passou a denominar-se “Colégio Estadual Ary João Dresch”. A história do colégio vai passando e as denominações e decretos vão se alternando.
            Finalmente em 1983, feita a junção de várias escolas de 2º grau junto com o 1º grau, passou a denominar-se “Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino de 1º e 2º grau”.
            Em 1990 com a municipalização ficou sendo uma escola de 2º grau, embora funcionando o 1º grau num sistema de parceria com a Prefeitura Municipal até o ano de 1994.
            A partir do ano de 1998, passou a denominar-se Colégio Estadual Ary João Dresch – Ensino Médio.
            O Nome Ary João Dresch é dado em homenagem à família Dresch, pioneiros de Nova Londrina. Ao longo de sua história o Colégio formou alunos nas habilitações de Magistério, Auxiliar Técnico em Contabilidade, Educação Geral e ainda o Curso Básico em Agropecuária.
            No ano letivo de 2005 o Colégio passou a ofertar o Curso 0489 - Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
            No ano letivo de 2006, o Colégio foi autorizado a funcionar com o curso 4000 – Ensino Fundamental., recebendo os alunos da 8º série ,originados da E.E. Novo Horizonte – EF., de Nova Londrina A Partir de 2006, o Colégio passou a Chamar-se COLÉGIO ESTADUAL ARY JOÃO DRESCH – EFMN, está situado no centro da cidade na Praça da Matriz n.º 143, tem uma área do terreno de 7.509 m2 e construída de 2263,03 m2 em alvenaria, com uma (01) quadra polivalente.
 
Diretores: 1962 a 2009
 
1962 – Eneuvair de Lourdes V. Gonçalves.
1963 – Eloísa Soares.
1964 – Maria Terezinha B. Canhetti.
1965 – Maria Terezinha B. Canhetti.
1966 – Mariza Célia Vita.
1967 – Merle Sulamita Peploeski Oliveira.
1967 a 1977 – Adélio Franzener.
1978 a 1987 – Romilda Neves Streit.
1988 a 1989 – Luiz Valdir Moreira.
1990 a 1999 – Herculano Volpato Araújo.
2000 – Jair São João.
2001 – Djaci Pereira Leal.
2002 a 2003 – Luiz Flávio Ravache.
2004 a 2005 – Djaci Pereira Leal.
2006 a 2008 – Solange Terezinha Garcia Ravache.
2009 a 2011 – Elvira Maria Negrine Külh.

Foto - Prof. Osmar Fernandes - 2009
 

DIRETORA Atual – gestão 2009 a 2011: Elvira Maria Rodrigues Negrine Kühl

DIRETOR AUXILIAR: Edes Leite Cavalcante

 

Conselho Escolar

  Presidente: Elvira Maria Negrine Rodrigues Kühl  3432-2774
  Equipe Pedagógica: Shirley Terezinha Roman Guedes
  Corpo Docente: Jarmes Venâncio Ramos      3432-2316
                            Heloise de Cássia Caíres
  Equipe Administrativa: Marilza Ruiz Cortez
                                         Eliane Maria Dias Kondo
  Agente de Apoio: Beatriz Maria Conte
                                Irene Xavier da Silva
  Corpo Discente:  Talita França Marinotti
                               Danieli Scotta
  Pais de Alunos: Elizabete Alves Feitosa
                            Gislaine Pontes de Barros
 Grêmio Estudantil: Fabrício Rafael de Souza Ferreira
                                 Natanaela Ferreira de Oliveira
 Comunidade: Suzete Aparecida Borin de Lima
                        Mauricio Francisco da Silva
 
Equipe  Administrativa

Secretária: Adriana Paula Neves da Silva

 Eliane Maria Dias Kondo
 Josilene de Souza Coutinho
 Marilza Ruiz Cortez
 Marlene Aparecida Machado
 Mariza Gonçalves da Silva

Bibliotecária: Vera Marta Cardoso Bôer
 
Equipe de Serviços Gerais

    Alice Soares dos Santos 
    Beatriz Maria Conte
    Carlos Adão de Oliveir
    Elizabete Alves Feitosa
    Erotildes Alves de Oliveira
    Irene Xavier da Silva
    Jorge Lizzi
    Lídia Mieldik da Silva
 
            O conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político Pedagógico do Colégio, e no regimento escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo e.
            Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e propõe ações educativas eficazes que possam vir a sanar necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino aprendizagem.

            Quem faz parte: 

           Diretora Elvira Maria Rodrigues Negrine Kühl
           Diretor auxiliar: Edes Leite Cavalcante,  

           Pedagogos: -  Shirlei Terezinha Roman Guedes, Márcia Henares Tranin,  

           Professores: Célia Soares, Cilene Maldaner Ayres Cavalcante, Cristiane Maria Rocznieski, Djaci Pereira Leal, Ediloson Sebastião Zanini< Edineia Fontana, Elizabete Vanzelli Mantuani, Elizabeth Mazotti, Ellyn Vera de Souza Saraiva, Edes Leite Cavalcante, Enis Moreno Gasques, Everaldo Menegueti, Fernanda Peres Ramos, Francisco Pereira da Silva, Giuliano Alberto Luiz Passoni, Gleyde Pereira Freire, Heloise de Cássia Caíres Werlamg, Iranildes de Assis, Jailson da Silva Prestes, Jarmes Venâncio Ramos, José Aparecido do Nascimento, Luciana Correia Leite, Lucinéia Dias Campos, Luiz Carlos Lavrate, Maria de Fátima Florentino, Maria Roseli Bender Ferreira Romanzine, Neuza Maria de Oliveira, Nilce Rodrigues Neves Rozinski, Oscar Marreta dos Santos, Priscila Tatiana Oliveira Tenório, Regina de Oliveira Guilherme, Roberto Mitisuru Tesunokawa, Salete Maldaner Pecini, Tereza dziendzik da Silva, Valdenir Ferreira Dornelles, Vânia Catarina dos Santos.

   Conselho Representante de Turmas

Matutino:                    Vespertino
A José Aparecido do Nascimento          5ª A Jarmes Venâncio Ramos
B Cilene Maldaner A. Cavalcanti           6ª A Tereza D. Silva
C Fernanda Peres                                     8ª A Elizabeth Vanzeli Mantuani
D Nilse Rodrigues Neves Rosinski         
                                                                  Formação de Docente
                                                                     1ª A Djaci Pereira Leal   
A Luciana Luchini                                    2ª A Maria de fátima Florentino
B Valdenir Dorneles/Marcos Boe             3ª A Marcia Tranin
C Everaldo menegueti                               4ª A Cláudinéia Aparecida Pilegi
A Terezinha Dorneles
B Giuliano  Alberto  Possoni

Noturno
E Edilson Sebastião Zanini
F Jailson Prestes
D Heloise de Cássia Caíres Werlang
E Edes Leite Cavalcanti
C Elizabete Nazzotti
D Elizabeth Vanzeli Mantuani
 
Grêmio Estudantil
            O que é – O Grêmio Estudantil é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.
            O grêmio é o órgão Maximo de representação dos estudantes da escola. Atuando nele, o educando defende seus direitos e interesses, e aprende ética e cidadania na pratica.
            Quem faz parte - O grêmio é a organização dos estudantes na escola. Ele é formado apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e esportivas.
              Grêmio Estudantil Professor Herculano Volpato de Araújo- gestão 2008 a 2011

            Diretoria constituída do Presidente: Luciana Aparecida Sanches; Vice Presidente: Hernandes Francisco da Silva; Secretário Geral: Patrícia Aparecida Laurentino; 1ª Secretária: Luana Martins; Tesoureiro Geral: Hugo Vitor Porfírio de Lima; 1º Tesoureiro: Gislaine Alves Rodrigues; Diretor Social: Maicon Américo; Diretor de Imprensa: Natália Gonçalves Lopes; Diretor de Esportes: Clayton Dias da Silva Sabóia; Diretor de Cultura: Gerson Gomes da Silva Junior; Diretor de Saúde e Meio Ambiente: Gleiciele Piva Franco; Colaboradores: Lucas Marcolino dos Santos, Brendon Luan Alves de Lima, Nayara Martins Oliveira, Michele Amaro Santos.
 
              Associação de Pais e Mestres e Funcionários – APMF
 
 
            O que é – Associação de Pais, Mestres e Funcionários, - pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e profissionais do Colégio, não tendo caráter político partidário religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado.
            Quem faz parte - A Associação de Pais, Mestres e Funcionários é um órgão formado por membros de toda a comunidade, com atividades sócio-educativas, culturais e desportivas.
            Atual Diretoria da APMF - Presidente: José Martins, Secretário: Adriana Paula Neves da Silva, Soleci Varal; Tesoureiro: Josefa Pereira Pequeno, Elizabeth de Jesus Pinto; Diretor Sócio Cultural – Esportivo: Cristiane Maria Rocznieski, Maria Roseli Bender Ferreira Romanzini; Conselho Deliberativo e Fiscal: Professores: Jair São João, Roberto Mitsuro Tsunokawa; Funcionários: Carlos Adão de Oliveira, Josilene Coutinho Ayres; Pais :João Batista de Souza, Jorge Eliseu  da Silva, Vanessa Lucia da Costa , Roseli Aparecida Pinotti Martins. 

Vista panorâmica do Colégio Est. Ary Jião Dresch
 
 
 
ANO 1963
 

31/07/1963 - Município de Nova Londrina é constituído de Três distritos;
 
29/11/1963 – o Distrito de Diamante do Norte teve seu território desmembrado de Nova Londrina
 
 
          Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de três distritos: Nova Londrina, Cintra Pimentel e Marilena.
 
DIAMANTE DO NORTE
 
          Etimologia. Diamante O termo “Diamante” vem do latim tardio “adamas”... o indomável, ou ainda “daemos”... o tentador, certamente por causa das paixões que a gema tem provocado nas pessoas, em todas as épocas, ao longos dos tempos. (ABHF), do - Contração da preposição “de” (posse), com o artigo masculino “o”. Norte Origina se do anglo-saxônico “north”, com referência ao ponto cardeal que se opõe ao sul, região ou regiões situadas ao norte. (ABHF/PJMS).
 
          Origem Histórica. Por volta de 1949, levado pelo impulso de transformar florestas em núcleos de civilização, chegaram à região do atual município de Diamante do Norte, os primeiros povoadores do lugar.
          Os primeiros moradores a se instalarem na localidade, conhecida por Fazenda Macuco, foram: Jon Nicipierenco, irmãos Baldini, Geraldo Aguiar, Joaquim Domingos Filho, Anercilio Dirno Martinelli, Reinaldo Massi e Alonso Carvalho Braga.
          A principal motivação dos pioneiros em irem para a região era a certeza do sucesso nas lavouras de café. As terras férteis se tornaram passaporte garantido para o fortalecimento econômico.
          A denominação foi dada pelos primeiros povoadores da Fazenda Macuco, em virtude de terem sido encontradas pedras brilhantes no leito do córrego próximo à cidade, as quais lembravam diamantes. O termo do Norte foi acrescentado para diferenciá-lo de município homônimo.
          Pela Lei Estadual n.º 3.715, do dia 20 de junho de 1958, o povoado foi elevado à categoria de Distrito Administrativo, e a nível de município através da Lei Estadual n.º 4.788, de 29 de novembro de 1963, com território desmembrado de Nova Londrina. A instalação oficial ocorreu no dia 14 de dezembro de 1964, sendo primeiro prefeito municipal o Sr. João de Souza.

ANO 1964
 

06/01 - Posse dos Vereadores e Prefeito Eleitos
 
15/03 -  Instalação da Comarca do Município
 
18/03- Eleito  pela Câmara de Vereadores o 1º Vice-Prefeito de Nova Londrina
dual nº. 4.667) 
 
Instalação da Comarca de Nova Londrina, aconteceu no dia 15 de março de 1964
 
3ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 06/01/1964 a 31/01/1969

          3º Prefeito Eleito pelo Partido Democrata Cristão - PDC, com 2.604 votos, para a gestão: 06/01/1964 a 31/01/1969 - Prefeito Dr. Olivier Grendene - mandato de 5 anos e 25 dias (Não tinha a figura do Vice-Prefeito).
          Nova Londrina foi elevada à condição de Comarca, pela lei nº. 4.667, de 29 de dezembro de 1962. Sua instalação aconteceu no dia 15 de março de 1964
Vereadores:
 
Ary João Dresch
Otavio de Paoli
Ernesto Mazzotti
João de Souza
Avelino Antonio Colla
Waldemar Lebedenko
Dr. Sauer Salum
Darcy Molin
Mário Pilegi

Suplentes que assumiram:

Dr. Pedro Paulo de Mello
Daniel Cardoso dos Santos
Ocuparam Cargos de Presidentes nessa legislatura:
 
Vereador Ary João Dresch - gestão 1964/1965
Vereador Ary João Dresch - gestão 1966
Vereador Dr. Sauer Salum - gestão 1967
Vereador Dr. Sauer Salum - gestão 1968



Principais obras de sua administração:

 - Urbanização e combate à erosão urbana;
 - Pavimentação de 31 mil metros quadrados de ruas, com asfalto, arborização de praças e vias públicas;
 - Construção das praças: Praça e Parque Infantil Vicente Moreira e Praça Ary João Dresch;
 - Construção de vários prédios públicos:
   1 - Grupo Escolar Isolde Andreatta,
   2 - Escola Marco De Santi,
   3 - Paço Municipal,
   4 - Estação rodoviária,
   5 - Prédio da Telepar;

- Construção de ponte sobre o Rio Tigre;
- Estrada ligando Nova Londrina a Loanda;
- Instalação de Turbina para geração de Energia elétrica e a construção de três reservatórios de água (AGUANOVA);
- Instalações de serviços e órgãos tais como: Colégio Comercial, Agência do Banco do Brasil, Escritório do IBGE e a
Instalação da Comarca de Nova Londrina - sendo este o marco de seu governo.

 

Organização Judiciária de Nova Londrina, Estado do Paraná, Brasil 

          Inicialmente sendo Distrito Judiciário pertencente a Paranavaí, Nova Londrina teve esta posição transposta para a Comarca de Loanda, recentemente criada. Aquele fato aconteceu em 08 de maio de 1956.

          Posteriormente, Nova Londrina foi elevada à condição de Comarca, pela lei nº. 4.667, de 29 de dezembro de 1962. Sua instalação aconteceu no dia 15 de março de 1964, com a presença do Dr. Edmundo Mercer Junior, Corregedor Geral da Justiça do Estado, além de autoridades locais e da região.

         A instalação da Comarca de Nova Londrina dependeu do esforço de todos os nova-londrinenses, pois era exigência do Tribunal de Justiça a construção das residências do Juiz e do Promotor de Justiça, bem como a construção do próprio prédio do Fórum.

         Assim sendo, coube ao Prefeito da época, o Sr. João Soares Fragoso realizar tais, solicitações. Como a Prefeitura não tinha recursos financeiros para tanto, o Prefeito com o apoio de líderes e de toda a comunidade, encabeçou a campanha visando obter recursos para aquela finalidade, que foi conseguiu.

        Posteriormente, foi construído um novo e moderno Prédio para o Fórum, inaugurado em 20 de janeiro de 1977, era prefeito o Sr. Sady Paviani.

            Em 18 de março de 1964, Reuniram-se os Excelentíssimos Senhores Edis, em Sessão Extraordinária, às 20 horas, no Edifício da Câmara de Vereadores de Nova Londrina, finalidade única: Eleição do 1º Vice-Prefeito de Nova Londrina, sob a Presidência do  do Ver. Ary João Dresch

            A eleição do 1º Vice-Prefeito de Nova Londrina, ocorreu de acordo com a Emenda Constitucional 6/64 da Assembléia Legislativa do Estado do Paraná. 

          Como na primeira votação para escolha do Vice-Prefeito, nem um candidato alcançou a Maioria Absoluta dos votos (que seriam 5), exigida por lei, houve uma  segunda votação trinta minutos após, e o resultado foi o seguinte: O Vereador Darcy Molim obteve 6 votos e o Vereador Avelino A. Cola obteve 3 votos. O Vereador Darcy Molim foi declarado vencedor e se  tornou o 1º Vice-Prefeito da história de Nova Londrina (Numa escolha diferente da democracia brasileira, fôra eleito pelo parlamento (Câmara Municipal).

 
ANO 1967
19 /10/1967 – Distrito de Marilena é desmembrado do Município de Nova Londrina e elevado a categoria de Município
 
 
          Pela lei estadual n.º 5678, de 19-10-1967, desmembra do município de Nova Londrina o distrito de Marilena. Elevado à categoria de município.
 
MARILENA
 
         Etimologia. Marilena Termo híbrida, formada pelos nomes “Maria” e “Helena”. O termo “Maria” é nome pessoal feminino, havendo duas possibilidades para sua origem, sendo que ambas vem do hebraico: 1).
Miriam”, formado por “mar”... Gota, e “yâm”... (Mar: gota de mar. 2) “Myrian”... Designa vidência, e resultou “Maria” em latim e grego. O termo - “Helena” é nome pessoal feminino e origina-se do grego “Heléne”, pelolatim “Helena” com “e” penúltimo breve, interpretado como “resplandecente, brilhante, reluzente”. (AN).
 
          Origem Histórica. Contribuíram decisivamente para o desbravamento da localidade as seguintes pessoas: Henrique Palma que chegou em 1939, Armindo C. Mazzotty, Manoel B. Vieira, Atílio Sangion, Antônio Scandelari, Antônio Adão, João Umbertino, Gentil Scottá, João Gomes, Pedro Jordão e tantos outros.
          A colonização da região iniciou-se em 1948, pelas empresas Paranapanema, dirigida por Índio.
Brasileiro Borba e Colonizadora Marilena, dirigida por José Volpato e Abelardo Alcântara. Neste período
Pioneiro a localidade era conhecida por “Feijão Crú”.
          Pela Lei N.º13, de 05 de agosto de 1953, foi criado o Distrito Administrativo, com território pertencente ao município de Paranavaí e denominando-se Marilena. O nome dado à localidade foi em homenagem a
Maria Helena Volpato, esposa do Sr. José Volpato, diretor da Empresa Colonizadora Marilena.
          Em 19 de outubro de 1967, pela Lei n.º 5.678, foi criado o município de Marilena, com território desmembrado de Nova Londrina. A instalação deu-se a 18 de janeiro de 1969.
 
 
ANO 1968

15/11/1968 – Eleições Municipais para Prefeito e Vereadores
 
 
ANO 1969
 
31/01 - Posse dos Vereadores e Prefeito Eleitos
 
27/4/  Assume o cargo de Prefeito, o Vice, Oscar Tomazoni 
 
16/08 - Assume o cargo de Prefeito Interventor - Dr. Sauer Sal

 

4ª LEGISLATURA – 1969 a 1973

Halim Maaraoui

4º prefeito eleito

Aliança Renovadora Nacional (Arena 2)

1.965 votos (mandato – 31/01/1969 a 29/04/1969) - CASSADO

         

Vice-Prefeito Oscar Tomazoni.         .

 
Vereadores:

Pela Arena

Moacir Gonçalves Ponce, eleito com 401 votos.
Manoel Bono Rodrigues, eleito com 290 votos.
Ary João Dresch, eleito com 240 votos.
Teiki Tina, eleito com 220 votos.
Sady Paviani, eleito com 181 votos.
Dr. Alonso Canhetti Postigo, eleito com 167 votos.
Licério Moreira da Silva, eleito com 167 votos.
Arthur Ribeiro da Silva, 159 votos.

Pelo MDB

Avelino Antonio Colla (MDB), eleito com 144 votos.

Suplentes que assumiram:

Américo Martins Antonio – Arena, com 136 votos.
Daniel Cardoso dos Santos – Arena, com 113 votos.
Raimundo de Oliveira – Arena, com 100 votos.

          Ocuparam Cargos de Presidentes da Câmara Municipal de Vereadores durante a gestão da 4ª Legislatura: 31/01/1969 a 31/01/1973:

Presidente Ver. Moacir Gonçalves Ponce - gestão 1969

Presidente Ver. Sady Paviani - gestão 1970
Presidente Ver. Daniel Cardoso dos Santos - gestão 1971
Presidente Ver. Dr. Alonso Canhetti Postigo – 1972

A história da cassação:

          Segundo coincidentes relatos de alguns moradores da época das Eleições Municipais, realizadas em 15/11/1968, do Município e Comarca de Nova Londrina/PR, o Candidato a prefeito, Sr. Halim Maaraoui, elegeu-se pela Arena nº. 2, com 1965 votos, com o slogan de campanha: “Um tostão contra um milhão”. Tomou posse e permaneceu no cargo no período de: 31/01/1969 a 27/04/1969. Teve seu mandato cassado pelo Regime Militar, pelo seguinte fato:

          “Os adversários inconformados e decepcionados com o resultado desfavorável da Eleição para Prefeito, teriam arquitetados uma manobra para cassá-lo.”

          De acordo com os relatos, o que se cogitou pelos seus opositores e levado ao conhecimento da Ditadura Militar, foi o seguinte:

          Que, Halim, no “calor” da emoção da vitória, havia desfilado com uma bandeira, supostamente a do Líbano, em passeata comemorativa e a exposição da mesma em seu gabinete, na Prefeitura Municipal.

Relato do Vice-prefeito – Senhor Oscar Tomazoni:

            Que constaram no processo de Cassação os seguintes fatos:

1 – O fato da bandeira;

2 – Que, Halim havia criticado o método de ensino do Governo Federal (Ministério da Educação);

3 – Promessas de retirar terras dos proprietários e dá-las para os empregados (empreiteiros);

4 – Incitar a população a não pagar mais impostos Municipal, Estadual e Federal.

“OSCAR TOMAZONI ACRESCENTA QUE, SÓ O FATO DA BANDEIRA JÁ CONFIGURAVA EM SUBVERSÃO, ENTRETANTO, OUTRAS INVERDADES ACIMA MENSIONADAS FORAM DENUNCIADAS PARA GARANTIR O PROCESSO DE CASSAÇÃO.”

        Suspensão de direitos políticos e Cassação de mandato

         HALIM MAARAOUI - PREFEITO - NOVA LONDRINA/PR, Sanção: Suspensão de direitos políticos e Cassação de mandato. D.O.U: 30-04-1969, p. 3662.

            CÂMARA DOS DEPUTADOS

        ATOS INSTITUCIONAIS – Sanções Políticas

Compilado por

Paulo Affonso Martins de

Oliveira

            Aposentadoria; Banimento; Cassação de Aposentadoria; Cassação de disponibilidade; Cassação de mandato; Confisco de bens Demissão; Destituição de função; Dispensa de Função; Disponibilidade; Exclusão; Exoneração; Reforma; Rescisão de contrato; Suspensão de direitos políticos; Transferência para a Reserva.

 

Centro de Documentação e Informação

Coordenação de Publicações

Brasília – 2000

            Atos institucionais: sanções políticas / compilado por Paulo Affonso Martins de Oliveira. — Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2000. 381 p. — (Documentos de história política; 4)

A P R E S E N T A Ç Ã O


            Com a publicação dos Atos Institucionais: sanções políticas, a Câmara dos Deputados leva ao conhecimento público um trabalho de pesquisa, organização e edição que reúne os nomes de mais de 4.800 pessoas atingidas pelo golpe de 1964 e pelos governos do período militar, com a cassação do mandato, suspensão dos direitos, aposentadoria, reforma e banimento.

            Trata-se de uma lista dolorosa, cuidadosa e pacientemente organizada pelo então Secretário-Geral da Câmara dos Deputados, Paulo Afonso Martins de Oliveira, que recortava os atos punitivos, um por um, à medida que eram publicados no Diário Oficial da União. Foram centenas, se não milhares, de decretos e medidas editados pelos chefes militares no período de 1964 a 1978, quando o regime implantado e mantido pela força era senhor da vida e do destino dos cidadãos. Cada ato era metodicamente recortado e copiado.  Uma cópia ficava com Paulo Afonso e a outra era encaminhada à Biblioteca da Câmara, para ser arquivada. 

            Ao final de alguns anos, dessa rotina resultou uma relação imensa de nomes. Mais do que nomes, personagens. Alguns políticos nacionalmente conhecidos, professores, intelectuais, gente do melhor gabarito, representantes de partidos e expressivos grupos sociais. Outros cidadãos humildes, desconhecidos. Muitos, integrantes da própria Câmara dos Deputados, excluídos da vida pública e do convívio diário dos funcionários. Temos em mãos, portanto, um verdadeiro glossário da inquisição político-ideológica patrocinada pelo regime.

            Todas as pessoas, ao entrarem na lista negra do regime, eram identificadas pela sua atividade profissional ou pela função pública exercida. A primeira leva de punições foi publicada no Diário Oficial de 10 de abril de 1964, anexada ao Ato Institucional que depois seria conhecido como AI-1. Cassou, demitiu e suspendeu os direitos políticos de Abelardo Jurema, ex-ministro da Justiça, do professor Darcy Ribeiro, fundador da Universidade de Brasília, entre outros. Era a primeira ação do novo regime contra os mais importantes auxiliares e colaboradores do Presidente João Goulart, deposto alguns dias antes.

            Começou, naquele (10 de abril) de triste memória, um processo de “depuração”, se assim o podemos chamar, que depois se estenderia a outros líderes, governadores, deputados, senadores, funcionários públicos, professores, e que acabaria atingindo, inclusive, os partidários do golpe, num processo autofágico, próprio dos regimes ilegítimos e sem representatividade popular.     

            Razões de segurança nacional justificavam, então, as punições. Hoje, analisando esse passado recente, constatamos que as cassações políticas promovidas pelo regime militar não trouxeram benefícios ao País. O que houve foi a “eliminação” de lideranças políticas tradicionais e ação preventiva e nefasta contra os líderes emergentes.

            O Brasil perdeu. Calou-se o Congresso. A Justiça foi acuada e reduzida. Os partidos foram dizimados, as universidades desfalcadas de importantes quadros. Ninguém, nem mesmo os governantes de então, ganhou com o banimento da vida pública de lideranças que despontavam na vida nacional.

            Folheando a publicação, nos vêm recordações, lembranças. Na página 214, o nome do então senador Juscelino Kubitschek de Oliveira, cassado e com os direitos políticos suspensos. Na página 115, por exemplo, a aposentadoria do professor Fernando Henrique Cardoso da Universidade de São Paulo e o banimento do jornalista Fernando Nagle Gabeira. O primeiro atual Presidente da República, e o segundo, hoje deputado, souberam superar as punições, amargaram exílio e retornaram para continuar sua importante contribuição ao futuro do Brasil. Muitos, porém, não conseguiram dar a volta por cima. Ou, como JK, não viveram tempos suficientes para retomar a atividade política. Por trás de cada nome, nessas páginas, há uma história de violência, mortes, revolta, famílias desfeitas, vocações interrompidas, talentos desperdiçados. Anos de atraso, décadas perdidas. 

            Atos Institucionais: sanções políticas é um documento de pesquisa, ponto de partida para estudos e incursões nos anais da Câmara, onde estão gravados atos de bravura e iniciativas pessoais de muitos deputados que tiveram a coragem de denunciar, de combater o estado de coisas que se implantara no País.

            Sem poderes para mudar, para influir nos rumos, para decidir, o Congresso Nacional se resumia à tribuna. Era a voz do povo, contra as injustiças, as perseguições, os excessos de grupos militares que tudo podia, que desconheciam limites éticos, morais, humanos.

            Muitos foram atingidos apenas por discursos que fizeram, pela veemência na tribuna. Doutel de Andrade, por exemplo, teve seu mandato de deputado cassado por ter lido na Câmara uma carta que recebera do Ex-presidente João Goulart, seu compadre, em que ele fazia um balanço do seu curto período de governo, ao completar um ano de sua deposição. A imprensa, sob censura na época, não chegou a publicar a carta. Lida da tribuna, ela justificou a cassação. Está lá, nos arquivos da Câmara, para consulta dos que estudam esse período.

            A publicação é, assim, uma exaltação à tribuna parlamentar. O quadrilátero da tribuna, o mais democrático espaço da vida nacional, onde a palavra é livre, onde o que vale e o que importa é a representação. Francisco Julião, líder das ligas camponesas, foi cassado por um pronunciamento sobre a situação do campo nos primeiros anos do regime militar.  Discurso que não saiu na imprensa, registrado apenas na Voz do Brasil, o noticiário de rádio, parte do Congresso Nacional, onde nem as censuras, nem a autocensura jamais prosperam. Mesmo nos momentos de maior fechamento do regime de arbítrio, os Presidentes da Câmara nunca censuraram e nem permitiram censura à Voz do Brasil. Eram escoimados dos discursos, pela Mesa Diretora, os excessos verbais, os palavrões, mas nunca as críticas, elogios ou denúncias dirigidas aos governos e aos poderosos do dia. 

            A relação de nomes é uma prova material dos excessos políticos do regime de 1964. Ela não trata daqueles que foram presos, torturados, dos que foram mortos ou desapareceram sem deixar vestígios. Destes crimes, outros textos e outras
publicações já cuidaram. A edição faz chegar ao grande público às provas legais, a confissão pública e institucional da violência. Um testemunho da intolerância, que fica como referencial para a presente e futuras gerações de brasileiros.

                                                                                                                                             Michel Temer

Presidente da Câmara dos Deputados

          (Dentre os citados na Lista dos mais de 4.800 nomes de pessoas do bem, hoje reconhecidamente como os heróis do Brasil -  injustiçados e perseguidos pela Ditadura Militar, AI-5 -  consta o nome de Halim Maaraoui, Prefeito de Nova Londrina/PR Sanção: Suspensão de direitos políticos e cassação de mandato. D.O.U.: 30-04-1969, p. 3662).

 

            O Ato Institucional Número Um, ou AI-1

 

            O Ato Institucional Número Um, ou AI-1, ou somente Ato Institucional, seu nome original sem numeração por supor-se que se trataria do único, foi baixado em 9 de abril de 1964, pela junta militar composta pelos militares: general do exército Artur da Costa e Silva, tenente-brigadeiro Francisco de Assis Correia de Melo e vice-almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald, que subscreveram o ato.

 

            Redigido pelo ministro da justiça Luís Antônio da Gama e Silva em 13 de dezembro de 1968, o ato veio em represália à decisão da Câmara dos Deputados, que se negara a conceder licença para que o deputado Márcio Moreira Alves fosse processado por um discurso onde questionava até quando o Exército abrigaria torturadores ("Quando não será o Exército um valhacouto de torturadores?"[2]) e pedindo ao povo brasileiro que boicotasse as festividades do dia 7 de setembro.

 O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5,

            Mas o decreto também vinha na esteira de ações e declarações pelas quais a classe política fortaleceu a chamada linha dura do regime militar. O Ato Institucional Número Cinco, ou AI-5, foi o instrumento que deu ao regime poderes absolutos e cuja primeira conseqüência foi o fechamento do Congresso Nacional por quase um ano.

            Pelo artigo 2º do AI-5, o Presidente da República podia decretar o recesso do Congresso Nacional, das Assembléias Legislativas e das Câmaras de Vereadores, que só voltariam a funcionar quando o Presidente os convocasse. Durante o recesso, o Poder Executivo federal , estadual ou municipal, cumpriria as funções do Legislativo correspondente. Ademais, o Poder Judiciário também se subordinava ao Executivo, pois os atos praticados de acordo com o AI-5 e seus Atos Complementares excluiam-se de qualquer apreciação judicial (artigo 11).

            O Presidente da República podia decretar a intervenção nos Estados e Municípios, "sem as limitações previstas na Constituição" (art. 3º).

            Conforme o artigo 4°, o Presidente da República, ouvido o Conselho de Segurança Nacional, e "sem as limitações previstas na Constituição", podia suspender os direitos políticos de quaisquer cidadãos por 10 anos e cassar mandatos eletivos federais, estaduais e municipais.[3] Pelo artigo 5°, a suspensão dos direitos políticos, significava:

I - cessação de privilégio de foro por prerrogativa de função; K

II - suspensão do direito de votar e ser votado nas eleições sindicais;

III - proibição de atividades ou manifestação sobre assunto de natureza política;

IV - aplicação, pelo Ministério da Justiça, independentemente de apreciação pelo Poder Judiciário, das seguintes medidas:

a) liberdade vigiada;

b) proibição de freqüentar determinados lugares;

c) domicílio determinado.

            Ademais "outras restrições ou proibições ao exercício de quaisquer outros direitos públicos ou privados" poderiam ser estabelecidas à discrição do Executivo.

            O Presidente da República podia também, conforme o artigo 8º, decretar o confisco de bens em decorrência de enriquecimento ilícito no exercício de cargo ou função pública, após a devida investigação - com cláusula de restituição se provada a legitimidade da aquisição dos bens.[4]

            O artigo 10 suspendia a garantia de habeas corpus, nos casos de crimes políticos, contra a segurança nacional, a ordem econômica e social e a economia popular.

            Durante a vigência do AI-5, também recrudesceu a censura. A censura prévia se estendia à imprensa, à música, ao teatro e ao cinema.

 

            GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº. 2.233, DE 13 DE DEZEMBRO DE 2002

           

            O MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA, no uso de suas atribuições legais, com fulcro no artigo 10 da Lei Nº. 10.599, de13 de novembro de 2002, publicada no Diário Oficial de 14 de novembro de 2002 e considerando o resultado do julgamento
proferido pela Primeira Câmara da Comissão de Anistia, na sessão realizada no dia 22 de novembro de 2002, no Requerimento de Anistia n.º. 2002.01.10599, resolve: Declarar HALIM MAARAOUI ANISTIADO POLÍTICO, concedendo-lhe reparação econômica, de caráter indenizatório, em prestação única, no valor correspondente a 330 (trezentos e trinta) salários mínimos, equivalente nesta data, R$ - 66.000,00 (Sessenta e Seis Mil Reais), nos termos do artigo 1º. - inciso I e II, da Medida Provisória nº. 66, de 28 de agosto de 2002.

 

            PAULO DE TARSO RAMOS RIBEIRO


            Fonte: DOU - DIÁRIO OFICIAL DA UNIÃO - Seção 1 16/12/2002 pagina 92

            (Este não substitui o publicado no D.O.U)

 
 
 

 Prefeito - Sr. Oscar Tomazoni, gestão - 03/05/1969 a 04/08/1969 - conforme ata de posse e transmissão de cargo

 

          4ª Legislatura - Vice-Prefeito Oscar Tomazoni - Assumiu mandato em caráter provisório - Motivo: Cassação do Prefeito Halim Maaraoui.
 
Era o presidente da Câmara Municipal de Vereadores:
Ver. Moacyr Gonçalves Ponce - gestão 1969
 
4ª Legislatura  - Interventor Federal - Prefeito Dr. Sauer Salum - mandato 04/08/1969 a 31/01/1971

    

      
Assumiu o Cargo de Prefeito Dr. Sauer Salum, Gestão 04/08/1969 a 31/01/1971 - conforme ata de posse e transmissão de cargo.

Ocuparam a presidência do Poder Legislativo Municipal nessa gestão:

Vereador Moacyr Gonçalves Ponce - gestão 1969
Vereador Sady Paviani - gestão 1970
 
Obras de destaque de sua administração:

- Construção das escolas Ary João Dresch, Rodolfo Ravache e algumas na zona rural;

- Implantou 3 mil metros de galerias para combate à erosão;

- Melhorou o serviço de água, reperfurando os dois poços existentes;

- Construiu a ponte na estrada Nova Londrina/Paranavaí em convênio com o DER;

- Adquiriu para o Município a área onde hoje é o pátio de máquinas e fez toda a terraplanagem do local.
 
ANO 1970
 
 15/11/1970 - Eleição somente para Prefeito e Vice-Prefeito
 
ANOS 1971 a 1973
 
31/01 - Posse do Prefeito e Vice-Prefeito eleitos

4ª Legislatura - Prefeito e Vice-Prefeito Eleitos para gestão de 31/01/1971 a 31/01/1973

Miguel de Oliveira Caires - 5º prefeito eleito de Nova Londrina-PR -

          
5º Prefeito Eleito pela Aliança Renovadora Nacional - Arena 02, - com 1.662 votos, para terminar a 4ª Legislatura, gestão: 31/01/1971 a 31/01/1973 -  
Prefeito - Sr. Miguel de Oliveira Caires, Vice-Prefeito - Sr. José de Oliveira Caires (irmãos) - Mandato - 2 anos

Ocuparam a presidência da Câmara Municipal durante essa gestão:
Vereador Daniel Cardoso dos Santos - gestão 1971
Vereador Dr. Alonso Canhetti Postigo - gestão 1972

Principais Obras de sua Administração:

- Construiu o Grupo Escolar Bento Mossurunga, no Distrito de Cintra Pimentel;

- Construiu a Biblioteca Pública Municipal Alípio Ayres de Carvalho;

- Assinou convênio com a Copel, etc.
 
5ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DA CIDADE DE  NOVA LONDRINA/PR - 31/01/1973 a 31/01/1977 - Candidatura Única - Prefeito Sady Paviani
       

   
6º Prefeito Eleito pelo Partido - Aliança Renovadora Nacional - Arena, com 2.175 votos, para a gestão: 31/01/1973 a 31/01/1977 - Prefeito - Sr. Sady Paviani, Vice-Prefeito - Sr. Edmir James Kuhl

- mandato de 4 anos

5ª Legislatura: 31/01/1973 a 31/01/1977

Presidentes:

Ver. Prof. José Euclides Gimenez - gestão 1973/1974
Ver. João Celestino Pires - gestão 1975/1976
Vereadores:

Antônio Romão da Silva;
Geraldo Sellegrini;
João Celestino Pires;
João Fernandes de Almeida;
José Barbosa;
José Euclydes Gimenez;
Manoel Bono Belascuzas
Pedro Alci Simão;
Darcy Bertasi.

Nesta Legislatura, ocuparam cargos: José Euclydes Gimenez e João Celestino Pires (Presidência); João Celestino Pires e Pedro Alci Simão (Vice-Presidência); Manoel Bono Belascuzas e Darcy Bertasi (1.ª Secretaria) e José Barbosa e João Fernandes de Almeida (2.ª Secretaria). Era prefeito: Sr. Sady Paviani.

Principais Obras de seu mandato
 
- Instalação do SAMDE (Serviço Autônomo Municipal de Desenvolvimento de Nova Londrina, através do qual desenvolveu muitas obras de combate à erosão e pavimentação asfáltica em 60 mil metros quadrados de ruas;

- Construção do Pátio Municipal;

- Ampliação e reativação da fábrica de artefatos de cimento;

- Transferência de serviços para a SANEPAR;

- Extensão das redes de energia elétrica e água potável;

- Ampliação dos serviços da Telepar;

Construção da Praça da Matriz;

- Aquisição e instalação da Torre Repetidora de TV;

- Construção do prédio para a Delegacia e Cadeia Pública;

- Ampliação e construção de Muro do Estádio Municipal João Venâncio da rocha;

- Construção do Prédio do Fórum.

 

6ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/02/1977 a 31/01/1983
      

    7º Prefeito Eleito pelo Partido - Aliança Renovadora Nacional - Arena 1, com 1.811 votos, para a gestão: 31/01/1977 a 31/01/1983 -
Prefeito - Dr. João de Alencar Barbosa, Vice-Prefeito - Sr. Arnaldo Augusto

- mandato de 6 anos

Presidentes do Legislativo nessa gestão:

Ver. Prof. Manoel Bono Belascuzas - gestão 1977/1978
Ver. Arlindo Adelino Troian - gestões 1979/1980 e 1981/1982
Vereadores:
Osni Garcia;
Arlindo Adelino Troian;
Manoel Bono Belascuzas;
Francisco Carlos Antônio;
Gessé da Silva;
Ivanira de Lima Vale Bianchi;
João Celestino Pires
Armando Chiamulera;
Luiz Ravache.

Ver. João Fernandes de Almeida (1.º Suplente – Arena).

Ver. João Fernandes de Almeida, foi eleito 1º Suplente de Vereador (Arena), assumiu definitivamente o mandato de 1980 a 1983, por motivo de renúncia do Vereador Gessé da Silva.

Principais Obras de Sua administração:

- Implantação do Telefone Público no Distrito de Cintra Pimentel;

- Abertura da estrada Nova Londrina/Rosana-SP;

- Construção de 7 mil metros de galerias para águas pluviais;

- Construção da Praça dos Pioneiros;
 
- Construções de estacionamentos centrais na Avenida Londrina;

- Implantação de mais de 96 mil metros quadrados de pavimentação asfáltica e obras complementares como meio fio e sarjetas;

- Construção da quadra de esportes na Escola Normal;

- Construção de arquibancadas, alambrados, e cabine de rádio no Estádio Municipal;

- Construção do Ginásio de Esportes;

- Instalação da Caixa Econômica Federal;

- Instalação da Ciretran;

- Construção do prédio da Agência de Rendas;

- Construção do prédio da Câmara Municipal de Vereadores;

- Implantação do Conjunto Habitacional João Paulo II (180 cas


O vendaval que assolou Nova Londrina em abril de 1981
         
Vendaval que se abateu em Nova Londrina em 27 de abril de 1981, durando pouco mais de um minuto, tempo suficiente para fazer um grande estrago na cidade, uma catástrofe. Felizmente houve somente danos materiais. Qual fênix a cidade se reergueu graças ao seu povo aguerrido, religioso... A ajuda de milhares de brasileiros e o apoio inconteste dos governos Municipal, Estadual e Federal, foram de grande valia para pôr novamente a cidade de pé.
 
7ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/02/1983 a 01/01/1989

         
          8º Prefeito Eleito, pelo Partido PDS, com 2.955 votos, para a gestão: 01/02/1983 a 01/01/1989 -
Prefeito - Sr. Arlindo Adelino Troian, Vice-Prefeito - Sr. João Soares Fragoso -

Mandato de 6 anos
 
Legislatura: 01/02/1983 a 01/01/1989

Presidentes do Poder Legislativo Municipal:

Ver. João Celestino Pires - biênio 1983/1984
Ver. Arnaldo Augusto - biênio 1985/1986
Ver. Idreno Gregório - biênio 1987/1988
 
Vereadores:

Arnaldo Augusto,
Idreno Gregório,
João Celestino Pires,
João Fernandes de Almeida,
Manoel Bono Belascuzas,
Valdelírio Siqueira Pimentel (Lilo), (PDS);
Armando Chiamulera,
Carlos Alberto Bender,
Luiz Flávio Ravache, (PMDB).

          Ocuparam cargos: João Celestino Pires e Arnaldo Augusto (Presidência); Manoel Bono Belascuzas e Idreno Gregório (vice-presidência); Idreno Gregório e Luiz Flávio Ravache (1.ª Secretaria); Carlos Alberto Bender e Manoel Bono Belascuzas (2.ª Secretaria).

Diretor da Secretaria da Câmara - Sr. Araki Morimatsu

Secretário Administrativos e Assesorias:

Secretaria Administrativa - Sr. Tarcísio Hilman;
Secretaria de Fazenda - Sr. João Soares Fragoso;
Secretaria de Obras, Viação e Serviços Urbanos - Sr. Nelson Batistello;
Departamento de Educação, Cultura e Esportes - Professoras: Shirlei Terezinha Roman Guedes; Ana Spinardi e Maria Rosa Pires.
Departamento de Saúde e Bem-Estar Soacial - Shirlei Terezinha Roman Guedes;
Assessoria Jurídica - Dr. José Lopes Pires;
Assessoria Contábil - Silvana do Carmo Lima

Em 1986 Nova Londrina tinha 13.585 habitantes, sendo 10.994 na área urbana.
Eleitores no Município 7.778;

Área do Município 275.348 Km2
Área urbana 3,73 Km2

1.995 Edificações Urbanas: incluindo Comércio, Indústria e residências;

Extensão das Estradas Municipais - 150 km;

Principais obras de sua administração:

- Construção do prédio para sede do 2º Pelotão da 2ª Cia. Policial Militar do 8º Batalhão ;
- Prédio da Ciretran;
- 45 mil metros quadrados de pavimentação asfáltica;
- Instalação do Consultório Odontológico Municipal;
- Implantação da Escola da APAE;
- Usina para produção de leite e farinha de soja (Vaca Mecânica);
- Instalação do Parque de Leilões - entregue a Sornova (Sociedade Rural de Nova Londrina);
- Construção de Vestiários e Sanitários no Estádio Municipal João Venâncio da Rocha;
- Construção do Muro do Cemitério Municipal - frente e um dos lados;
- Instalação da repetidora da TV Bandeirante;
- Manutenção dos Serviços de Corpo de Bombeiros;
- Manutenção de convênios do Serviço Militar, INCRA, Acarpa, Expedição de Carteiras Profissionais;
- Instalação da patrulha mecanizada.



8ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR 01/01/1989 a 31/12/1992 - Candidatura Única para Prefeito

          9º Prefeito Eleito, pelo Partido PMDB, com 3.990 votos, para a gestão: 01/01/1989 a 31/12/1992 - Prefeito - Sr. Idreno Gregório, Vice-Prefeito- Sr.  Carlos Alberto Bender -
mandato de 4 ANOS
 
  O Prefeito Eleito - Sr. Idreno Gregório, recebeu seu diploma das mãos do Juóz Eleitoral - Bel. Walter Parzewski

Exerceram a presidência da Câmara nesse mandato:

Ver.Ivan Gouveia - 1989/1990
Ver. João Fernandes de Almeida - 1991/1992
Vereadores:

Ivan Gouveia - PFL;

Ademir Luiz Rosinski - PMDB - (suplente que assumiu)

Wilson de Abreu - PMDB;

João de Oliveira - PTB;

Arnaldo Augusto - PFL;

Euclides Kerntopf - PMDB;

João Fernandes de Almeida - PFL;

Manoel Bono Belascuzas - PFL;

Valdelírio Siqueira Pimentel - PFL

          (Vereador: Nelson Batistelli (Baco), foi mais votado candidato a vereador nessa eleição com 567 votos pelo partido PTB - renunciou ao mandato; Assumiu o Suplente de Vereador o Sr. Ademir Luiz Rosinski - PMDB).

          Secretário do Serviço Legislativo: Pedro Alci Simão.

          O Vereador João Fernandes de Almeida (PFL) foi integrante da Comissão de Sistematização como Relator Presidente da Lei Orgânica do Município de Nova Londrina em 1990 e Presidente da Câmara de Vereadores na gestão: 1991/1992.
 
 
9ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/01/1993 a 31/12/1996

          10º Prefeito Eleito pelo Partido - PST, com 4084 votos, para a gestão: 01/01/1993 a 31/12/1996 - Prefeito - Sr. Waldir José Troian, Vice-Prefeito - Dr. Ivan Gouveia - mandato de 4 anos

Ocuparam cargos de Presidentes do Poder Legislativo nesse mandato:

- Ver. Osmar Antonio Moreira - gestão 1993/1994

- Ver. Carlos Alberto Trindade - gestão 1995/1996

Vereadores:

Vereador PST CLAUDIO MANTUANI
Vereador PFL CARLOS ALBERTO TRINDADE
Vereador PTB MARIO PILEGI JUNIOR
Vereador PST OSMAR ANTONIO MOREIRA
Vereador PDT IVAN CHIAMULERA
Vereador PL VALDELIRIO SIQUEIRA PIMENTEL
Vereador PMDB LAERTE LOPES PEREZ
Vereador PMDB MARIA LUIZA DOS SANTOS BENDER
Vereador PDT ADEMIR LUIZ ROSINSKI
 
 

10ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/01/1997 a 31/12/2000


           11º Prefeito Eleito pelo Partido - PDT, com 2.630 votos, para a gestão: 01/01/1997 a 31/12/2000 - Prefeito - Sr. João Fernandes de Almeida- PDT, Vice-Prefeito - Prof. Manoel Bono Belascuzas - PFL - mandato de 4 anos

          Venceu as eleições com 14 votos de diferença!
                     "Ùltimo Prefeito Eleito do 2º Milênio."
 
          O Prefeito João Fernandes de Almeida faleceu em 29/07/2000 (no exercício do mandato) - governando o Município por 3 anos, seis meses e vinte e nove dias.
 
          O Poder Legislativo Municipal, gestão: 1997 a 2000

Presidentes da Câmara nessa legislatura:

Ver. Mário Pilegi Júnior - gestão 1997/1998
Ver. Valdelírio Siqueira Pimentel (Lilo) - gestão 1999/2000

Vereadores:

Valdelírio Siqueira Pimentel (Lilo)
Valentim Amorilo São João - Kimba;
Sílvio Sebastião Dias;
Mairton Piva;
Mário Pilegi Júnior
Prof. Herculano Volpato;
Cláudio Mantuani;
Aguinaldo Fernandes (Sobrinho do prefeito)
Ver.ª Jane Zilio

Galeria de fotos do Legislativo Municipal
Gestão - 1997 a 2000

 

Repertório Biográfico:

Prefeito - João Fernandes de Almeida

Profissão: Produtor Rural – Aposentado.
Escolaridade: Curso antigo de Admissão (básico); Autodidata em ciências política.
Nascimento:19 de fevereiro de 1934, segunda-feira, Iara/CE; signo – aquário.
Falecimento: 29 de julho de 2000, (sábado), na cidade de Nova Londrina, Estado do Paraná/Brasil.
Filiação: José Fernandes de Almeida e Josefa Francisca da Conceição.
Cônjuge: Lêda Soares de Almeida.
Filhos: Wilson, Osmar, Marli, Marlene, Marley e Marcesley.
Mandatos Eletivos: Vereador no Município de Nova Londrina/PR – gestões: 31/01/1973 a 31/01/1977; 31/01/1977 a 31/01/1983; 31/01/1983 a 31/01/1989; 31/01/1989 a 31/01/1993; Prefeito do Município de Nova Londrina, Estado do Paraná, gestão: 01/01/1997 a 29/07/ 2000 (faleceu dia 29 de julho de 2000, as 4:00 horas. da manhã, dormindo em sua residência.)
Suplência e Efetivação: Mandato de: 1977 a 1983 - 1º Suplente de Vereador; assumiu por motivo de renúncia do vereador Gessé da Silva, exercendo a gestão de: 1980 a 1983.
Filiações Partidárias: Arena; PDS; PFL; PRN e PDT.
Atividades Partidárias: Presidente do PRN, 1992; PDT, 1996; Constituinte, 1990, Lei Orgânica do Município de Nova Londrina/PR
Cargos Públicos: Prefeito Municipal de Nova Londrina/PR 1997 a 2000; Presidente do Poder Legislativo Municipal 01/01/1991 a 31/01/1993 – Nova Londrina/PR; 2º Secretário, 1976/1977 – Câmara Municipal de Vereadores de Nova Londrina/PR
Atividades Parlamentares na Câmara de Vereadores de Nova Londrina/PR: Autor do projeto para a construção da Rodoviária situada na Vila Andradina; “Constituinte” 1990; foi integrante da Comissão de Sistematização como Relator Presidente, nas Comissões Temáticas como Relator – da Lei Orgânica do Município de Nova Londrina em 1990. (...).
 
 
 


Obs.: A Avenida Jacarezinho da cidade de Nova Londrina, passou a se chamar Av. Prefeito João Fernandes de Almeida, em sua homenagem, 2007.

Principais obras de sua Gestão:

Asfalto do Bairro Buracão;
Asfalto em algumas ruas da Vila Fumaça;
Asfalto da Vila Andradina;
Asfalto Quadra Amarela;
Posto de Saúde 24 horas;
07 a 11 de fev./1997 – Criação do 1.º carnaval de Rua de Nova Londrina/PR;
Manutenção e Ampliação de Galerias de águas pluviais do Município;
Asfalto até o seminário rumo à Sangra Seca;
Iluminação Pública do Cemitério Municipal;
Capela Mortuária - projeto e liberação de verbas de sua gestão;
Compra de Equipamentos Hospitalares e Reestruturação do Centro Odontológico e do Posto de Saúde Municipal;
Aquisição de um Ônibus para Educação com recursos próprios do Município;
Término e Manutenção da Vila Rural Itio Kondo;
Implantação do Posto de fiscalização Municipal;
Assinou junto ao Governo do Estadual do Paraná documento que determinou que a Praça de Pedágio realize manutenção do asfalto da Rodovia de Paranavaí à cidade de Nova Londrina.
Reestruturou a frota de maquinários, equipamentos e veículos;
Compra de novos veículos e patrolas;
Aquisição da Casa do Menor para o Conselho tutelar.

O prefeito João Fernandes de Almeida reconquistou a credibilidade social, política e financeira do Município. (Esse foi sem dúvida, o seu maior legado).

Secretários do Município


Chefe de Gabinete: Prof. Osmar Soares Fernandes;

Secretário de Finanças - Pedro Guirau;
Secretaria da Administração: Arnaldo Augusto;
Secretaria da Ação Social: Lêda Soares de Almeida;
Secretaria da Agricultura e do meio ambiente: Dr. Vander Luiz de Mello;
Secretaria de Obras: Roberto L. Haddad;
Secretaria da Educação: Profª. Cristina Alves Pinto;
Secretaria da Saúde: Dr. João de Alencar Barbosa;
Assessor Jurídico: Dr. Alaor Alves Pinto (falecido);
Chefe do Núcleo Regional da Educação: Prof. Manoel Bono Belascuzas;
Geografia e Estatística do Município: Dr. Ivan Chiamullera (falecido).


Líder do Prefeito na Câmara: Ver. Valentim Amorilo São João - Kimba.
Motorista do Prefeito: Ítalo Piva (Talinho – in-memoriam – falecido em novembro de 2007).


29/07/2000 - Morre o prefeito João Fernandes de Almeida (Assume a Prefeitura o Vice-Prefeito)

Prefeito Manoel Bono Belascuzas gestão 31/07/2000 a 31/12/2000 - mandato de 5 meses e um dia

Principais Obras de sua Administração:

- Construção da Capela Mortuária (Em frente do Cemitério Municipal);
- Construção do Portal de entrada para Nova Londrina (Local - Saída para Loanda)

Era o presidente da Câmara Municipal de Vereadores:
Ver. Valdelírio Siqueira Pimentel (Lilo)
gestão - 1999/2000
 

11ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/01/2001 a 31/12/2004



          12º Prefeito Eleito pelo Partido - PMDB, com 4.976, para a gestão: 01/01/2001 a 31/12/2004 -
Prefeito - Sr. Arlindo Adelino Troian - PMDB e o Vice-Prefeito - Sr. Umberto Bussadori - PSDB - mandato de 4 anos

Presidentes da Câmara de Vereadores nesse período:

Vereador Idreno Gregório - gestão 2001/2002
Vereador Valdir José Veit - gestão 2003/2004
 
Vereadores:

-ALVARO LUIZ GUILHERME
-VALDIR JOSE VEIT
-IDRENO GREGORIO
-VALDIR JOAO ROSINSKI
-SILVINO PEDRO ROMAN
-PAULO CESAR FRANCISCHETTI
-VALDELIRIO SIQUEIRA PIMENTEL
- DEVANIR AOARECIDO DE SANTI (DEVA)
-WINYCIUS EDGAR ROSA
 
 
12ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/01/2005 a 31/12/2008
 


          13º Prefeito Eleito pelo Partido - PMDB, com 3.957, para a gestão: 01/01/2005 a 31/12/2008 - Prefeito - Sr. Arlindo Adelino Troian - PMDB e Vice-Prefeito - Sr. Umberto Bussadori - PSDB - mandato de 4 anos
 
Presidentes da Câmara de Vereadores nesse período:

Vereador Álvaro Luiz Guilherme, gestão 2005/2006
Vereador Idreno Gregório, gestão 2007/2008
 
Vereadores:

Vereador PP VALDIR JOÃO ROSINSKI
Vereador PTB MÁRIO SÉRGIO SONSIM
Vereador PMDB JANE REGINA ZILIO
Vereador PTB NELSON DA COSTA
Vereador PMDB ADRIANO NIEHUES
Vereador PT ROBERTO MITSURU TSUNOKAWA
Vereador PPS RAIMUNDO XAVIER DOS SANTOS
Vereador PSDB IDRENO GREGÓRIO
Vereador PDT ALVARO LUIZ GUILHERME

Inauguração da Clinica da Mulher valor R$ 250.000,00

 
No dia 14 de Junho de 2008, Nova Londrina teve a honra de receber o Deputado Federal Hermes Parcianello (Frangão) , para inauguração de 03 Obras que foram executadas pelo governo municipal, sendo uma delas a Unidade de Saúde (Clinica da Mulher valor R$ 250.000,00).
Inauguração da Quadra do Clube Irmão casula, valor total de R$.71.000,00.
Inauguração da Academia da Terceira Idade na praça Romeu Barbosa de Souza.

Ele também fez abertura da Pedra Fundamental, onde será construída uma Creche com 250m² no valor de R$ 950.000,00. Ao lado do Clube Irmão Caçula.



13ª LEGISLATURA DO MUNICÍPO DE  NOVA LONDRINA/PR - 01/01/2009 a 31/12/2012


           14º Prefeito Eleito - Sr. Dorneli José Chiodelli - DEM -  com 3.598 votos; (4 anos de mandato). Vice-Prefeito - Sr. Miguel Rubens Tranin (Mike -PPS). Coligação - UM NOVO TEMPO - para gestão: 01/01/2009 a 31/12/2012.
          Partidos Coiligados: PSB - PDT - PPS (Coligação - Nova Londrina Amanhã). DEM e PTB (Coligação - Nova Londrina Futura)







Mesa Diretora do Poder Legislativo 
gestão 2009/2010

Ver. Nelson da Costa (Nelson da Gráfica) - PTB
Presidente

Ver. Mário Sérgio Sonsim - PDT
1º Vice-Presidente

Ver. Raimundo Xavier dos Santos - PPS
2º Vice-Presidente

Ver. Otávio Henrique Grendene Bono (Vico) - DEM
1º Secretário

Ver. Tiago Oliveira de Sousa - DEM
2º Secretário

Verª. Albertina José da Rosa (Roberta da Copagra) - PDT
3ª Secretária

João Carlos Benedito - PSDB
Vereador

Cláudio Mantuani - PSDB
Vereador

Avaro Luiz Guilherme - PSDB
Vereador
 
Atual presidente da Câmara Municipal - Ver. Mário Sérgio Sonsim (2011 a 2012)
 

Referências

               

            Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

            Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

            Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

            Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000).

           Revista "Nova Londrina 30 anos”. Editor Euclides Bogoni. Edição: Jornal "Diário do Noroeste". Paranavaí/PR, para a Prefeitura Municipal de Nova Londrina – 1986;

            Revista 1983/1988 – NOVA LONDRINA - Administração Prefeito Arlindo Adelino Troian “UNIÃO, A GRANDE FORÇA!”.

            Secretaria de Estado da Cultura - Paraná da Gente - Rua Ébano Pereira, 240 - Centro - Curitiba - Paraná - Brasil - 80410-903 - Telefone: 41 3321-4700 - Fax: 41 3321- 4708.

         IPARDES – Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social – Caderno Estatístico – Município de Nova Londrina, /PR, Fevereiro de 2010.

           Câmara Municipal de Nova Londrina, Avenida Itio Kondo, 904, centro, CEP 87.970-000, caixa postal 141, Nova Londrina/PR E-mail: câmaradenovalondrina@ig.com.br; E-mail: câmara@c_novalondrina.pr.gov.br;

           Arquivo Público do Paraná – Cópia Autenticada da Lei nº. 253-54, publicada em 02 de dezembro de 1954, que criou o Município de Nova Londrina-PR.

            PRODEINOR – Programa de Desenvolvimento Integrado do Noroeste Paranaense – Convênio: Prefeitura Municipal de Nova Londrina e Fundação Universidade de Maringá – Adm. Prefeito Idreno Gregório

            Forças Vivas da Nação – NOSSOS POLÍTICOS – Paraná – 1974.

            Forças Vivas da Nação – NOSSOS POLÍTICOS –  Paraná – 1978.

            Revista SENAP - Órgão Oficial da Sociedade Nacional de Opinião Pública, Curitiba – agosto de 1982.

 

 

 

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons, Osmar Soares Fernandes, Código do texto: T196989 - Você não pode copiar, nem distribuir, nem exibir, nem executar, somente com autorização expressa do  autor - Prof. Osmar Soares  Fernandes ). Você não pode fazer uso comercial desta obra.

Diário ofical que criou o Município de Nova Londrina e o Hino do Município

Hino do Município


Letra por Vera Vargas
Melodia por Sebastião Lima

Donde surgiste terra adorada,
De cujo amigo um lindo poema
Da selva e pesca tem terra amada
Como o Rio Paranapanema;

O Rio Tigre, qual sentinela;
Do teu passado e do teu porvir!
És testemunha da história bela;
Que seu nome fez assim pungir.

Amor e esperança, coragem e ação;
Arrojo e segurança são marcas do teu chão;
Teu rubro sobre o seio, traçado com ardor;
Ao sangue do pioneiro, e a mão do criador.

Quanta beleza por estas matas;
Ao som que seja o rubro café;
Das tuas glebas em que retrata;
Que o povo heróico trabalha em pé;
Teu peito jovem que nos fascinam;
Mais jovem belo sempre será!
Prossegue em frente Nova Londrina
Estrela de ouro do meu Paraná.

Política

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Rainha do Noroeste

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4ª LEGISLATURA DO MUNICÍPIO DA CIDADE DE  NOVA LONDRINA/PR - 31/01/1969 a 31/01/1973   4ª Legislatura e 4º Prefeito Eleito - Halim Maaraoui e Vice-Prefeito Oscar Tomazoni             4º Prefeito Eleito pelo Partido da Aliança Renovadora...
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NOVA LONDRINA ESPORTE CLUBE, fundado em 1955 e times de todos os tempos da cidade e da Comarca

Presidente - Prof. Osmar Soares Fernandes - gestão 1997/98

Nova Londrina Esporte Clube (N.L.E.C), fundado em 11 de abril de 1955. Cores: azul e branco. O escudo simboliza o Tigre (Vale do Tigre). 
        O Estatuto foi totalmente reformulado,  atendendo 
 
as exigências da Lei, em Assembléia Geral Extraordinária, realizada na sessão de 18 de maio de 1997. Era o Presidente o Sr. Osmar Soares Fernandes, gestão 1997/1998.

Clubes Campeões da Liga de 
Futebol Amador de Nova Londrina/PR
 
1980 - Nova Londrina Esporte Clube
1981 - Nova Londrina Esporte Clube
1982 - Sociedade A. R. Sarem
1983 - Nova Londrina Esporte Clube
1984 - Nova Londrina Esporte Clube
1985 -Nova Londrina Esporte Clube
1986 - Esporte Clube São José de Diamente do Norte
1987 - Esporte Clube Arapongas de Diamante de Norte
1988 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1989 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1990 - Nova Londrina Esporte Clube
1991 - S. E. Itaúna do Sul
1992 - Esporte Clube São José de Diamante do Norte
1993 - Marilena (GEMA)
1994 - Marilena (GEMA)
1995 - Nova Londrina Esporte Clube
1996 - Marilena (GEMA)
1997 - S. E. Itaúna do Sul
1998 - Terra Rica E. C.
1999 - S. E. Itaúna do Sul
2000 - Terra Rica
2001 - Terra Rica
2002  a 2004 - Não teve campeonato
2005 - Diamante do Norte Futebol Clube
2006 - Nova Londrina Esporte Clube
2007 - C. A. Itaúna do Sul
2008 -Terra Rica
2009 - Terra Rica
               Fotos do Time do Nova Londrina de todos os tempos

                                            Nova Londrina em 1955 era Distrito de Paranavaí/PR
 

          O Estádio Municipal de Nova Londrina, recebeu o nome "ESTÁDIO MUNICIPAL JOÃO VENÂNCIO DA ROCHA",  pela lei Municipal nº 619/74 (Era prefeito da cidade o Sr. Sady Paviani); em homenagem ao grande desportista e fundador do Nova Londrina Esporte Clube - 11/04/1955 (Sendo seu primeiro presidente).


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


  


  


 


 


 




 


 


 



 



 



 


 

 


 


 


 


 


  



 


 


  


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


  

  

 

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De
Assunto

História

O sonho nunca acaba... o legado se registra e novas histórias são escritas... assim caminha a humanidade.

Data
De
Assunto

História

Resgatando a História

Nova Londrina, Estado do Paraná, situado no Noroeste paranaense, nasceu do sonho mágico de seus cinco fundadores, teve seu nome batizado mesmo antes de existir, de ser fundada. Seus fundadores pioneiros foram visionários, entusiasmados, otimistas, vencedores. Transformaram um projeto, num berço querido, chamado Nova Londrina - Rainha do Noroeste Paranaense... Pioneiros, gente do Brasil e do Mundo que para cá vieram e seus filhos natos dão continuidade ao sonho que virou realidade.



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Re:História

Morei em Nova Londrina até 1981. Sempre bom revisitar o passado. Ver nomes de pessoas. lugares, que fizerma parte da vida.

Obrigado.

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História

A história se faz com acervos, relatos... porque "Quem Registra se Eterniza!".

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muito bom

os fatos memoráveis narrados aqui são fantásticos. Valeu!

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Re:muito bom

pochtatest

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Londrina

Bela cidade

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Incrível

Gostei muito de ver esse site com a história de Nova Londrina, muito bom e pude rever muita gente que fez hist dessa cidade que conheci h´muito tempo.

Valeu prof osmar, parabéns!

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Re:Incrível

Obrigado! E tem muito mais a ser escrito...

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AGRADECIMENTOS

A TODOS QUE ESTÃO ME ENVIANDO ALGUM MATERIAL HISTÓRICO, OBRIGADO DE CORAÇÃO, PODE ENVIAR À VONTADE, AFINAL, A HISTÓRIA DE UMA CIDADE NÃO CABE NUM LIVRO SÓ.

QUE DEUS NOS ILUMINE SEMPRE!

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Saudades dos anos de 1997 e 1998

E aí osmar tudo blz, seré que você ainda se lembra de mimsou o polaco aqui de Terra Rica,foi muito bom participar dos campeonatos pelo novo londrina fiz muitos amigos inclusive você tenho muita saudade daquele tempo, e é muito bom descobrir que eu também fiz parte da história de nova londrina através do futebol, foi muito legal descobrir este site e saber que você continua uma pessoa batalhadora como sempre foi, buscando sempre o melhor para sua cidade sinto muita saudades daquele tempo e as vezes que posso passo pela Nova para rever os amigos que por la deixei, espero te encontrar um dia ai para batertemos um papo e relembrar de alguns momentos que participamos juntos. Um abraço do seu amigo Polaco de Terra Rica. me email joselehn10@hotmail.com

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historia resgatada

sou morador de diamante do norte e achei a iniciativa do sr. prof- uma grande aula no tempo e na historia de nossa região. Muito bom

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Re:historia resgatada

Obrigado, mas devo isso a inúmeras colaborações e muito trabalho também... Falta muita coisa, mas é um começo da história... Redigi um livro de 310 páginas contando essa hist. de Nova Londrina, que é linda, mas falta muito ainda para chegar aonde é preciso, já estou redigindo outro livro.

Grande abraço!

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meu pai tambem ajudou a abrir nova londrina

meu pai foi um dos fundadores de nova londrina josé almeida de souza e minha mae joaquina pereira dos santos vulgo joaquina portuguesa foram para nova londrina em 1954 onde hoje existe o seminario foi aberto por meu pai e meus irmaos mais velhos. estive em nova londrina a semana passada e fiquei muito emocionada com tudo que vi ,agradeço a voce por ter essa brilhante ideia de escrever esse lindo livro que ja estou lendo e revendo muitos conhecidos e antigos amigos que deus te abençoe, morei perto da casa do seu pai joão fernandes e estudei com um de seus filhos. esse livro me trouxe muitas recordações e estou adorando. me orgulho de ser nova londrinense de nascimento e de coração abraços

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Re:meu pai tambem ajudou a abrir nova londrina

Eu fico muito feliz, e desde já lhe agradeço de coração as suas palavras. Fiz o livro com a força de Deus e a colaboração de muitos amigos e empresas. Estou pensando em reeditar um novo, pois ficou muita gente de fora... Mas assim que puder, farei nova pesquisa e quero redigir um especialmente para os pioneiros e antigos moradores.

Fica com Deus e muito obrigado!

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PROCURO MEUS PARENTES

OI EU NASCI EM NOVA LONDRINA MAS NÃO CONHEÇO A CIDADE POIS QUANDO MINHA MÃE SE MUDOU EU ERA APENAS UM BEBE EU ESTOU PROCURANDO UMA PESSOA QUE SE CHAMA JOSÉ GERALDO SOUZA
POR FAVOR SE PUDER ME AJUDAR

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Re:PROCURO MEUS PARENTES

olha procura em marilena ,quando sai de la em 2008 tinha um sr com esse nome ,boa sorte

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FUNDADORES DE DIAMANTE DO NORTE

OLA AMIGO , PARABENS PELO SITE , SO QUERIA DIZER A VCS , NAO POR SER MEU AVO
MAS UM DOS FUNDADORES DE DIAMANTE DO NORTE ,BEM PRIMEIRO Q OS MARTINELLI ,FOI
FRANCISCO CANO CANO E SUA ESPOSA PALMIRA CANO STROPA ,AMBOS FALECIDOS ,QUE ABRIRAO PRIMEIRO SITIO NO BAIRRO ZIMARE E DEPOIS CONSTRUIRAO A PRIMEIRA BICICLETRIA
DE DIAMANTE C VENDAS DE BIKES E ELETRODOMESTICO E GAS ,OK ABRAÇOSSSS

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Agradecimentos

Ola Osmar meus parabens pelo grande trabalho de resgatar a história de nossa cidade, se lembra joguei futebol com seu irmão o Wilson, tirei minha primeira habilitaçao foi com voce, sua auto escola era ali perto da Churrascaria Gaúcha. Só queria te lembrar que lista dos pioneiros de Nova Londrina, voce esqueceu do meu Pai Sr. Antonio Soares Mendonça(Mendonça que morava perto do campo de futebol) ele chegou em Nova Londrina no ano de l955, acho que ele merece estar nesta lista. Um grande abraço pra voce , o Wilson e toda sua familia quando eu for aí tenho praze de te dar um braço pessoalmente, fique com Deus que ele te proteja voce e sua famulha. thiau.

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Re:Agradecimentos

Envia-me uma foto do seu pai... Obrigado pela informação

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Gente que faz!!

Sou sobrinha dos senhores Rosalvo Dourado (tbm fundador de N.L.) e José Barbosa, popular Zezinho Oficial (in memorian) e filha da senhora Maria Barbosa Rufino, popular Mariquinha. Esses, por sua vez, são filhos de Sérgio Barbosa (in memorian) ao qual tbm contribuiu à fundação desta cidade...Tenho orgulho de ser Nova Londrinense, onde meus familiares ajudaram a levantar com luta diária e mta garra um pedacinho desta terra querida!!
Abraços!!

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Gente que faz!!

Olá Osmar!! Que bela iniciativa a sua não?! Resgatar a história de Nova Londrina de forma brilhante, nos emocionando a cada palavra, com cada comentário, com as belíssimas fotos nos transportando a um passado sem antes mesmo de tê-lo conhecido...Ação fantástica!!! Parabéns...que Deus lhe abençoe para que continue nos proporcionando esse grande prazer!!

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Fotos do meu Pai - Ex Vereador Teiki Tina (In Memorian)

Caro Professor Osmar Fernandes, agradeço e cumprimento pela brilhante idéia de resgatar a história de nós, Nova Londrinenses. Sou Advogado e estudei no Colégio Arthur Bernardes, fui aluno da Professora Ivanira, aluno também do Prof. Clécio, por isso fui homenageado com o seu Nome. Vou enviar a foto do meu finado Pai, ex vereador, e advogado Teiki Tina(falecido em 2007) em Dourados Ms.Sai do Paraná em 1978 com destino a Dourados Ms, onde permaneço e advogo até Hoje!!! Lembrança a Todos. Muito Sucesso no seu Site. Clécio Tina / Dourados Ms - 67 9971-5559 / clecio.tina@gmail.com

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Parabens1

Meus Parabens , bela historia de uma cidade ....bjus

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PARABÉNS

Gostaria de parabenizar pelo site, inclivel, muitas informações da história de Nova Londrina. PARABÉNS !!!

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comentario de londrina

Parabens por todo esse resgate, a historia dos nossos antepassados,de nossas cidades,têm
que esta viva para gerações futuras,Não conheço londrina,mas conheço o historiador, Prof Osmar e tive
a oportunidade de conhecer um dos administradores de lindrina da familia Soares. Parabens vc é mesmo
um QI

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Re:comentario de londrina

Parabéns cidade maravilhosa amo muito, minhas raizes estão ai,só muitas esquecidas, por serem uns dos moradores antigo dai.Minha avó hoje com 93anos foi grande batalhadora nessa cidade. onde foi proprietária do sitio nossa senhora aparecida proxímo a colônia branca,tinha um campo de futebol onde era minha diversão aos domingos. A venda no sitio do meu tio azarias,ositio hoje ainda uma boa parte pertence ao meu tio o popular zé do mocinho.Então resumindo gostaria que entrevistasse minha avó pra saber algo,e assim publicasse, afinal meus avos fizeram grande partes dessa cidade que eu amo...

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Nova Londrina

Parabéns pelo blog, foi ótima sua inciativa de registrar a história da cidade que fez parte da vida de meu tio José Budel.

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Agradecimento

Morfei por 4 anos em Nova Londrina e etestemunho que esta cidade tem o dom de cativar, aqueles que la passaram, achei este site por Deus, talvez. Trabalhei em N.L no CERTA. Hoje lamentavelmente descobri que a querida e "pra" cima prof. Ivanira faleceu, perdeu a cidade, o estado, o país, e ganha Deus. Lembro bem de quando se acidentaram seus filhos, ela ao lado do caixao, consolando aos que vinham consolá-la, que mulher. que brio, que força. Parabéns Osmar, as pessoa se vao, a historia permanece, e vc as eterniza.

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O grande e historiador OI

Oi Professor Se não fosse voce a Hitoria D N Londrina Seria Canhestra Graças o teo trabalho se regatou a verdade Hitorica !!! Feliz Natal e um ano novo cheio de novas conquistas ABRAÇO

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Parabéns pai!!!!

Oi pai......parabéns pelo site...pela iniciativa de resgatar a historia de N.L., o senhor é um grande escritor!!!!!!Abraços

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nova londrina

Meus parabens,por este lindo presente que você senhor OSMAR deu a nova londrina ,nova londrina fez aniverssario e todos os nova londrinensse ganhamos voce escritor meus parabens e muito obrigado por este presente.

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Parabéns!

Olá Osmar, gostaria de parabenizá-lo pela iniciativa de resgatar e registrar a história de nossa querida " Nova Londrina". Esse trabalho será de grande valia para gerações futuras, é também uma ótima fonte de pesquisa para nossos minícipes e alunos interessados em saber um pouco mais sobre nossas origens.

"Para entendermos o presente precisamos conhecer o passado"

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Re:Parabéns!

Obrigado, amiga!

Novo comentário

 O pioneiro Ewaldir Bordin fala à Folha de Londrina sobre a História de Nova Londrina - PR

 Um dos Fundadores de Nova Londrina, fala à Folha de Londrina: Veja Reportagem:

Ewaldir Bordin

O Fundador

 
 

Festa surpresa emociona Ewaldir Bordin

Com uma festa surpresa organizada pelos filhos Dora Lúcia, Evaldir Filho e Patrícia, o pioneiro Ewaldir Bordin foi homenageado pela comemoração de seus 80 anos. Super feliz e bastante emocionado, pois pensava que a homenagem era para a esposa Dora que aniversariava naquele dia, Ewaldir curtiu o encontro e os familiares como ninguém, ao lado da sempre companheira e super esposa Dorinha. O jantar caprichado aconteceu no Buffet Planalto, Londrina/PR, e se estendeu até tarde em altíssimo astral.

 

 

Vicente Soares Leite- Um Homem de FéVi

                

       Vicente Soares Leite, aposentado, nascido em 25 de abril de 1912 – quinta-feira; signo – touro; Casado com Francisca Soares Feitoza (Doquinha – falecida em 19/12/1989); Ele, falecido em 31 de agosto de 1994, Segunda-feira, (aos 82 anos), está sepultado na cidade de Monte Negro/RO; Tiveram filhos legítimos, de criação e Um adotivo: Três filhos falecidos, ainda bebês: Wallacy, Osther e Neide; Dez vivos: Lêda; Abraão; Iêda; Antônio; Osmídio; Nêda; Mêda (Preta); Cirema; Uêda e Eda (Edinha); filho adotivo: Elias Soares Leite; filhos de criação – Nenê e Maria de Campos.

          Foi Enfermeiro por 05 anos no Estado do CE; Foi o primeiro empreiteiro de Nova Londrina, Estado do Paraná – Pioneiro, que, a frente de 40 homens, dedicou-se à empreita de abrir as ruas, tudo à base da foice, do facão, do machado e da enxada; Foi lavrador, Sitiante;  Delegado nos municípios de Nova Londrina/Pr e Marilena/PR.

          Filho de: PAI: Antônio Soares Primo – nascido em Aurora/Ce, fazendeiro em Crato/CE, faleceu aos 62 anos de idade; Mãe: Alexandrina Marcelino do Amor Divino Leite (falecida aos 96 anos de idade).

          Dois anos após a morte de Doquinha (1ª esposa), Ele, se casou legalmente com a Srª. Josefa (2ª esposa - falecida); era viúva, residente na cidade de Monte Negro/RO. Não tiveram filho.

          Francisca Soares Feitoza  (Doquinha) +

          Nascida em 26/11/1918 – Terça-feira; signo – sagitário; casada com Vicente Soares Leite; falecida em 19 de dezembro de 1989, Quarta-feira, (aos 72 anos de idade), sepultada em Cabixi/RO; Religião – Evangélica – Igreja Congregação Cristã no Brasil; Foi. Professora Primária no Ce; Poetisa e declamadora – poema favorito: O Pássaro Cativo de Olavo Bilac; cor predileta – vermelho; Parteira no município de Nova Londrina/Pr. Filha de: Pai – João Alves Cavalcante (Zuca) – nascido em Assaré – filho de: Eufrazio Alves Cavalcante e Maria Alves Feitoza. Mãe, Maria de Lima Sampaio (Mainha).

  • Eda Soares curtiu isto.
  • 3 compartilhamentos
    • Osmar Soares Fernandes Foto Tia Meda (Preta) e minha saudosa avó materna Doquinha, saudades!!!
      10 de Fevereiro às 04:40 · 
    • Osmar Soares Fernandes Meu avô materno, um exemplo de ser humano, plantou sementes, colheu amor e nos deixou uma imensa lição de vida... saudade.
      10 de Fevereiro às 04:43 · 
    • Tharciso Assis Ferreira Fernandes Meus bisavós, pais de minha avó Lêda e minha tia Preta.
      10 de Fevereiro às 11:39 · 
    • Lisie Soares Scolaro MEU TITIU TE ADIMIRAVA MUITO...KE DEUS O TENHA!!!ESTE E DIGNO DE ANUCIAR E PLOCLAMAR SEUS FEITOS...UM HOMEN DE DEUS...NÂO FOI FERFEITO...MAS AO FIM DA SUA JORNADA DEUS HLE APERFESSOOU!?"(dorme em paz)
      10 de Fevereiro às 12:11 · 
    • Osmar Soares Fernandes Esse foi guerreiro
      10 de Fevereiro às 15:16 · 
    • Clarice Pantaneira DEIXOU SAUDADES...
      13 de Fevereiro às 14:55 · 
    • Neda Soares saudade extrema,,,,, sem palavras porque todas as palavras nao sao possivel descrever o que sinto
      13 de Fevereiro às 15:02 · 

AMÉRICO MARTINS ANTONIO

 

          Nascido em 26/02/1936, Sertanópolis/PR, mudou-se para Nova Londrina/PR, em 1956, tendo  participado ativamente da vida política da cidade, concorrendo a uma vaga à Câmara Municipal de Vereadores nas eleições de 15/11/1968, quarto mandato, pela Arena, obtendo 136 votos, elegendo-se suplente; assumiu a vaga de Vereador na gestão de 31/01/1969 a 31/01/1973; nesta legislatura elegeu-se Prefeito Municipal de Nova Londrina o Sr. Halim Maaraoui (Cassado pela Ditadura Militar), Vice o Sr. Oscar Tomazoni.

          Após o falecimento de seu pai, o Sr. João Anastácio Antonio, transferiu-se juntamente com sua família para o Mato   Grosso. Fixou residência na cidade de Vera, e, em 1988 mudou-se para Guarantã do Norte, onde morou até o seu falecimento em 06/06/2010; teve  quatro filhas, um filho adotivo, onze netos; Em 15 de agosto de 2009, perdeu sua companheira de 51 anos de casamento, Antonia Pereira Antonio.

Fonte: Liliane vogel (liliane-vogel@hotmail.com)

 

Onde o Sonho começou

Vídeo feito em 1951 pela "Colonizadora Nova Londrina - Ltda",  era reproduzido nos cinemas do Brasil com o objetivo de trazer colonizadores para Nova Londrina-PRVídeo de 1951 ref a hist de NovaLondrina -

1ª parte - https://www.youtube.com/watch?v=Tg8glvhiiEc

2ª parte -

https://www.youtube.com/watch?v=Sblgasmmwck

Imobiliária Nova Londrina

Armando Valentim Chiamulera

Saudoso Sr. Armando Valentim Chiamulera 

(14/02/1915 – 09/10/ 2002)

Gaúcho de Bento Gonçalves, agropecuarista, foi pioneiro do norte do Paraná, onde fundou Ivatuba - 1948, Nova Londrina - 1951 e desbravou Vila Moema em Maringá, local da atual sede da Universidade Estadual de Maringá.
        Durante as grandes geadas que castigaram o Norte do Paraná, em 1953 e 1955, sonhou com os coqueiros do sul da Bahia , e, em Caravelas iniciou o cultivo do coqueiro anão em uma grande área concedida pelo então Governador Balbino.
          No entanto, Nova Londrina, hoje uma cidade com aproximadamente 13 mil habitantes e sede de uma das maiores Cooperativas do Paraná, sempre foi a sua menina dos olhos. Nesta cidade, passávamos nossas férias, brincando na terra roxa, andando a cavalo entre os cafezais e os pastos.
         Autodidata, sempre afirmava que a maior herança para os seus filhos era o estudo e seu maior desejo era vê-los todos formados, sonho que realizou ainda em vida.

Esposa - Victoria Brancher Chiamulera, (07/11/1918 – 16/10/2003)
          alma sensível e musical, aprendeu violino em sua juventude e representava em peças de teatro na escola local. Dona de uma voz soprano invejável, era sempre convidada a cantar nas missas e nos casamentos de sua cidade natal, Viadutos, RS. (Contava-nos que foi sua voz que cativou meu pai, iniciando assim o namoro).

          Sua maior obra, entretanto, foi a educação de seus dez filhos, trabalho de toda a sua vida, dividida entre o lar e a Igreja:

Filhos: (Valentina, Antonio Carlos, Rosa Maria, Ângelo Serafim, Armando, Napoleão Augusto, Odorico Jose, Ivan, Salete Maria e Pedro Paulo).

Fonte - filha Salete

 

Silvestre Dresch e seu amigo Vet

 

Silvestre Dresch,

Fundador de Nova Londrina

sócio da Imopbiliária Nova Londrina.

 Veja lei Municipal que Homologou o dia 15 de março (Aniversário de Nova Londrina)

       Organização Judiciária de Nova Londrina, Estado do Paraná, Brasil

          Inicialmente sendo Distrito Judiciário pertencente a Paranavaí, Nova Londrina teve esta posição transposta para a Comarca de Loanda, recentemente criada. Aquele fato aconteceu em 08 de maio de 1956. Posteriormente, Nova Londrina foi elevada à condição de Comarca, pela lei nº. 4.667, de 29 de dezembro de 1962. Sua instalação aconteceu no dia 15 de março de 1964, com a presença do Dr. Edmundo Mercer Junior, Corregedor Geral da Justiça do Estado, além de autoridades locais e da região.
          A instalação da Comarca de Nova Londrina dependeu do esforço de todos os nova-londrinenses, pois era exigência do Tribunal de Justiça a construção das residências do Juiz e do Promotor de Justiça, bem como a construção do próprio prédio do Fórum. Assim sendo, coube ao Prefeito da época, o Sr. João Soares Fragoso realizar tais, solicitações.
          Posteriormente, foi construído um novo e moderno Prédio para o Fórum, inaugurado em 20 de janeiro de 1977, era prefeito o Sr. Sady Paviani.
       
          Gentílico: nova-londrinense

Lei nº. 1807/2007 - que extinguiu o feriado Municipal de 08 de dezembro

Veja as Leis abaixo, dê um clique no documento para lê-lo:

  
22 de maio - Dia de Santa Rita de Cássia

 

Bruno Veit; Dr. Paulinho; Dr. Olivier; Marino Tedeschi; Akira Kamitani e Salim Zaidan

Leopoldo Lauro Bender e esposa Nadir

Fundador, Pioneiro e Sócio-proprietário da Imobiliária Nova Londrina.

Prefeito José João Budel - 26 dias de mandato

 

José João Budel - Prefeito Interino de Nova Londrina-PR. - 26 dias de mandato

Presidente do Poder Legislativo Municipal

Gestão 1956/1957 - Nova Londrina-PR


  O Presidente do Poder Legislativo de Nova Londrina, Ver. José João Budel, assumiu interinamente o cargo de Prefeito, de 22 de dezembro de 1956 a 16 de janeiro de 1957 - 26 dias de mandato. Esse fato ocorreu por solicitação de licença a pedido do prefeito Sr. Avelino Antônio Colla, que precisou ausentar-se por mais de quinze dias do município.

Ata Referente a transmissão de Cargo (Assumiu Interinamente por 26 dias)

Certidão assinada pelo Prefeito Arlindo Troian em 2001

 


Prefeito - Dr. João de Alencar Barbosa - 1977 a 1983

 O Prefeito Dr. João de Alencar Barbosa e o Gov. Ney Braga, acompanhados dos ex-prefeitos Sady Paviani e Dr. Olivier Grendene

Dr. Joao, um homem determinado a vencer desafios, plantar sonhos e administrar realizações. Uma história para ser lida, porque serve de ensinamentos para a vida toda.

Repertório Biográfico


Profissão: Dentista.
Escolaridade: Formado em Odontologia pela Universidade Estadual de Ponta Grossa - 1966.
Nascimento: 09 de janeiro de 1941 – Anhumas/SP.
Filiação: José Rodrigues Barbosa e Alda de Alencar Barbosa.
Cônjuge: Maria Adelaide Doman de Alencar Barbosa.
Filhos: um casal.
Mandatos Eletivos: Prefeito gestão 31/01/1977 a 31/01/1983, eleito com 1.811 votos pela Aliança Renovadora Nacional (Arena 1); 7º Prefeito de Nova Londrina/PR; mandato de 6 anos..
Filiações Partidárias: Arena 1; PFL e PTB
Cargos Públicos: Em Nova LondrinaÉ funcionário Público Municipal (atendimento no Centro Odontológico); Em 1982 foi Presidente da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (AMUNPAR); Foi Secretário de Saúde Municipal em Nova Londrina/PR- 1997 a 2000.
Outras Atividades: Em Ponta Grossa/PR foi Presidente do Diretório Acadêmico Coelho e Souza; Em Nova Londrina/PR foi dentista do Sindicato Rural dos Trabalhadores, Presidente do Caiuá Country Clube e Diretor do Colégio Vale do Tigre.
Chegou em Nova Londrina - 1967

  Galeria de fotos

 
 
 
 
 

 

Gov. Jaime Canet e o Prefeito


 

Vereadora Profª. Ivanira de Lima Valle Bianchi

  Repertório

Biográfico

          História e Vida:
Profissão: Professora, Nível Superior.

Escolaridade: PRIMÁRIO - Escola Municipal de Areia Branca e Grupo Escolar Arthur Bernardes;
1° Grau - Ginásio Estadual de Nova Londrina;
2° Grau - Escola Normal de Nova Londrina (Magistério);
3° Grau - Faculdade de Filosofia de Mandaguari (História – Licenciatura Plena ), e Universidade Paranaense - Unipar - Paranavaí (Direito).

Nascimento: 29/08/1945 QUATIGUÁ/PR.

Falecimento: 13/12/2005 - NOVA LONDRINA/PR.

Filiação: Frederico Valle e Maria de Lima Valle (in-memoriam).

Irmãos: Sandra; Maria Elisa; Durvalino;

Veraldo (in-memoriam);

Bortolo (in-memoriam) e Pedro Carlos.

Cônjuge: Zelino Bianchi.

Filhos: Fabrício (in-memoriam); Cibelli (in-memoriam); Tatiana e Tarsila.

Neto: Ricardo.

Mandatos Eletivos e Suplências: Gestão 31/01/1973 a 31/01/1977 - 1ª Suplente de Vereadora pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), obteve 122 votos na eleição; Gestão 31/01/1977 a 31/01/1983 - Vereadora Eleita pela Arena, obteve 170 votos na eleição; Gestão 31/01/1983 a 31/01/1989 - Suplente de Vereadora pelo Partido Democrático Social  (PDS), obteve 134 votos na eleição; Gestão 31/01/1989 a 31/12/1992 - Suplente de Vereadora pelo Partido da Frente Liberal, obteve 113 votos na eleição. (Primeira mulher a fazer parte da vida política e assumir uma cadeira na Câmara Municipal de Nova Londrina/PR.).

Filiações Partidárias: Aliança Renovadora Nacional (Arena); Partido Democrático Social (PDS) e Partido da Frente Liberal (PFL).

Atividades Partidárias: Fundadora e Presidente do Partido da Frente Liberal (PFL), Em Nova Londrina/PR.

Cargos Públicos: Vereadora por duas gestões; Exerceu cargo de 1ª Secretária da Câmara Municipal de Nova Londrina na Legislatura de 31/01/1977 a 31/01/1983; Secretária Municipal de Educação de Nova Londrina no período de 1973 a 1977; Chefe do Núcleo Estadual de Educação de Nova Londrina (considera a melhor dirigente de educação do Paraná pelo professor Ramiro – Secretário Estadual de Educação).

 Professora e Cargos Exercidos nos Seguintes Estabelecimentos de Ensino: Professara no Grupo Escolar Arthur Bernardes; Professora no Ginásio Estadual de Marilena; Professora na Escola Estadual Vale do Tigre de Nova Londrina; Professora no Colégio Estadual de Paranavaí; Exerceu a função de Secretária na Escola Estadual Vale do Tigre de Nova Londrina e Diretora do Jardim de Infância Pequeno Príncipe de Nova Londrina/PR.

Representante do Paraná em simpósio sobre educação: Osaka e Kobe – Japão.

Participou ativamente na Imprensa Escrita e Falada de Nova Londrina: Apresentadora de Programa de Rádio – Criadora do "PONTAL GENTE”, em que está registrada a maior parte da História de Nova Londrina; Colaboradora do “O Jornal de Nova Londrina”, Jornal Independente  (UM JORNAL PRA FRENTE PORQUE É PRA FRENTE QUE SE ANDA) – 1970.

Participou ativamente de Entidades Filantrópicas: Membro (FUNDADORA DO CERTA), Fazenda de Recuperação de Alcoólatras e Drogados; Membro do Conselho Estadual de Entorpecentes.

Funções exercidas na Igreja Católica Apostólica Romana de Nova Londrina: Membro da equipe de curso de noivos; Membro da equipe de Liturgia; Mestre de Cerimônias (Em quase todos os eventos importantes); Ordenações e Visitas Pastorais.
Professora Ivanira - Um exemplo de ser humano! (Prof.Osmar Fernandes - seu ex-aluno)
Colaboração:
Alete Valle

(alete_valle@hotmail.com

As Debutantes de Nova Londrina-PR - Os áureos tempos dos Bailes inesquecíveis de Debutantes

 

             Debutante é a palavra usada para designar a adolescente que completa seus quinze anos de idade. A palavra vem do francês débutante, que significa iniciante ou estreante.

          O baile de debutantes é um rito de passagem ao qual as jovens são submetidas, geralmente sendo realizado quando as mesmas completam quinze anos. Completando o décimo quinto aniversário de uma mulher, pedia-se uma linda festa de comemoração, onde ela seria apresentada oficialmente à sociedade, começando assim uma nova fase de sua vida.

          A partir do seu "debut", a jovem moça passava a freqüentar reuniões sociais, a usar roupas mais adultas e tinha permissão para namorar. Normalmente, na recepcão dos convidados, a garota usava um vestido bonito e simples, cheio de detalhes infantis, e depois da meia noite usava um lindo vestido de gala para dançar a valsa com seu pai; tudo para representar que ela deixava de ser menina para se tornar uma mulher.


 
 
 

 Joaquim Pereira da Silva

 
          Manoel Pereira da Silva (Manezinho da Bicicletaria) - nascido em 27/11/1942/PE; chegou em Nova Londrina-PR, no ano de 1949; filho de Joaquim Pereira da Silva (Ferreiro e Soldador) e Júlia Maria da Conceição; Casado com Anunciada Pereira da Silva, pais (Júlio Pereira da Silva e Esmerinda Pereira); Filhos: Márcia; Marcelo; Luciano; Cristiano e Paula.


          1ª Bicicletaria de Nova Londrina/PR.

 
Joaquim Pereira da Silva

Histórico

            A Bicicletaria Brasil iniciou suas atividades na década de 50, o pioneiro Joaquim Pereira da Silva e seu Filho Manoel (Manezinho), faziam todo tipo de consertos; seu Joaquim era ferreiro e também trabalhava com concertos de armas de fogo, a oficina era muito simples, mas, era o começo de uma Historia a ser contada.
            No ano de 1960, Manoel (popular Manezinho), assumiu os negócios do pai, pois o mesmo veio a falecer, mesmo sozinho não desanimou, perseverou e até hoje esta trabalhando no mesmo ramo só que agora junto com seu filho Luciano que também se dedica a mesma função.
          Hoje já são mais de 50 anos de historia sendo contada de geração a geração.

Quadro de fotos de sua família:













 

 

Severino Pedro Troian

 

 Exemplo edificante de coragem, luta e progresso, chegou em 1955 em Nova Londrina-PR

A família Troian - O pioneiro, saudoso Sr. Severino Pedro Troian chegou em1955 na cidade de Nova Londrina/PR, exemplo edificante de coragem, luta e progresso... Arlindo Adelino Troian (filho ilustre), político respeitado na cidade, região noroeste e na esfera Estadual, foi Vereador, Presidente da Câmara Municipal, três mandatos de Prefeito, Deputado Estadual e Presidente da Amunpar.

Fotos do prefeito e matéria da família extraída da Revista 30 anos de 1986 - Nova Lndrina/Pr


Repertório Biográfico

Nome: Arlindo Adelino Troian
Profissão: Agroindustrial.

Escolaridade: 2º grau

Nascimento: 26 de dezembro de 1936 – São Francisco de Paula/RS.

Filiação: Severino Pedro Troian e Dozolina Tomazoni Troian.

Irmãos: Waldir José, nascido (29/11/1940); Celestino Vilson; Alcides Rômolo; Nelson Antônio e Lurdes Ignês.

Cônjuge: Vilma

Filhos: Giovana, Severino Neto, Marcelo e Arlinane.

Mandatos Eletivos: Elegeu-se Vereador, gestão 31/01/1977 a 31/01/1983, pela Aliança Renovadora Nacional (Arena), o mais votado da história do Município, com 662 votos; Prefeito Municipal de Nova Londrina por três gestões - 01/02/1983 a 01/01/1989 (PDS), 01/01/2001 a 31/12/2004 (PMDB) e 01/01/2005 a 31/12/2008 (PMDB); Deputado Estadual do Paraná, gestão - 1990/1994.

Filiações Partidárias: Aliança Renovadora Nacional (Arena); Partido Democrático Social (PDS) e Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB).

Atividades Partidárias: Presidente do PMDB, Nova Londrina/PR

Cargos Públicos: Vereador 1977 a 1983, Presidente da Câmara de Vereadores de Nova Londrina, gestões 1979/80 e 1981/82; Prefeito de Nova Londrina em três mandatos - 01/02/1983 a 01/01/1989 (PDS), 01/01/2001 a 31/12/2004 (PMDB) e 01/01/2005 a 31/12/2008 (PMDB); Deputado Estadual do Paraná, gestão - 1990/1994; Presidente da Associação dos Municípios do Noroeste do Paraná (AMUNPAR) por quatro mandatos 1983, 1988. 2003 e 2008.

Participou ativamente de Entidades Filantrópicas e Sem Fins Lucrativos: - Foi Presidente de Honra da APAE de Nova Londrina; Presidente do CTG – Centro de Tradições Gaúchas, Nova Londrina; Presidente de Honra do Time do Nova Londrina Esporte Clube.





  A Associação de Moradores do Conjunto Residencial Papa João Paulo II - Nova Londrina, Estado do Paraná, Brasil (180 casas), Fundada em 28 de novembro de 1981

  A Associação de Moradores do Conjunto Residencial Papa João Paulo II - Nova Londrina, Estado do Paraná, Brasil (180 casas), Fundada em 28 de novembro de 1981, foi constituída de sua Primeira Diretoria:

Presidente - Osmar Soares Fernandes
Vice-Presidente - Mário Augusto dos Santos

1º  Secretário - Guilherme Ernesto Tonin
2º Secretário - Juracy de Oliviera

1º Tesoureiro - Unilson Pereira Mendonça
2º Tesoureiro - Ney Monteiro Mendonça












 

 

Agência dos Trabalhadores de Nova Londrina

Gerente - Euclides e demais funcionários

         Relatório da Agência do Trabalhador de Nova Londrina revela que 430 pessoas foram colocadas no mercado formal de trabalho no ano 2009.

            O Diretor do Programa de Amparo ao Emprego e Renda, da Secretaria Municipal de Bem Estar Social, Euclides Kerntopf, cedido pelo Poder Executivo do Município de Nova Londrina à Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social (SETP), que assumiu recentemente o posto de Gerente na Agência do Trabalhador de Nova Londrina, divulgou relatório de seu trabalho no curto período que assumiu a instituição.

            A Agência do Trabalhador é resultado de uma parceria entre o Poder Executivo de Nova Londrina/PENL, a Secretaria Estadual do Trabalho, Emprego e Promoção Social/SETP (Governo Estadual) e o Ministério do Trabalho e Emprego/MTE. (Governo Federal).

            Equipe de Trabalho: Os funcionários (servidores públicos) da Agência são cedidos e custeados pelo Poder Executivo Municipal à Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social. 

            Constituição da Equipe de Trabalho: Gerente: Euclides Kerntopf; Agentes: Dayane Gouveia, Mauro Antonio Pilegi, Odair Milher Junior e Rodrigo Souza Mendes integrado à equipe no início de 2.010; Servente: Cirene Carvalho Guilherme; Emissão do RG: Aline da Silva Guilhen.

            Objetivos: Lutar sempre pelo melhor atendimento ao Trabalhador e Empregador, contribuindo com que a população nova-londrinense, de municípios circunvizinhos e região possam ter, em todos os aspectos, oportunidades para melhorar a qualidade de vida. Além disto, trabalhamos pela inclusão social, que é um dever de todo o cidadão, pois, nenhuma sociedade prospera baseada na discriminação e na intolerância. “Cabe a todos os integrantes da sociedade lutar para que a inclusão social seja uma realidade brasileira.”

            Os serviços específicos oferecidos são totalmente gratuitos: Intermediação de mão-de-obra; Qualificação e requalificação profissional; Captação de Vagas; Atendimento ao Seguro Desemprego; Atendimento ao Seguro Pescador Artesanal; Atendimento aos portadores de necessidades especiais; Informações sobre o mercado de trabalho; Atendimento do Banco Social.

            O município de Nova Londrina, vem avançando expressivamente no que diz respeito à geração de emprego, trabalho e renda. Em 2009, somente através da Agencia do Trabalhador foram contratados 430 trabalhadores. Este número equivale a um aumento aproximadamente de 12% em relação ao número de vagas oferecidas em 2008.

Agência do Trabalhador de Nova Londrina destaca algumas atividades e resultados:

·         A reformulação do Conselho Municipal do Trabalho;

·         Pesquisas realizadas juntamente com o Conselho Municipal do Trabalho, lideranças generalizadas e vários segmentos da sociedade, apontaram a demanda de cursos de qualificação de mão-de-obra necessários para definir diretrizes de trabalho com foco no Amparo ao Emprego e Renda em nossa cidade;

·         Estudos técnicos voltados para a Agência do Trabalhador de Nova Londrina visando sempre o melhor atendimento ao público (devido ao aumento de atendimento), revelou a necessidade de mais equipamentos, funcionários e outras melhorias, conforme entendimento de técnicos do Escritório Regional/Paranavaí e da SETP;

·         Os servidores da agência também participaram de cursos de qualificação e treinamento;

·        Conquistamos: um veículo usado e um Painel Eletrônico de Senha para melhor desempenho das atividades da Agência foram doados pela SETP;

·         Conquistamos: Cursos de Pedreiro e carpinteiro para beneficiários do programa Bolsa Família, bem como, o curso de Reciclagem de Lixo (visa à capacitação da camada mais carente da população - novas ocupações e a geração de renda.);

·        Retomada do Programa Banco Social (em pleno funcionamento);

·        A reformulação do Comitê Municipal de Crédito – Banco Social;

·        150 emissões de Carteiras de Trabalho e 336 emissões de Carteiras de Identidades.

AGRADECIMENTOS

            Somos gratos a Deus em primeiro lugar pelo trabalho que realizamos no ano de 2009. Agradecemos a todas as pessoas que tenham a qualquer título, oferecido algum tipo de apoio a Agência do Trabalhador de Nova Londrina.

            Um agradecimento especial também deve ser dirigido à SETP e ao Escritório Regional de Paranavaí pelo auxilio, pela cooperação, motivação e solidariedade que sempre manifestaram.

            Agradecimentos são ainda dirigidos aos diretores e locutores das emissoras de rádios de nossa cidade e região que muito contribuíram e continuam contribuindo na divulgação de anúncios de geração de emprego, cursos e demais serviços prestados pela Agência.

            De uma maneira geral, a Agência agradece às autoridades e empresários de Nova Londrina, municípios circunvizinhos visitados, inclusive do Estado de São Paulo; empresas de renomes; aos parceiros: Conselho Municipal do Trabalho, CRAS, Secretaria de Assistência Social, COPAGRA, Associação Comercial, Poder Legislativo, Sindicatos, Fórum de Desenvolvimento Sustentável... Que também muito proporcionaram e proporcionam, direta ou indiretamente para a geração de emprego e renda à população de Nova Londrina e região. 

            Finalmente, um agradecimento muito especial ao apoio irrestrito, entusiástico e ativo às ações político-administrativas do Governo Dornelis José Chiodelli, reconhecidamente de fundamental importância em prol da geração de emprego, trabalho e renda da nossa Comarca.

 Elaborado por Euclides Kerntopf

Pioneiros

            Albino Mezzaroba; Albino Roman; Albino Sachetti; Arcino Chiamullera; Alécio Tomazoni; Alfeu Franco Furtado; Angelo Pontim; Angelo Sarto; Anselmo Rigo; Antonio Bogoni; Antonio Bortolini; Antonio Casques; Antonio Henrique Faria Filho; Antonio Perez Sanches; Antonio Ormeneze; Antonio Rosinski; Arduino Raschietti; Argeu Mendes; Aristides Martello; Arlindo Santin; Arnaldo Hass; Arno Ravache; Armando Valentim Chiamullera; Arthur de Almeida;  Avelino Antonio Colla; Avelino Veit; Benedito Pereira de Lima; Benjamim Raizer; Bruno Veit; Carlos Antonio Ghering; Carlos Kriger; Ceslau Zielonka; Cinilio Franco de Oliveira; Dino Ceratt; Domingos Faganello; Edmundo Grabowski; Eduardo Barbosa; Edvino Maldener; Elias Santos; Elkina Veit; Ernesto Longo; Eugênio Chulz; Eugenio Stanghrelin; Ewaldir Bordin; Fioravante José Montanher; Francisco Caires; Francisco Redana; Francisco Scherer; Frederico Valle; Fritz Dona; Gastone Balduzzi; Geraldo Decker; Halim Maaraoui; Hilario Zillio; Isidoro Bisinella; Joaquim Pereira da Silva; João Belinaso; João Brandalise; João Carlesso; João Daltoso; João de Deus Costa; João Fernandes de Almeida; João Leitner; João Montovani; João Mezzaroba; João Pontin; João Soares Fragoso; João Venâncio da Rocha; Joaquim Domingues Ferreira; José Abelarde de Barros Alcântara; José Bedin; Pe. José Caires; José Cardoso de Campos (Pai do Negreto); José de Deus Costa; José Fernandes; José Gauzer; José João Budel; José Leitner; José Mestriner; José Pasa; José Raymundo; José Rocha Neto; José Ruiz Hidalgo; José Venâncio; Júlio Antonio de Mattos;  Julio Rinaldo Tesser; Lauro Garcia do Amaral; Leopoldo Lauro Bender; Luiz de Deus Costa; Luiz Paviani; Luiz Tinei; Manoel Bono Rodrigues; Marcos de Santi; Marino Dante Tedeschi; Mario Pasa; Mario Ril; Martinho Franzener; Maximiliano Bertasi; Miguel de Oliveira Caires; Mohamad Abdala Kadri; Narciso Santin; Olindo Mestriner; Olivier Grendene; Ondina Cureau Giaccobo; Oscar Müller; Osvaldo Madaloso; Palmira Heringer Horsths (Mulata); Pedro José Machado; Pedro José de Souza; Pedro Olivo; Pelazio Zemiro Ciesca; Primo Bisinella; Rames Sassin; Ricardo José Dona; Romeu Barbosa de Souza; Rosalvo de Souza Dourado; Sabino Bisinella; Salim Saidan, Sauer Salum; Sebastião de Deus Costa; Sebastião do Nascimento Lopes; Sergio Barbosa da Silva (pai do Zezinho); Severino Pedro Troian; Silvestre Dresch; Sodalio Cardoso; Sperandio Batistelli; Theobaldo Augusto Werlang; Valdemar Picolli; Valdomiro Ferreira de Siqueira (Primeiro Coletor); Valdomiro Simeão Rodrigues; Vicenz Franz Westerkamp; Winfried Thaler; Estéfano Shanhuk; José Katarinhuk; Octávio de Pauli; Alcindo Pinto de Arruda; José Bolivar Garcia Lellis; Vicente Garcia Lellis; Vicente Soares Leite (Sogro do Prefeito João Fernandes de Almeida) e Daniel Cardoso dos Santos.

 

            Provavelmente falta muita gente nessa lista de pioneiros, ajude-me a completá-la, envia-me urgentemente!!!


Os Terríveis 

O REENCONTRO -

Aconteceu em Nova Londrina (AABB) - dia 31/10/2009


          Aconteceu no último dia 31 de outubro de 2009, na Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) de Nova Londrina/PR, a apresentação do -  OS TERRÍVEIS - Conjunto musical que fez muito sucesso na cidade e região na década de setenta (70).
          O REENCONTRO, marcou a presença de amigos, fãs e simpatizantes. Relembraram os bons tempos...  Mataram  a saudade do conjunto e de amigos - como se tivessem teletransportados ao passado maravilhoso e cantarolaram suas músicas inesquecíveis.
          O Arthur fez uma homenagam ao saudoso amigo "TIC" - ex-baterista do Terríveis (irmão da professora Dagmar de Oliviera) - momento emocionante de dor, saudade e fé.
          Os Terríveis - tocou e cantou muitas músicas, tais como: Menina de Trança; Menina Feia; Gatinha Manhosa, etc.
           O conjunto foi ovacionado pelo público presente, momento ímpar, que sem dúvida, entrou para história do terceiro milênio de Nova Londrina/PR.

Prof. Dagmar


Salim Zaidam - fundador de Nova Londrina - PR

Salim Zaidam - fundador e Sócio da Imobiliária Nova Londrina - 1950.

1 comentários:

José disse...

Não podia deixar de comentar o pioneiro Salim Zaidam. Era um grande farmaceutico, possuia a única condução do patrimonio, um jipe 51! Era a única maneira de se locomover na época, em caso de emergências. Deixou muita recordação e companheirismo!

 13ª LEGISLATURA

   

Décimo quarto (14º) Prefeito Eleito - Sr. Dorneli José Chiodelli - DEM -  com 3.598 votos;
Prefeito - Sr. Dornelis José Chiodelli - DEM e Vice-Prefeito - Sr. Miguel Rubens Tranin (Mike) - PPS
Coligação - (UM NOVO TEMPO) - para gestão: 01/01/2009 a 31/12/2012 - 4 anos

Partidos Coiligados: PSB - PDT - PPS (Coligação - Nova Londrina Amanhã)
                             DEM e PTB (Coligação - Nova Londrina Futura)

Fotos da posse



            Prefeito Dornelis e Esposa Tânia,
           Vice-Prefeito Miguel Tranin e Esposa Márcia


Prefeito assinando o livro de posse...
Momento que entra para a história
política do Município e para posteridade 









Discurso de Posse

No Salão Paroquial da Igreja Católica de Nova Londrina, Estado do Paraná, Brasil, em 01 de janeiro de 2009. Contou com a presença de autoridades e o povo Nova-Londrinense















           Vereador Tiago (cantor), Tocando e cantando o Hino Nacional Brasileiro. Momento ímpar que marcou a posse do prefeito, vereadores e a apresentação do secretariado
 
 
 

 

 

COPAGRA 

 Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de Nova Londrina.

 
 


Instalada em Nova Londrina a administração central compreende o complexo gestor de negócios cujo ápice da estrutura organizacional encontra-se o conselho de administração, assistido pelo conselho fiscal e a diretoria executiva assessorada pelos diversos departamentos especializados. A administração central conta com um recém instalado sistema integrado de gestão que contempla todos o gerenciamento da cooperativa desde o recebimento da produção, industrialização, controles administrativos e contábeis de forma on-line interligando todas unidades, cuja enfoque principal é o de proporcionar funcionalidade e credibilidade nos procedimentos administrativos.

DIRETORIA EXECUTIVA (GESTÃO 2007/março de 2011)

MIGUEL RUBENS TRANIN - Presidente
ARNO RAVACHE JUNIOR – Vice-Presidente
JAIR SÃO JOÃO – Diretor Secretário

DEMAIS MEMBROS DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

ADOLFO POLINI – Querência do Norte
GILBERTO DE ANGELO – Nova Londrina
LUIZ VALDIR MOREIRA – Nova Londrina
GUMERCINDO PEREIRA DE MELLO – Santa Cruz de Monte Castelo
SEBASTIÃO DE LUCIO MILANI – Terra Rica
KLEBER HUDSON CANASSA – Querência do Norte

CONSELHO FISCAL (2008)

MEMBROS EFETIVOS
FERNANDO MAGNO PIRES – Nova Londrina
GUSTAVO ANDRÉ TAGLIARI LUCHINI - Marilena
EDSON JOSÉ DA SILVEIRA – Nova Londrina
MEMBROS SUPLENTES:
LUIZ DE JESUS PATRÃO – Santa Isabel do Ivaí
JUAREZ EPIFÂNIO VIEIRA - Loanda
DRa MARIA CLAUDIA FIORAMONTI – Itaúna do Sul

ORGANOGRAMA


No início dos anos sessenta, o café era o ouro verde no extremo noroeste do Estado do Paraná, atraindo inúmeros imigrantes de todos os cantos do país.
Apesar dessa riqueza toda, a precariedade das estradas e o distanciamento das industrias, prejudicavam a viabilidade econômica de nossas propriedades, tendo em vista a perniciosa atuação de intermediários cuja aquisição da produção agrícola lhes rendiam vultuosos lucros às custas do trabalho árduo e honesto dos nossos produtores.
Inconformados com aquela situação, em 18 de novembro de 1962, 39 produtores de Nova Londrina, incentivados pelo líder cooperativista, Leonardo Spadini, fundaram a COPAGRA - Cooperativa Agraria dos Cafeicultores de Nova Londrina.
O primeiro investimento foi a implantação de uma máquina de beneficiamento de café.
O café, alem de grande gerador de riquezas, foi também o inspirador do cooperativismo regional.
O ciclo do café impulsionou a agregação de novos associados e proporcionou a expansão da área de ação da Copagra para diversos municípios da região. A expansão dos negócios da cooperativa obedecia uma evolução contínua e promissora para todos os associados e com grandes reflexos em toda a sociedade. Nos áureos tempos a produção recebida pela Copagra chegava a 200 mil sacas de café beneficiado por ano. Solidificava-se a partir daí uma eficiente infra-estrutura para recebimento, benefício, armazenagem e comercialização da produção.
 
No final da década de sessenta a linha de negócios da Copagra abria espaço para mais um produto de grande importância para sua história: o algodão.
O ciclo do algodão na Copagra se deu após a implantação da primeira usina de beneficiamento , em Nova Londrina, em 1968, e posteriormente em Naviraí, Mato do Grosso do Sul , Querência do Norte, Paraná e, mais tarde, em Glória de Dourados, também no Mato Grosso do Sul.
A produção recebida e beneficiada chegava ao volume de três milhões de arrobas de algodão em caroço por ano. Por vários anos o algodão representou boa parte do faturamento geral da cooperativa.
Durante este período a Copagra chegou a contar com 05 entrepostos no Estado do Mato Grosso do Sul, 01 entreposto no Estado do de São Paulo e 07 entrepostos no Estado do Paraná.
Com o agravamento da crise econômica brasileira, a partir da década de 90, graves reflexos sombrearam todo o setor agropecuário nacional. A agricultura mergulhou numa de suas mais sérias e duradouras crises.
Repensar os destinos da cooperativa passava por um exercício de extrema sensibilidade administrativa, cuja razão deveria predominar incontestavelmente sobre a emoção da história. Administrar a crise, salvaguardar o patrimônio coletivo e buscar novas alternativas eram as grandes diretrizes do planejamento a ser implantado.
Hoje a Copagra retoma o caminho da prosperidade através da modernização do modelo de gestão, investimento no capital humano, planejamento estratégico de atividades e um plano de desenvolvimento econômico sustentado.

A definição das linhas de negócios da cooperativa contempla a cana de açúcar para produção de álcool anidro, álcool hidratado, álcool industrial e futuramente o açúcar; mandioca, para a produção de fécula e amidos modificados; café, arroz, soja , milho, algodão, leite e laranja. Todas elas alicerçadas pelo fornecimento de insumos agropecuários, assistência técnica, agronômica e veterinária, e, recebimento, armazenagem e comercialização da produção, tendo como enfoque principal o desenvolvimento sustentável da comunidade cooperativada, cujo fundamento doutrinário é a pessoa do homem-associado.
 

Gestores que fizeram História

Gestão: 1962 a 1965
Presidente - Fioravante José Montagner
Vice-Presidente – Leonardo Spadini
Secretário: Nelson Canhete Postigo
 
Gestão: 1965 a 1967
Presidente: Octavio de Paoli
Vice-Presidente: Leonardo Spadini
Secretários: Nelson Canhete Postigo, João Soares Fragoso, Waldir Antonio Caresia e Eugênio Schulz. 
 

 

 
 
 
Gestões: 1967 a 1977
Presidente: Akira Kamitani
Vice-Presidente: Leonardo Spadini, Olivier Grendene, Luiz Paviani e Itio Kondo.
Secretários: Luiz Paviani, Pedro Paulo de Melo e Luiz Renato Libanori.
 

 

 
Gestão: 1977 a 1979
Presidente: Sady Paviani
Vice-Presidente: Alfeu Franco Furtado
Secretário: Pedro Paulo de Melo.

 

 
Gestão: 1979 a 1980
Presidente: Alfeu Franco Furtado
Vice-Presidente: Ítalo Calligher
Secretário: José de Ângelo
 
 

 

 
 
Gestões: 1980 a 1982/ 1983 a 1985/ 1986 a 1988/ 1989 a 1991/ 1992 a 1995
Presidente: Dr. Olivier Grendene
Vice-Presidentes: José Bolivar Garcia Lellis, Darci Bertasi, Bento Somenzari e  Valdir José Veit
Secretários: Jacinto Romão, Salim Zaidan, Bento Somenzari, Darci Bertasi, Valdir José Veit e Manoel Bono Belascuzas.

 

 
 
 
 
Gestões: 1995 a 1997 e 1998 a 2000
Presidente: Ivan Chiamulera
Vice-Presidentes: Nelson Bono Maior e Arno Ravache Junior
Secretários: Arno Ravache Junior e Miguel Rubens Tranin
 

 

 
 
 

 

Gestões: 2001 a 2003/ 2004 a 2006 e 2007 a março de 2011
Presidente: Miguel Rubens Tranin
Vice-Presidente: Arno Ravache Junior
Secretário: Jair São João
 
 

 

Ver. Francisco Carlos Antônio

Vereador gestão: 31/01/1977 a 31/01/1983 pela Aliança Renovadora Nacional (ARENA) com 123 votos.
Prefeito - Dr. João de Alencar Barbosa - mandato de 6 anos






Ver. Francisco Carlos e o Ver. Arlindo Troian

Pe. Angelo Rotondi  

Padre Ângelo Rotondi

Foi Pároco na Igreja Católica, Apostólica, Romana na cidade e Comarca de Nova Londrina, Estado do Paraná, gestão: 1964 a 1978.
Seminário Nossa Senhora da Consolação de Nova Londrina,
inaugurado em 13 de fevereiro de 1994 

 

 

Fr. José Arnaldo

 

15 anos do Seminário N. S. da Consolação!

No dia 13/02/2009 o Seminário N. S. da Consolação da Ordem dos Agostinianos Descalços (OAD), situado em Nova Londrina-PR, na Diocese de Paranavaí, completará 15 anos de inauguração!

Ele foi inaugurado no dia 13/02/1994.

"Na presença do Exmo. Bispo diocesano, D. Rubens, do Prior Geral da Ordem Fr. Eugenio Cavallari, do Superior Delegado no Brasil Fr. Ângelo Possídio Carù e do povo novalondrinense, foi realizada a cerimônia de inauguração oficial e a bênção da casa religiosa, que, além dos Noviços, acolheu os seminaristas postulantes".

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A chegada da OAD em Nova Londrina

"Aos 11/02/1993 foi realizada uma solene celebração presidida por D. Rubens, com a participação do Prior Geral Fr. Eugenio Cavallari, comemorando o IV centenário de fundação dos Agostinianos Descalços e a chegada da nova comunidade religiosa" (a OAD, sendo que um de seus membros, Fr. Vicente Mário Sorce, era Pároco nessa cidade desde fevereiro de 1978). A comunidade foi formada "por Fr. Vicente Sorce, Fr. Eugenio Del Médico, Prior, Fr. Luís Kerschbamer, mestre dos Noviços, e os dez noviços que vestiram o hábito religioso no dia 10/01/1993 em Ouro Verde do Oeste-PR".

Obs: estes dados foram extraídos do livro: "Os Agostinianos Descalços", de Fr. Doriano Ceteroni, OAD.

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Neste ano de 2009 o Seminário reiniciou suas atividades (após o período das férias) no dia 05 de fevereiro, acolhendo 2 padres e 9 seminaristas que cursam o Ensino Médio.
A sede do Noviciado (que desde a inauguração do Seminário N. S. da Consolação em 1994 era aqui) retornou para o Seminário Santa Mônica, de Toledo-PR.

Os seminaristas!

Na Quarta Feira de Cinzas chegaram ao nosso Seminário mais 5 jovens, vindos do Seminário Santo Agostinho, de Ampére-PR, formando assim um grupo de 14 seminaristas aqui em nossa casa. Destes, 5 estão no 3º ano, 6 no 2º e 3 no 1º do Ensino Médio.
 
 
27 out 2009

Fr. José Arnaldo

Rezemos com SANTO AGOSTINHO!!!

"Amo somente a Ti, sigo somente a Ti, busco somente a Ti, estou disposto a servir somente a Ti e desejo estar sob a tua jurisdição, porque somente Tu governas com justiça. Manda e ordena o que quiseres, mas sana e abre meus ouvidos para ouvir tuas palavras; sana e abre meus olhos para enxergar teus acenos. Afasta de mim a ignorância para que eu te reconheça. Dize-me para onde devo voltar-me para ver-te e espero fazer tudo o que mandares... Sinto em mim que devo voltar a Ti... Ensina-me, mostra-me, oferece-me as provisões para a viagem. Se é com a fé que te ecnontram os que se refugiam em Ti, dai-me Fé; Se é com a força, dá-me força; Se é com a ciência, dá-me ciência. Aumenta em mim a Fé, aumenta a Esperança, aumenta o Amor, Ó Admirável e Singular Bondade"!!!


Fonte: https://www.orkut.com.br/Main#CommMsgs?cmm=69809861&tid=5301245989991166128

O milagre de Nova Londrina

Margarida Menegussi, nascida em 28 de novembro de 1954 e falecida no dia 18 de novembro de 1966, aos 12 anos de idade. Residia próximo ao Estádio João Venâncio da Rocha, Nova Londrina/PR, filha de D. Júlia e Mário Menegussi.
          Margarida está sepultada no cemitério Municipal de Nova Londrina/PR. Ela foi vítima de um acidente caseiro, queimadura de terceiro grau.
           Segundo informações de sua família, fazia muito frio naquele dia, ela e seu irmão foram se aquecer no fogão a lenha, quando, de repente, uma labareda invadiu o saiote de farlett da menina e a queimou até a barriga.
          A sua mãe estava trabalhando nesse momento, foi socorrida por vizinhos que a levaram ao Hospital Santa Terezinha e atendida pelo Dr. Olivier Grendene. Ficou três meses internada. A situação era grave e a menina insistiu para ir para sua casa, pois queria ver seus amiguinhos, e logo, quinze dias depois, veio a falecer.
          Era religiosa, fez primeira comunhão com o Padre José Bevilácqua (foto); fazia parte do grupo “As Cruzadinhas”. Seu túmulo é visitado por devotos de toda a região Noroeste do Estado e de outras regiões.
          O Pe. José Ernesto Bevilacqua, nascido em 19 de maio de 1921 e falecido muito jovem ainda, em 20 de agosto de 1962, foi o primeiro Pe. de Nova Londrina.
        

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Depoimentos: 

Essa menina faz milagres... Já conversei com  pessoas que me disseram que ela é uma verdadeira santa.


Prof. Osmar Fernandes
           Vou ao cemitério de vez em quando, aqui é uma cidade pequena, e sempre tem gente lá na capelinha dela. Realmente, ela é especial mesmo. Tem gente qua já me confidenciou alguns milagres.
          Margarida é a menina milagrosa daqui. O que eu sei é que a menina morreu queimada aos 12 anos de idade, acidente caseiro... Há 40 anos. Seu túmulo (capelinha) é o mais visitado do cemitério de Nova Londrina/PR. Tem muita gente que garante que ela faz milagres... Por isso, é visitada por romeiros da região. Devotos garantem que a menina é santa.  
 
          Seu sepultamento foi feito numa cova comum. Mas, com os milagres que vem realizando, segundo muitos testemunhos, a Prefeitura Municipal resolveu edificar a capelinha na cova da menina e um cruzeiro ao lado.
          Devotos da cidade e da região visitam cotidianamente a capelinha da menina santa. À medida que se espalha a notícia dos milagres realizados por Margarida, a romaria em volta de sua capela e de seu cruzeiro vai se juntando.
          Muitos devotos levam rosas, velas, bonecas, doces, pirulitos, coroa de flores e uma variedade de outros objetos... Fazem de Margarida uma menina especial, um espírito de luz, uma santa.
          Muita gente vai ao seu túmulo pagar promessas... Os pedidos são de toda ordem: de emprego, casamento, curas de doenças graves, de bebedeira, desavenças, etc.
          O filho de um antigo coveiro, o Zé, fez promessa para menina, dizendo que se ele arrumasse emprego logo, faria um revestimento de azulejo em seu túmulo, e como teve a sua graça alcançada, pediu permissão para a família de Margarida e pagou a promessa.
          Vilma, uma amiga de infância, prometeu muitas flores e mandaria rezar uma missa se arrumasse casamento, como obteve a benção, também cumpriu a promessa.
          Uma senhora de Paranavaí, que me pediu sigilo sobre seu nome, pediu para a menina santa, que, intercedesse na volta do seu marido ao lar, e se isso acontecesse, daria-lhe presentes e acenderia muitas velas no seu cruzeiro, a graça foi atendida e a mulher pagou seu compromisso.
          Janaína foi à sua capelinha e lhe prometera que se passasse do ano, acenderia muitas velas no seu cruzeiro, a graça foi alcançada e ela pagou a promessa conforme o prometido.
 
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26/07/07

-Izilda:

Prof. Osmar,

Que maravilha! Relatos impressionantes.
Estou emocionada... Margarida é Milagrosa!!!
Meu interesse é imenso, pois, recebi meu nome - Izilda -
graças a um milagre no momento do parto... Minha avó
invocou a intersessão de Menina Izildinha.
Fomos salvas, eu e minha mãe, graças a Deus em primeiro lugar!
E à Menina Izildinha!
Que a Menina Margarida seja reconhecida!
Mesmo sem a ter conhecido, algo nela me emociona!
Muitas vezes antes de adormecer, me pego pensando nela


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Depoimento de Lêda Soares de Almeida

SABE, EU ACHO QUE ELA FAZ MILAGRES MESMO, PORQUE O SOFRIMENTO DESSA MENINA FOI MUITO GRANDE. EU  ACOMPANHEI SUA AFLIÇÃO EM MUITAS VISITAS... ELA ME FALAVA: "VEJA TIA... E COLOCAVA A MÃO NA BOCA E TIRAVA UM DENTINHO COZIDO, E PERGUNTAVA: "SERÁ QUE EU VOU TER OUTRO?" EU LHE DIZIA CHORANDO, SIM, VOCÊ VAI TER TODOS OS SEUS DENTINHOS. SEU CORPO ESTAVA EM CARNE VIVA E CHEIO DE BOLHAS.
          O MEU ESPOSO, JOÃO FERNANDES DE ALMEIDA, AJUDAVA AS PESSOAS QUE DELE PRECISAVA, E A MARGARIDA FOI UMA DELAS.
          ACHO QUE A MÃE  DA MARGARIDA SE LEMBRA O QUANTO CHOREI COM TODO AQUELE SOFRIMENTO.
          EU PERGUNTAVA PARA ELA:  VOCÊ ESTÁ SENTINDO MUITA DOR? E ELA ME DIZIA: "NÃO!...  PAPAI DO CÉU NÃO DEIXA EU SENTIR DOR...."
          ESSA MENINA ESTAVA TOTALMENTE COZIDA. ERA UM VERDADEIRO HORROR
          VENDO E OUVINDO ELA CONVERSAR NAQUELA SITUAÇÃO... VIVA! APESAR DE TODO SEU SOFRIMENTO, ERA UM MILAGRE!!!
 

Laídes Sales

Eu estive lá

Eu estive lá hoje dia 1 de novembro, e fiz um pedido a ela.
Fiquei maravilhada com as velas, flores e brinquedos em seu tumulo
Muito interessante mesmo aquela capelinha simples mas com algo que nos
emociona muito...Deus a tenha em um bom lugar porque seu sofrimento foi grande
mas sua fé maior
 
 
 
Na foto a menina Margarida e o Padre
José Ernesto Bevilaqua.

 

A loira da matão


Recém-chegado ao município de Nova Londrina, noroeste do Paraná, minha cidade natal, fiquei espantado e curioso com o boato que corria de boca em boca: “A loira fez mais uma vítima!... Coitado do caminhoneiro!”. A notícia percorrera a região, sangrara fronteiras, ganhara repercussão nacional entre os caminhoneiros. Todos queriam saber: “Quem foi dessa vez?!” Uns falavam: “Foi o Tamba, do 1313”, outros: Foi o Caolho Caçambeiro” e muitos: “Foi o Japa, Carreteiro; o negão, do tanqueiro”. Enfim, ninguém sabia ao certo.
O incrível era que, de crianças a velhos, todos comentavam um pouquinho sobre a história da loira da Matão. Comecei então a bisbilhotar o caso. Muita gente foi enfática ao me afirmar que a história não passava de fofoca, de boato mesmo, de história de caminhoneiro. Por fim, que era uma lenda. Mas teve gente que chegou a jurar-me de pés juntos que a história é verdadeira. Que a loira existe realmente.
Como se montasse um quebra-cabeça, investiguei o mistério e descobri o seguinte:
Muito tempo atrás um rico senhor, americano, comprou uma propriedade nas proximidades da Fazenda Matão.

Peça que continuo contando...
09/08/08
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Alba

Continua!!!

Continua a história, vai!!!
11/08/08
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Teobaldo

Continua!!!
Continua a história, vai!!! (2)...
01/10/08
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EEE...

continua

continue profº osmar...rds querem saber....
08/12/08
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Prof. Osmar

Com sua família veio morar nela. Tinha uma filha de dezessete anos, loira e linda. Passado alguns meses ela conheceu um rapaz. Namoraram, noivaram e marcaram a data do casamento. Casaram-se num sábado... Fizeram a festa de matrimônio mais requintada e bonita de que se tem conhecimento por estas redondezas até hoje. Ao anoitecer partiram felizes à lua-de-mel. Já na rodovia BR-376, no centro da Matão, o carro quebrou. Um homem apareceu de repente, ofereceu-lhes ajuda e, subitamente, sem nenhum motivo, matou o noivo e o enterrou ali mesmo. A garota, ainda vestida de noiva, desesperadamente correu gritando por socorro... Mas foi em vão. O assassino a alcançou e a espancou, amordaçando-a com algodão, e a estuprou covardemente. Não resistindo à brutal violência animalesca, naquele local faleceu. O maníaco, friamente, sepultou-a ao lado do marido e sumiu, não deixando pistas.O pai da noiva ofereceu uma fortuna em dinheiro para quem lhe trouxesse a cabeça do monstro assassino, vivo ou morto. Mas até hoje ninguém, nem a polícia, o prendeu.
A partir desse crime trágico e hediondo, a aparição da loira da Matão tem sido uma constante e um pesadelo assombroso para os caminhoneiros que por ali trafegam. Portanto, deduz-se que o assassino pode ter sido mesmo um caminhoneiro devido à perseguição implacável que ela tem feito a eles, provocando-lhes pavor e medo, acidentes e mortes. É por essa razão que muitos não passam por aquele trecho ao escurecer...
08/12/08
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Prof. Osmar

Um caminhoneiro, que não quis se identificar, jurou-me por tudo o que há de mais sagrado tê-la visto, numa mesma noite, duas vezes. Já ouvira falar dela antes, mas não dera importância, não acreditara em sua existência.
Certo dia pegou um frete, uma mudança de Marilena a Paranavaí. Entre nove e dez horas da noite, justamente no trecho da Matão, no quilômetro 54, um pneu do caminhão furou. Era sábado, noite de lua cheia. Parou no acostamento e desceu. Ao pôr os pés no chão, sentiu algo estranho, um arrepio... Olhou instantaneamente à mata, que roncava em sono profundo. O barulho dos bichos noturnos e o chirriar da coruja ressoavam em eco de encanto, de espanto e magia. A escuridão penetrava furiosamente o coração da relva virgem. Nunca sentira medo de coisa alguma. Mas naquele momento ficou deslumbrado, paralisado, congelado até a alma, ao ver entre as folhagens o vulto que vagarosamente surgia como um espírito se materializando... Seus olhos eram tristes, porém verdes e encantadores. Seu rosto, meigo como o de um anjo. Seus cabelos, longos e cor-de-mel... De seu corpo escultural, torneado como o de uma musa inspiradora, umedecido, pingava gotículas de orvalho. No emaranhado de cipós deslizava como uma deusa e vinha ao seu encontro...
Quando ela foi tocá-lo, num pestanejar ele foi invadido, tomado por uma síncope descomunal. Extático, não pôde nem correr, nem gritar... O instante era mágico! Ficou mudo, de olhos arregalados, espantado.
08/12/08
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Prof. Osmar

Seu subconsciente, de imediato, revelou-lhe: “É a loira da Matão!”. Sem titubear, apelou urgentemente para o santo protetor, São Cristóvão. Suplicou, implorou por socorro... e de súbito foi atendido. Foi abençoado e protegido. E aquela alma vagante sumiu na imensidão.
Voltou a si novamente. Respirou aliviado. Trocou o pneu e pôs o pé na estrada. Restabelecido de tamanho susto, a uns dois mil metros do lugar onde o fato ocorrera, no volante pensava: “Aquilo foi uma miragem, um sonho, um devaneio... Afinal, estou cansado, sem dormir há mais de vinte horas, não é fácil! A gente começa a ver coisas estranhas... até fantasma aparece!”. Ele achou mesmo que tinha cochilado, sonhado, tido uma alucinação, uma insônia... Quem sabe?
Repentinamente olhou à estrada e viu uma mulher acenando, pedindo-lhe carona. Como bom cristão que era, diminuiu a velocidade do caminhão, pensando em atendê-la. Mas, quando estava bem próximo a ela, lembrou-se da miragem, do pesadelo que tivera minutos antes. Ainda meio confuso, traumatizado, pisou fundo no acelerador e saiu em disparada, esquecendo-se até mesmo do seu lado caridoso. Nervoso ligou o rádio, acendeu um cigarro e tentou não pensar mais no assunto. De repente, olhou à direita e deparou-se com a loira sentada ao seu lado. Sem saber o que fazer, começou a rezar e a rogar a todos os santos. Mas nada adiantava, ela continuava ali como desejando se comunicar...
08/12/08
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Prof. Osmar

e nada. Irada, começou a se transfigurar: seus olhos começaram a lampejar; seus ouvidos, seu nariz e sua boca encheram-se de algodão ensangüentado; de seu corpo em erupção brotava sangue por toda parte e exalava mau cheiro. Ia aos poucos se decompondo... Parecia coisa de outro mundo! Ele, desesperado, perdeu o controle do caminhão, que na estrada derrapou em ziguezague. Agonizado, clamou por Deus, nosso Senhor: “Me salva, Senhor! Salve-me, Senhor! Sangue de Cristo tem poder!!!”. E o bicho, transfigurado, decepcionado, como uma fênix esvoaçante, voou da boléia do caminhão e, misteriosamente, desapareceu na escuridão.
08/12/08
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Prof. Osmar

Cognominada de “A loira da Matão”, principalmente pelos caminhoneiros da região noroeste paranaense, esta história é contada há mais de trinta anos... A loira ganhou repercussão nacional entre os caminhoneiros. (N.A.)
 
22/06/09
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Nadia

Loira do Matão!

Ainda não tinha visto alguém contar com tanta verassidade nas palavras...Vc esta de parabéns!!!
10/08/09
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A Loira da matão

Eu sou assim

Sou apenas sobrenatural...
 
 
17/05/09
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A Loira da matão

A Loira da Matão - o sussurro revelador...

A Loira da Matão - o sussurro revelador...

Era noite de sábado. Passavam das duas horas da manhã. Ivo e Beatriz voltavam de um churrasco entre amigos, da cidade de Guairaça para Nova Londrina. Junto com eles vinham mais dois amigos: Ricardo e Vitor.
O som do carro em alto volume... Todos muito felizes, curtindo a música e cantarolando...
Quando entraram no trecho da Fazenda Matão, mil metros adentro, viram uma linda mulher loira, com cabelos longos, pedindo carona.
Ivo diminuiu a velocidade do carro e disse:
- Acho que foi assaltada.
Beatriz num ato sensitivo disse de supetão:
- Não, não pare! Toca!... Ou eu pulo!
Ivo obedeceu a amiga e acelerou em disparada...
Ricardo e Vitor começaram a rir, e disseram: "Era a Loira da Matão! Kakakakakaka... Que medo!"
Beatriz ficou brava e resmungou... Reprovou a atitude dos amigos e falou:
- Vocês não sabem de nada! Calem essas bocas, pelo amor de Deus!
Quando Ivo olhou pelo retrovisor, estava Lá o rosto da loira, feito bola de fogo, seguindo o veículo. Apavorado, ele pisou fundo no acelerador, ultrapassando aos 110km/h.
17/05/09
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A Loira da matão

De repente, ela sumiu do espelho. E, naquele momento, o carro começou a gelar por dentro, como se o ar condicionado estivesse ligado no último. Era como se tivesse ligdo a geladeira da morte.
Inexplicavelmente, ela entrou no carro e sentou-se entre Ricardo e Vitor, exalando seu cheiro de dama fantasma; impregnando o ambiente com seu aroma inebriante.
Beatriz ao vê-la, tampou os olhos, ficou cabisbaixa e disse:
- Pare o carro Ivo! Não olhem pra ela! Não olhem! Por favor!
Mas, já era tarde... Todos ficaram hipnotizados, encantados
pela sua beleza deslumbrante.
De repente, a loira começou a se metamorfosear: Aos poucos se transformou numa coisa horrenda, jamais imaginada pelos olhos humanos. Seu corpo começou a entrar em decomposição... Era sangue escorrendo do nariz e da boca; seus olhos ficaram da cor verde-limão; seus cabelos loiros se transformaram em poucos fios brancos, e de seus ouvidos saíaram algodão misturados com sangue, exalando um odor horrível... "Virou bicho feio, a coisa mais estranha do mundo."
Nesse instante, todos gritaram apavorados... Rezaram, imploraram aos seus Santos, proteção e piedade.
Nesse momento de pânico, Ivo perdeu a direção e se colidiu de frente com um animal, não conseguiu desviar da vaca, e todos ficaram gravemente feridos. A vaca morreu instantaneamente no local.
17/05/09
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A Loira da matão

Beatriz, em transe, meio grogue, tirou a mão dos olhos e percebeu que estava fora do carro. Ainda em estado de choque, viu a loira bela e linda sentada ao seu lado, olhando-a. Fechou os olhos rapidamente e começou rezar... Eis o que a loira lhe falou:
- Abra os olhos. Por que tem tanto medo? Não farei nenhum mal a você. Eu só estava procurando ajuda... Fui estuprada quando seguia para lua-de-mel. Meu noivo foi brutalmente assassinado.
Beatriz, vagarosamente abriu os olhos, e disse:
- Isso lhe aconteceu há muito tempo atrás, há mais de 40 anos. Você está morta! Por que não procura a luz?
Assustada e confusa a loira olhou pra ela e disse:
- Não!... Você está louca! Acabou de acontecer... Como pode zombar da minha desgraça assim?!
Beatriz encabulada, pensativa... Fitou-a e lhe disse:
- Não acredita em mim? Olhe-se no espelho e verá que digo a verdade.
A loira abaixou a cabeça, mas, mesmo não acreditando no que ouvira, foi até o carro. E, ao se olhar pelo retrovisor, não viu a sua imagem refletir. Voltou assustada, como um relâmpago, e entristecida disse a si mesma: “Por que meu Deus?! Por quê?!! Cadê meu rosto?!!! Por que não me vejo?...”
Voltou até Beatriz e lhe perguntou:
- Como você sabia disso Beatriz?
E Beatriz lhe respondeu:
- Ouço falar da sua história desde que me conheço por gente, desde pequenininha... Não estranha saber meu nome, sem nunca ter me visto? Veja o que fez! Destruiu minha vida e os meus amigos talvez estejam todos mortos.
Como um raio, a loira correu até o carro... Voltou a Beatriz e lhe informou:
- Estão todos vivos, mas correm perigo de morte, vou buscar ajuda.
Beatriz apavorada lhe disse:
- Não faça isso! Você vai causar mais acidentes e mortes.
A loira responde-lhe:
- Durma menina, volto logo!
17/05/09
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A Loira da matão

A loira, de repente, desapareceu.
Cinco minutos depois veio o socorro... À viatura da polícia e a ambulância.
Ao chegarem ao hospital os médicos estranharam, pois todos estavam hipotérmicos, em pleno verão.
Graças à rapidez do atendimento nem um veio a ter óbito. Aos poucos, os quatro despertaram e ao serem interrogados sobre o acidente, ninguém teve a coragem de contar o porquê, o motivo, a visão... Temeram as críticas, os sarros, os risos; o falatório que iria dar na cidade.
Ivo disse que se assustou ao ver um animal no meio da pista. Perdeu a direção e infelizmente bateu de frente com uma vaca. Agradeceu os policiais e os paramédicos pelo socorro, e lhes perguntou quem teria sido o anjo que havia avisado sobre o acidente... Depois disse: “Se vocês não chegassem rápido, estaríamos todos mortos.”
O policial respondeu-lhe:
- Uma linda loira vestida de branco contou-nos sobre o acidente e a localidade. Por incrível que pareça ela sumiu como um furacão. Simplesmente, desapareceu.
Ivo disse-lhe:
- Nossa! Como assim?
O policial completou:
- Tudo foi muito rápido... Apressamo-nos para socorrê-los. Acho que ela não quis dar depoimento. Mas, ela os salvou com certeza.
Ivo exclamou:
- Graças a Deus! Deus a abençoe!!
Quando os policiais saíram, Ivo disse a Beatriz:
- Você ouviu isso?
- Sim. Foi a Loira da Matão que avisou os policiais.
Ivo lhe respondeu grotescamente:
- Pára! Você ta louca!
Beatriz lhe disse afirmativamente:
- To falando sério. Foi ela sim. Nós duas conversamos... Ela pensava que estava viva... Procurava nossa ajuda. vamos rezar para que ela encontre a luz e a sua alma descanse em paz.
17/05/09
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A Loira da matão

Ivo mesmo não acreditando, balançou a cabeça concordando, e disse:
- Você tem razão... Não vamos contar essa história a ninguém, ou seremos motivos de piadas na cidade. Eu lhe afirmo que vi o bicho mais feio do mundo dentro do carro; muito bizarro.
Ivo, Beatriz e seus amigos selaram um pacto de silêncio.
Essa história aconteceu há mais de quinze anos, e até hoje, aos sábados, a meia noite, fazem uma corrente de orações para que a Loira da Matão encontre o descanso eterno.
Beatriz nunca se esqueceu daquela hora em que a loira pediu para que ela adormecesse, para ir buscar ajuda, e sussurrou em seu ouvido dizendo: "Seu nome é Beatriz, o meu é Wanderléia, mas, pode me chamar de Léia. Prazer em conhecê-la!
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 02/03/2009
Código do texto: T1464801

Praga de mãe

Seu Osmundo trabalhava no sítio como meeiro. Naquela segunda-feira fria do mês de junho, as cinco da matina, já com as tralhas na mão, disse à sua esposa, Josefa:
- Mulher hoje to com desejo de cumê uma galinhada com arroz, bem gostosa! Amanheci com essa vontade tola, besta. Se não for dá muito trabalho, escolha a galinha mais bonita do terreiro e faça aquela bóia.
Dizendo assim, partiu pra roça.
Dona Josefa foi ao terreiro, e escolheu a melhor galinha, a mais gorda e bonita, e muito feliz, foi realizar o gosto do seu homem.
Fez uma galinha com arroz de “dar água na boca” de qualquer um.
 Na roça se almoça cedo. A “bóia-fria” é saboreada por volta das nove ou dez horas da manhã.
Dona Josefa chamou o filho Akira, e o mandou levar a marmita do pai.
O menino, com ela na mão, subiu o morro. Seu Osmundo estava lá no topo plantando... Já morto de fome.
O cheiro do tempero daquela comidinha caseira, quentinha, fez o garoto de dezesseis anos, parar no meio do caminho, e comer toda a carne com voracidade e gula, deixando os ossos da galinha misturados com o arroz.
Notando de longe o filho se aproximar, o matuto ficou feliz, e, mesmo ainda distante, já sentia o cheiro gostoso do coentro, da salsa – a mão santa de sua velha e adorável senhora.  Sua barriga roncando, denunciava muita fome. A marmita saborosa chegando o deixou mais faminto.
Ao entregar a marmita para o pai, o moleque, meio desconfiado, ficou de lado, arredio, e, o matuto ao abri-la, levou um susto, e disse:
- O que é isso? Sua mãe ta doida?! Me mandou sobra de comida?
Akira, assustado, avermelhou-se, e de repente, disse:
- Não sei não, pai...
O filho, vendo a aflição do pai, que era bravo, de repente, sem pensar, falou:
- Olha pai, a mãe estava estranha hoje, muito afobada. Gritou comigo e pediu para eu vir logo, querendo se vê livre de mim, e ainda disse para eu não voltar tão cedo. Daí eu vi, lá debaixo das mangueiras, um fulano mal encarado.  Ele não me viu, mas eu o vi. Não sei quem é, só pude ver que é homem feito. Vi ele entrando em casa com a minha mãe.
O velho trabalhador ficou maluco, irado. Jogou sua marmita com ódio no chão, cuspiu fogo, deu uma escarrada no mundo...  Deu um empurrão no menino, pegou sua foice e partiu aos gritos pelo caminho, dizendo:
- Vou matar essa vaca. Não sou homem de levar “chifre”, não sou touro! Não sou jumento! Nem mula sem cabeça! Nem burro eu sou!!! Não me casei para ser corno!!! Essa desavergonhada me paga!
A coisa ficou azeviche. A cada passo o homem imaginava sua mulher deitada, fornicando com um ou outro sujeito. Não se conformava. Tinha tanta confiança nela.
Perguntava-se enfurecido: “Por quê? O que é que eu fiz de errado, meu Deus? Será que eu atirei pedra na cruz? Isto não é um casamento... É um cagamento.”
Bateu várias vezes na sua cara, dizendo:
- Homem que é homem tem que ter vergonha na cara! Essa vagabunda me paga!!!
De repente, ele olhou para trás e gritou:
- Vem moleque! Corre!  Hoje você vai ver como um homem deve agir com uma vaca, vagabunda, que trai o seu homem.  Mulher que desrespeita o marido merece morrer. Vem!
Ao chegar em casa, foi entrando e, gritando, pegou a mulher pelos cabelos longos e negros – e sem lhe dar tempo de falar algo – desferiu-lhe um golpe fatal no seu pescoço e disse:
- Isso é pela sua traição sua vaca imunda! Mulher minha não se deita com outro, e não fica viva para contar a história. Ainda, descaradamente, teve a coragem de me mandar aquele sobejo – o resto... Quem sabe era a sobra do seu amante, né sua peste? Seiscentos mil diabos!!! Onde ele está vagabunda, fala?!
E o homem, cego de ódio, saiu loucamente à procura do suposto amante da esposa.
Dona Josefa, que, antes desta desgraça, estava trabalhando contente, cantarolando, feliz por ter feito o gosto do marido – seu prato predileto – agora agonizava, olhava para o seu filho, na ânsia da morte, pressentiu o mal que ele havia cometido; o falso testemunho que tinha levantado; e já no último suspiro, disse-lhe:
- Meu filho! Meu filho! Por que fez isso comigo?  Coração de mãe pressente as coisas. Por esta desgraça, por sua calúnia, seu pai me feriu de morte, estou morrendo por sua culpa. Porém, sua vida será triste, sem luz, e todo o dia de sua vida, na hora da fome, sentirá o maior desejo de comer a minha galinha com arroz. Ma, Infelizmente, vai comer grama... Vai pastar como uma vaca.  Você vai me pedir perdão inúmeras vezes. Mas, somente Deus vai poder te julgar... E se lembrará da inocência de sua mamãezinha para o resto de sua vida infeliz. E, lhe digo ainda que, e esta praga nem a morte te libertará.
E, balbuciando essas palavras, expirou.
Seu Osmundo catou uma mala velha, colocou algumas peças de roupas e fugiu, virou andarilho. Ninguém nunca soube do seu paradeiro.
O seu único filho, o primogênito, sem saber o que fazer, com medo, fugiu também, saiu pelo mundo errante, sem eira nem beira.
A família e os vizinhos se encarregaram de fazer o enterro de Dona Josefa.
Akira, como Caim, foi fugitivo e vagabundo pela terra... Ele passou a andar de cidade em cidade e, na hora da fome, sentia aquele cheiro gostoso do tempero de sua mãe.
Entretanto, como praga de mãe pega, pastava em terrenos baldios como um animal. Em datas abandonadas, andava de quatro – como um quadrúpede – imitava os gestos de uma vaca, babava ao saborear o capim, o colonião, etc. E, assim passou o resto de sua vida.
Muita gente ficava abismada ao ver um rapaz jovem, bonito, e vegetando daquele jeito.
Uma bela menina, rica, vendo-o, gostou dele, e lhe disse o seguinte:
 - Moço, por que você pasta como um animal? Isto é repugnante. Venha comigo, meu pai é fazendeiro, arrumo-lhe serviço, um bom salário, e você larga dessa vida desumana e desagradável.
Recomposto, já havia pastado, estava de bucho cheio, sua cor esverdeada, rosto marcante e bem feito, pálido, olhou à moça bonita, uma lágrima rolou de sua face suja de grama mastigada, e respondeu:
- Não, não posso aceitar não! Sou um desgraçado caluniador. Levantei um falso testemunho há três anos atrás. Disse ao meu pai que minha mãe estava com outro homem. Porque eu comi a sua bóia, uma galinha com arroz, o prato favorito do meu pai. Fiquei com medo de apanhar, levar uma surra. Ele era muito bravo. Degolou minha mãezinha querida.  Estou pagando o meu pecado. É praga de mãe!  Nem a morte me salvará.  Vou pedir perdão a ela até o último momento de minha vida. Eu procuro a morte, ela foge de mim.
E falando isso, foi saindo de fininho e desapareceu. Naquelas bandas ninguém mais o viu.
Por onde passava era motivo de chacota da molecada, que judiava dele jogando pedras, atiçando-lhe o cachorro...  E assim, foi triste a sua sina.


“Praga de mãe, pega! Logo, respeite-a com muito carinho e amor. Ou poderá enfrentar uma praga para resto de sua vida.”






 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 03/03/2009
Código do texto: T1466448

 

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, criar obras derivadas, fazer uso comercial da obra, desde que seja dado crédito ao autor original.

O professor de Itu

Tudo começou com o requerimento do professor Bosco, que solicitou aposentadoria por tempo de serviço. Analisado pelo departamento pessoal, foi deferido pelo chefe imediatamente.
Dessa forma, foi aberta uma vaga na disciplina de História. O diretor da escola, depois de analisar alguns currículos, optou pelo professor Beto, de Itu. Solicitou à secretária que entrasse em contato com ele e o convidasse para uma entrevista.
A notícia espalhou-se rapidamente pelo colégio, ganhando, inclusive, manchete de destaque no jornalzinho dos estudantes. Todo mundo estava curioso. Afinal, a fama de Itu é grande. Do servente ao diretor, não se falava em outra coisa. O assunto corria solto e malicioso de boca a boca.
Dois dias depois, o diretor perguntou à secretária Beth:
— Você já falou com o professor Beto?
— Telefonei e deixei o recado na secretária eletrônica, mas até agora ele não me retornou a ligação.
— Então tente outra vez.
Beth telefonou novamente para o professor. Dessa vez teve mais sorte e foi atendida por ele.
— Alô, quem fala?
— Aqui é o professor Beto.
— Oi, professor, tudo bem?
— Tudo bem, graças a Deus.
— Aqui é a secretária Beth, da Escola Padrão da cidade de Crocal. Nosso diretor, o senhor Pedro, está lhe convidando para uma entrevista, pois o nosso professor de História se aposentou e estamos precisando urgente de um substituto.
O professor respondeu que iria na segunda-feira. Chegaria às quinze horas. A secretária ficou deslumbrada com o vozeirão do professor. Chegou na sala de reuniões tremendo, tomou um copo d’água e exclamou:
— Nossa!
A professora Dayane espantou-se:
— O que foi, menina?!
— Que voz grossa e linda ele tem!
— Ele, quem?
— O professor de Itu.
A aluna Almerinda, que ouvia tudo, saiu de fininho e foi logo contar a novidade para os colegas. Era intervalo, e no corredor o papo foi um só:
— Gente! Vocês não sabem da maior: o professor de Itu chegará na segunda-feira, às quinze horas. A Dona Beth falou com ele no telefone e chegou a passar mal só de ouvi-lo. Se a voz a fez tremer, imaginem como deve ser o resto...
A malícia ganhou corpo pelos corredores. Já havia aluno com ciúmes do professor. As meninas não comentavam outra coisa: “Este professor deve ser uma loucura...”
Pisquila, o “bichinha”, ficou enlouquecida com a notícia. Desmunhecou o tempo todo, fantasiando loucuras com o novo professor. O clima era, no mínimo, estranho para um colégio particular de classe média...
Um colega dele desavisado perguntou-lhe:
— Por que há tanto falatório sobre o novo professor?
— Porque ele é de Itu, meu bem! Uma cidade linda do interior de São Paulo.
— E o que isso tem a ver?
— Você não sabe, queridinho? Lá, tudo é grande!
Missada ficou sem entender. Envergonhado, não quis prosseguir o diálogo e saiu discretamente.
A professora Carlota era “viciada” em homem, mas na escola passava a imagem de santa, de virgem adormecida... Chata, moralista, dava lição em qualquer um que se atrevesse a comentar maliciosamente sobre o professor de Itu. Passando pelo corredor, ouviu uma aluna cochichar:
— Esse professor deve ser mesmo um gostosão! Deve ter tudo bem grande, ENOOORME!!!
A professora, por alguns segundos, “viajou na maionese” e imaginou o professor de Itu fazendo “strip-tease” exclusivamente para ela. Em sua fértil imaginação, o homem era um fenômeno sexual, um gigante carnal...
Arrepiada, saiu correndo para a sua casa. Chegando lá, foi direto para o banheiro tomar uma ducha fria.
Era segunda-feira, quinze horas. Na frente da escola estava reunido um comitê de recepção. Tinha mais de quinhentas pessoas aguardando a chegada do mais novo e esperado professor do colégio. De repente, parou um táxi. No banco traseiro estava sentado um passageiro exótico... Todos ficaram pasmados, o espanto foi generalizado. Desceu do carro e disse:
— Boa tarde! — Sorridente e feliz ao ver tanta gente a sua espera, perguntou: — Quem é o diretor da escola?
O diretor, meio sem graça, respondeu baixinho:
— Sou eu. E o senhor, quem é?
— Sou o professor Beto, de Itu.
Nesse instante, Pisquila, o “bichinha”, de supetão gritou escandalosamente:
— Meu Deus! Que é isso!! — E desmaiou.
Foi imediatamente socorrido pelos amigos e professores. Não foi nada grave. Socorreram o aluno e as pessoas foram esvaziando o local rapidamente.
O diretor, extasiado, convidou o professor Beto para ir ao seu gabinete. Fez a entrevista e ficou entusiasmado, contratando o novo mestre. Mas, intrigado com o episódio do aluno, o professor Beto perguntou:
— O que houve com aquele garoto?
— Bem... O senhor deve imaginar a reação das pessoas quando se comenta que alguém é de Itu.
O professor discretamente sorriu, não entrou em detalhes e começou a lecionar.
Decorrido seis meses, o professor conquistou o seu espaço na escola. O seu sucesso era reconhecido pelos alunos, pelos pais de alunos, pelos funcionários, pelos demais mestres, e principalmente pelo diretor. Sua sabedoria era descomunal... A Escola Padrão não era mais a mesma. Passou a ser um exemplo de ensino, de conhecimento, de disciplina e respeito na região de Crocal.
No dia 7 de setembro, em frente ao Paço Municipal, estavam reunidas todas as autoridades e todas as escolas da cidade, e o professor de Itu, em seu discurso, disse:
— A grandeza do homem está dentro dele. Temos que DIVIDIR A RESPONSABILIDADE, SUBTRAIR A DESORGANIZAÇÃO, MULTIPLICAR O CONHECIMENTO para podermos vencer os grandes obstáculos da vida... Pequenos ou grandes, o tamanho não importa. O importante mesmo é ser capaz de conquistar o seu próprio sonho, e ser feliz fisicamente, como você é. Eu sou ANÃO, mas sou um homem realizado. Há muito tempo dizia o sábio pensador:

“NEM TUDO QUE É GRANDE É BOM, MAS TUDO O QUE É BOM É GRANDE”. Obrigado!
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 25/02/2009
Código do texto: T1456089

 

Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons. Você pode copiar, distribuir, exibir, executar, criar obras derivadas, fazer uso comercial da obra, desde que seja dado crédito ao autor original.

Náufrago do amor

          Depois de cinco longos anos de namoro, noivado; marcamos a data do casamento... A felicidade brilhava em nossos corações. Faltavam vinte dias para o grande dia. Eu não via hora de chegar logo... As horas demoravam passar. Era tanto amor, que, ela era o verdadeiro sentido da minha vida.
          Compramos um apartamento em Maringá. Mobiliamos à caráter. Parecia um pedacinho do nosso céu, e era. Era a nossa cara. O nosso mundo estava cercado de estrelas cintilantes. Se o sol nascia, era motivo para brindarmos; se a lua mostrava a sua face, sorríamos; se a chuva molhava nossa cabeça, brincávamos. Parecíamos duas crianças felízes.
          Precisei viajar para Curitiba, e na Serra do Cadiado, uma tempestade me fez perder a direção do meu carro e bati fortemente... Entrei em coma e fiquei afastado do mundo por seis anos.
           Há seis meses retomei minha vida. Como um fênix ressurgi das minhas cinzas... Tive que aprender a me virar sozinho, perdi tudo. Perdi meu céu, acordei da morte e o meu mundo hoje é obscuro, sem futuro.
           Hoje estou aqui no cemitério diante do túmulo da minha amada. Ela não resistiu a um enfarte há dois anos e teve morte súbita. Eu era tão feliz e hoje tudo é pesadelo. Olho sua foto e choro... Nosso destino não estava escrito assim. Algo deu errado. Eu não entendo!
            Vendi o nosso apartamento. Não consigo gostar de mais ninguém. Eu a amava muito. Nosso amor era um conto de fada. Ela foi meu único amor. Ela vive dentro de mim, eu a vejo em todo lugar, ela está em mim e eu nela. Sem ela o mundo não tem graça. O sol perdeu a cor, a lua perdeu a poesia e a chuva são como lágrimas caindo do céu... Tudo acabou.
             Sou o náufrago do amor. Vivo por viver. Perdi o meu amor. Ela estava viva e eu quase morto. Hoje ela está morta e eu quase vivo. O que permanece é o nosso amor. Vou esperar o tempo que for para encontrá-la e poder reviver nosso amor.
               Eu sei que para muita gente, amar assim, não tem graça. Mas nada me faz mudar de idéia. Eu sei que um dia vou reencontrá-la e vamos ser muito felízes. O meu amor é assim, verdadeiro, completo. Uma tragédia não vai tirar de mim o que tenho de mais precioso, o meu sentimento de amor por ela, porque eu a amo. Até breve meu amor!
           
         
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 27/05/2009
Código do texto: T1618053

 

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Aparição do Capeta

                   Certo dia, noite escura, num terreno baldio, próximo da Igreja Católica, três moleques levados pegaram uma abóbora e fizeram dela uma caveira... Fixaram uma vela acesa em cima de um toco e a puseram por cima. Ficou parecendo o demo, o capeta mesmo!
                   A missa acabaria às vinte horas. Os fiéis que passariam por ali, a pé, certamente a veria. A caveira ficou num ponto estratégico, bem na esquina.
                  O pessoal ao sair da missa, ao vê-la, gritou: “Valha-me Deus! Jesus tende piedade! Minha Nossa Senhora da Aparecida! Salve-me Senhor!
                   Foi gente pra todo lado... Os três capetas caíram na gargalhada... Quando o local esvaziou, saíram da moita e se depararam com um corpo estendido no meio da rua. Joãozinho, o nanico, gritou: “É dona Julieta! Ela tá mortinha da silva! E agora?! Estamos fritos!!!” Pedrinho, o gago, disse: “Vixe, agora lascou tudo!!! Vou deitar o cabelo!!!” Luquinha, o mala, disse-lhes: “Calma aí seus frouxos, ninguém viu a gente! Não vai nos acontecer nada!!! Ela morreu de susto! E daí?!... Vamos tirar a caveira dali e vamos embora.”
                   Feito leopardos esconderam os apetrechos do Demo e deitaram o cabelo...
                   Não demorou muito e a polícia chegou ao local. D. Julieta foi levada ao hospital, acordou do susto, foi medicada e falou: “Meu Deus o que era aquilo?! Eu preciso falar com o Padre Bento!... Era o Demo! Valha-me Deus!!!”
                   O médico e a enfermeira diziam para ela ficar calma porque na idade dela era normal ver coisa que não existe... Deram-lhe um calmante e a fizeram dormir até o dia seguinte.
                   A notícia ganhou a cidade que Dona Julieta tinha batido as botas... Os três capetas estavam assustados e escondidos nas suas casas.
                    O pai do Joãozinho disse para esposa: “Bem, Dona Julieta viu o capeta e morreu! Estão falando que o Demo veio buscá-la. Faladeira como é, não duvido nada... Amor, toma cuidado, viu!
                   - Tá louco, homem, eu não falo da vida de ninguém não!
                   O marido deu uma risadinha maliciosa e foi trabalhar.
                   O investigador de polícia fazia uma busca no local do crime e achou um chinelo de tamanho trinta três. Era a pista que tinha em mãos.
                   Chegou na delegacia e disse ao Delegado:
                   - Senhor, aqui está à prova do crime!
                   Dr. Clécio riu, e lhe disse:
                   - Quer dizer que o capeta esqueceu um chinelo e saiu correndo pro inferno! KAKAKAKAKAKAK (RIU TANTO QUE SE ENGASGOU...). Vá amolar outro, Cido! Tenho mais o que fazer nariz de Pinóquio! Cada uma que me aparece! Você não percebe que essa cidade está de perna pro ar... Se esse povo não melhorar Deus vai aniquilá-la assim como fez a Sodoma e a Gomorra.
                   O Investigador abaixou a cabeça e saiu chateado e pesou: “Vou pegar o desgraçado que fez isso com a minha avó... Ateu eu não sou não, mas acreditar que isso é obra do Demo já é demais para minha inteligência.”
                   O Padre Bento assim que soube do acontecido entrou no terreno baldio e fez uma devassa, procurou por todo lado e achou a cabeça de mamão e a vela jogados debaixo dum pé-de-mato, e disse a si: “Eu sabia que não tinha diabo nenhum nessa história! Esse meu povo inventa cada uma! Perdoai-os ó Deus!!!”
                   Com a notícia da aparição do capeta a Igreja superlotou e o dízimo aumentou sobremaneira e o Padre ficou pensando se dizia ou não, no sermão, sobre a cabeça de mamão... Pensou... E, calou-se.
                   Os três capetas se reuniram e Luquinha disse:
                   - A velha não morreu... Com o susto desmaiou. Dona Julieta sairá do hospital hoje à tarde.
                   Pedrinho, o gaguinho, disse:
                   - Mas a polícia está investigando. O que nós fizemos é crime. Se a polícia descobrir quem fez isso, a cidade toda ficará sabendo... Nós vamos ser linchados!
                   Joãozinho, o nanico, disse:
                   - Eu sou coroinha, vou me confessar com o Padre Bento e vou lhe contar tudo. Se o meu pai souber disso vou levar uma peia, uma surra daquelas de tirar o coro.
                   Os dois amigos disseram juntos:
                   - Você não tá nem doido! O Padre nos mata!
                   Joãozinho:
                   - Eu tô com medo!
                   Os três amigos fizeram um pacto: “Nunca contariam sobre a caveira pra ninguém, levariam esse segredo para o túmulo.”
                   Joãozinho confidenciou: “Perdi um pé do meu chinelo, presente do meu pai, fui na data procurar e não achei. Temos que achar o chinelo logo.”
                   Os amigos não deram importância nisso e foram embora.
                   O investigador conhecia todo mundo da cidade, saiu de casa em casa perguntando se aquele chinelo pertencia a alguém daquela residência.
                   Luquinha ficou com os olhos estatelados ao vê-lo em sua casa perguntando à sua mãe se ela não tinha dado falta de um pé de chinelo.
                  Luquinha reuniu seu bando imediatamente e disse:
                  - Vamos roubar aquele pé de chinelo hoje à noite. Cido vai sempre jogar no Tunguete... Vamos aproveitar esse momento e vamos em sua casa buscar o pé de chinelo. Não tem outro jeito. Ou fazemos isso ou esse sujeito vai descobrir tudo.
                   O Delegado foi à Igreja e logo após a missa disse ao Padre Bento: “Padre o meu investigador tem uma prova cabal do malfeitor... Creio que dentro de poucas horas iremos elucidar o caso.”
                   - Meu filho, que prova é essa?
                   - Respeito-lhe demasiadamente Reverendo, mas isso é segredo de Estado, não posso dizer de jeito nenhum.
                   - Mas meu filho, eu sou o Pároco, pode me falar, vou guardar segredo... Quantas vezes você já se confessou comigo?!
                   - Padre Bento isso não é um pecado, é segredo profissional.
                   - Meu filho, eu lhe vi nascer, lhe batizei, lhe crismei, foi meu coroinha... Vai ter coragem de fazer isso comigo? Conta-me logo que prova é essa?!
                   - Conto não! Não posso!... O senhor pode falar sobre as confissões dos fiéis?
                   - Claro que não! Você tá doido, perdeu a cabeça. Jamais violarei o segredo do Confessionário. Exerço minha função com a fé em Deus e obedeço piamente com o que preceitua no CANON 1388 (1), que diz: O confessor que viola diretamente o sigilo da confissão incorre um sententiae (automática latae) excomunhão reservada à Sé Apostólica.
                   - Eu também não posso falar sobre essa prova! Não posso violar a confiança do meu investigador, estaria cometendo um crime.
                   O Delegado foi embora com a pulga atrás da orelha e pensou: “Por que tanto interesse do Padre nessa prova?!”
                   Paulinho viu seu filho descalço e lhe disse:
                   - Joãozinho, cadê seu chinelo? Já lhe dei de presente para não ver você descalço... Não ande descalço menino! Vá calçar o chinelo agora!!!
                   Joãozinho correu na casa do amigo e lhe pediu o chinelo emprestado, e Carlos lhe disse: “Mas você tem que me devolver logo, senão meu pai me dá uma surra se me ver descalço também.”
                   Pedrinho era muito religioso e naquele dia às dezessete horas resolveu se confessar com o Padre... Contou tudo e admitiu que estava com medo do investigador descobrir toda a história, porque seu amigo tinha perdido um pé do chinelo que ganhara de presente do pai.
                   Padre Bento pensou: “Mas Cido é ateu... Tenho que dar um jeito de calar a sua boca...”
                   O Padre arquitetou um plano e mandou o seu Sacristão chamá-lo, urgentemente... Rubens, o puxa-saco do Padre Bento foi à casa do investigador e disse-lhe:
                   - Cido, o padre Bento quer vê-lo, agora, já. Ele disse pra você ir lá, correndo, imediatamente, agora mesmo!
                   - Mas, que diabos o padre quer comigo? Num devo nada para Igreja... Nem em Deus não sei se acredito?!
                   - Não fala assim não rapaz! Deus é tudo e tudo é amor. O padre não tem diabo nem um. Vai logo e saberá. Quando o padre chama é como se fosse Deus nos chamando, né?!
                   - Fala pra ele que mais tarde eu passo por lá.
                   Dona Julieta visita o padre Bento e lhe diz: “Padre, eu nunca vi bicho mais feito no mundo que aquele. Era o Demo, o Demônio em pessoa!... Minha Nossa Senhora da Aparecida! Eu fiquei frente a frente com o Demo, Padre!... Eu já preparei uma novena. Vamos começar amanhã cedo... Padre, eu disse para os que me visitaram no hospital que se o Demo está nos visitando é porque estamos sem fé, é um sinal dos céus. Por isso vamos fazer a novena!”
                   Aquele acontecimento abalou a cidade. Nas ruas, nos bares, nas casas, nas roças, nas Igrejas, em todo lugar o boato corria solto: “O Demo está fazendo tocaia na nossa cidade!”
                   O Padre Bento ficou com a consciência pesada e pensou “Será que devo falar sobre essa história hoje na hora do sermão? Será que devo levar o assunto ao Bispo?!”
                   Dona Julieta foi rezar e depois foi para sua casa...
                   As Igrejas protestantes começaram a fazer cultos durante o dia todo. Até os ateus temeram... A cidadezinha pacata acordou... Era gente acendendo velas no Cruzeiro do Cemitério... Despachos nas encruzilhadas... Novenas... Enfim, os religiosos se mexeram de forma jamais vista naquele lugar. Em todas as Igrejas as oferendas aumentaram significativamente. O comércio de produtos religiosos vendia como nunca.
                   A palavra numa das Igrejas Protestantes era brilhante e dizia:

 Ezequiel [Capítulo 28:13-18]

Tu estiveste no Éden, jardim de Deus ;cobriste de toda pedra preciosa: A cornalina, o topázio, o ônix, a crisólita, o berilo, o jaspe, a safira, a granada, a esmeralda e o ouro. Em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado foram preparados. Eu te coloquei com o querubim da guarda; estiveste sobre o monte santo de Deus; andaste no meio das pedras afogueadas. Perfeito eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até o dia em que em ti se achou iniqüidade. Pela abundância do teu comércio o teu coração se encheu de violência, e pecaste; pelo que te lancei, profanado, fora do monte de Deus, e o querubim da guarda te expulsou do meio das pedras afogueadas. Elevou-se o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem para ti.  Pela multidão das tuas iniqüidades, pela injustiça do teu comércio profanaste os teus santuários; eu, pois, fiz sair do meio de ti um fogo, que te consumiu e te tornei em cinza sobre a terra, aos olhos de todos os que te vêem.

            Mateus [Capítulo 4:1-11]

Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo Diabo. E, tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome. Chegando, então, o tentador, disse-lhe: Se tu és Filho de Deus manda que estas pedras se tornem em pães. Mas Jesus lhe respondeu: Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus. Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus. Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. Então lhe ordenou Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Então o Diabo o deixou; e eis que vieram os anjos e o serviram

                   E o pastor encerrava seu sermão dizendo: “Na casa do senhor não existe satanás, Xô satanás! xô satanás!”

                   O Investigador chegou à Casa Paroquial, adentrou, foi imediatamente atendido pelo Padre Bento que o levou ao seu escritório e lhe disse:
                   - Meu filho, eu lhe peço encarecidamente que pare com a investigação sobre a aparição do Capeta.
                   - Padre o senhor está me pedindo algo que não posso atender.
                   - Por que meu filho?
                   - Padre, eu quero pegar o desgraçado que fez isso com a minha avó. Ela quase bateu as botas... Tenho certeza que não tem nada a ver com coisa doutro mundo. Isso foi coisa de moleque, de vândalo; brincadeira de mau gosto... Se não fizermos alguma coisa para punirmos esse tipo de “brincadeira boba, idiota”, ainda vamos perder um ente querido. O senhor não acha?
                   - Meu filho, nem tudo parece o que é. Deus tem desígnios que só pertence a Ele. Veja o movimento da nossa cidade!... O povo voltou à igreja, voltou a ter medo dos castigos de Deus. Isso vai fazer a criminalidade zerar. Nunca se viu tanta reza por aqui. O povo voltou a temer a Deus! Os meninos e as meninas voltaram para o catecismo. O fervor da fé voltou a tomar conta da nossa cidade... Nunca vi você na missa. Falam que é ateu... Mas, pare com essa investigação?
                   - Padre Bento, eu sou agnóstico... Não estou lhe entendo! O que tem a ver uma coisa com a outra?
                   - Meu filho, eu sei que você é um exímio Investigador de Polícia, mas essa história não pode ir adiante. Pare de investigar... Essa história acabou fazendo um milagre por aqui. O povo voltou a ter Deus no coração. Isso não é bom?
                   - Padre, eu acho que o senhor está sabendo demais... Já descobriu a verdade?
                   - Não!!! Vieram me dizer que você anda perguntando nas casas se alguém deu por falta de um pé de chinelo.
                   - É verdade! Eu achei um pé de chinelo novinho em folha naquele matagal, local do medo. Vi muitos pisados por lá... De pés pequenos...  E, cheguei à conclusão que tem mais de um moleque envolvido nessa tramóia. Padre, eu vou achar o criminoso que quase matou minha avó, custe o que custar!
                   O Padre franziu a testa, várias vezes, e pensou: “Vou ter que falar com o superior desse traste e pedir para que o transfira daqui.”
                   O Investigador foi embora e não hesitou em dizer para o delegado sobre a sua visita na Casa do Padre:
                   - Doutor, eu estou vindo da casa do padre...
                   - Que diabos você estava fazendo na casa do Bento?!
                   - Eu fui lá porque ele mandou me chamar... Estranhei, mas... O senhor sabe, Padre é Padre, enfim.
                   - E o que a Igreja queria contigo?
                   - Só faltou se ajoelhar pra mim Doutor... Implorou para eu parar com as investigações sobre a aparição do capeta.
                   O Delegado coçou seus poucos cabelos da cabeça e disse: “Aí tem coisa!” E disse ao Cido:
                   - Você me traga o pé de chinelo e me entrega ainda hoje.
                   - Doutor ele está aqui na minha mochila, pega!
                   - Então essa é a prova que temos?... Pois é, a partir de hoje em diante essa investigação é minha. Você está fora desse caso. Vai cuidar de descobrir quem roubou o Jumento do Zé, que ele está me enchendo o saco e até hoje você não descobriu nada.
                   O Investigador de Polícia sem ter o que dizer, simplesmente obedeceu seu superior e saiu à procura do ladrão do Jumento...
                   O Doutor Clécio foi ter com o Padre Bento cinco dias depois e disse:
                   - Padre eu tenho a prova do crime aqui em minhas mãos e já descobri tudo. Vou prender quem fez isso.
                   - Doutor Delegado o senhor tem o quê em mãos?
                   - Eu tenho o pé de chinelo.
                   - Pé de chinelo!!! O que isso tem a ver com a aparição do Capeta?
                   Padre, isso tem tudo a ver! É a prova que não existe Capeta nenhum, isso provavelmente foi armação de quem não tem o que fazer na vida e fica assustando as pessoas de bem.
                   - Esse chinelo não prova nada. Qualquer pessoa pode ter ido naquele matagal e o esquecido.
                   - Será Padre?!
                   - Claro meu filho!
                   Padre, o senhor está muito interessado no encerramento dessa investigação, por quê?
                   - Não meu filho, eu não estou não! Mas, se você pensar bem, depois que viram o Capeta, a cidade melhorou muito. A Igreja não cabe de tanta gente nas missas. Não se falou mais de roubos, mortes, vadiagem, etc. Nunca vendeu tanto produto religioso como agora. Pense no sossego que nossa cidade vive hoje!
                   - É Padre Bento, pensado por esse lado o senhor está coberto de razão. Minha delegacia está um deserto, nem um B.O, nem de briga de casal. Nunca vi tanta calmaria em nosso Município.
                   - Então, pra quê elucidar esse episódio? Deixa o povo pensar que o Diabo está de olho bem aberto e bem pertinho de cada um.
                   - Mas, Padre Bento, o Capeta não anda de olhos arregalados pra todo mundo mesmo, doido para tomar conta da nossa alma?!
                   - Sim... Mas essa já é outra história...
                   O Delegado deu o pé de chinelo para o Padre e deu o caso por encerrado.
                   O Padre chamou Joãozinho e lhe deu o pé de chinelo e lhe disse: “Vê se não o perde mais...”
                   Os três capetinhas voltaram a participar assiduamente de todas as missas e a ajudar o Padre no catecismo.
                   Toda vez que o povo fraquejava, desanimava, deixava de ir à missa, a aparição do Capeta era automática.


                   
                   
                   
                   

                   


                   








 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 07/09/2009
Código do texto: T1797659

 

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O Repórter de São Pedro

          Não perdia um velório. Era figurinha carimbada em todos daquela região metropolitana. Entusiasmado pelo clima fúnebre, anotava todo o acontecimento em sua caderneta. Sujeito excêntrico, sem amigos; gostava do que fazia. Chamava a atenção pelo seu trejeito e pelo traje que usava: uma túnica de cor branca, um cinto de pano vermelho amarrado em sua cintura e calçando uma alpargata desgastada e marrom.
          Seu Leleco, que já o tinha visto em vários velórios, intrigado, aproximou-se, e, no pé do seu ouvido, perguntou:
          - O senhor é parente do defunto?
          O homem lhe respondeu, indiferente:
           - Não é da sua conta!
           Seu Leleco, irritado, então, disse:
           - O senhor é muito mal-educado! Só estou lhe perguntando por que já o vi em muitos velórios. Sempre vestido desse jeito, esquisito, com esse livrinho relatando não sei o quê; e com esses gestos inquietantes... Desse jeito o senhor incomoda todo o mundo. Chama mais atenção que o defunto. O senhor por acaso é policial, agente funeral ou agente de seguro?
           O homem, franzindo a testa, respondeu imediatamente:
           - Não sou nem uma coisa, nem outra.
           Seu Leleco insistiu e perguntou:
           - Ah! Então o senhor é amigo, do peito, do Pedro, não é?
           O excêntrico lhe respondeu na bucha:
           - Do Pedro sim, mas, do defunto não.
           Seu Leleco ficou com a resposta engasgada e, irado e meio confuso, persistiu:
           - Como assim? Se o Pedro é o defunto e o senhor não é nem parente, nem amigo, então o que faz aqui?
           Dessa vez, em tom menos agressivo, o homem de alpargata desgastada, respondeu:
           - Não sou nem parente, nem amigo, nem nunca o vi nem mais gordo, nem mais magro em toda a minha vida. Estou aqui a serviço do céu.
            Seu Leleco espantado com as respostas do excêntrico, dessa vez quase foi a nocaute, e, encabruado que era, respirou forte, impostou a fala e disse:
            - O senhor está delirando. A serviço do céu?! O senhor quer dizer que não é deste mundo?!
            O homem de branco percebendo sua gafe, meio desnorteado, fitou-o, e disse:
            - Não! Quer dizer, sim!... Já fui há muito tempo atrás. Hoje não pertenço mais a este mundo pecador, violento e desalmado.
            De cabelos em pé, parecendo um espantalho, e com “a pulga atrás da orelha”, seu Leleco, trêmulo, mastigando a voz, falou:
          - Então quer dizer que o senhor já viveu aqui, morreu, e agora é um espírito. Por isso, faz essas anotações. Pra quem? Por quê?
          O homem enfurecido, respondeu:
          - Sim! Quer dizer, não!... É isso mesmo! Já vivi aqui, morri, e agora sou o Repórter de São Pedro. Tenho que anotar todo o acontecimento da história do falecido. Desde o seu nascimento ao último instante de vida. Às causas da morte, às lamentações, etc. Tudo o que parecer interessante, curioso ou triste. Tenho que levar o relatório para o secretário de São Pedro, antes que a alma do morto abandone o seu corpo.
          Seu Leleco, assustado, e já desconfiado dessa conversa, lhe indagou:
          - O senhor está com lorota comigo, está blefando, só pode! Isto é brincadeira de mal gosto. É coisa impossível! Nunca ouvi ninguém dizer nada igual antes. Morto não volta pra contar histórias, nem fazer relatórios... Isso é uma piada mal contada. Nem na Bíblia Sagrada li nada igual. Esse é o maior absurdo que já ouvi em toda a minha vida. Fale que é mentira, pelo amor de Deus?!
          O repórter de São Pedro, enfaticamente, respondeu:
          - Quem vê demais, ouve demais, nunca mais dorme em paz. Não estou brincando! O senhor está vendo o que realmente é.
          Seu Leleco que era manco, angustiado, balançou a cabeça desaprovando aquelas palavras, e replicou dizendo:
          - O senhor é muito estranho, não fala coisa com coisa. Se não quer chamar a atenção, venha vestido como todo mundo; seja um de nós, um igual. O diferente atrai naturalmente a curiosidade. Ainda mais em se tratando de um velório... Com uma conversa dessa sem sentido, dizer que é Repórter de São Pedro e que a alma... Que besteira! Que loucura! Nem sei por que estou emprestando os meus ouvidos a tanta asneira.
          O repórter de São Pedro, disse:
          Já dizia o profeta: “Virá o Senhor daquele servo num dia em que não o espera, e à hora em que ele não sabe.” (MT.24:50). Por isso, estou relatando a despedida do morto e revelando a reação de cada um aqui, inclusive a sua. Ser ou não ser diferente não é o caso. O caso é tão somente transmitir o acontecimento para a minha agenda e endereçá-la para o meu superior. Nunca gostei de "aparecer" quando era vivo nem mesmo nas comemorações dos meus aniversários. Afirmo que, somente o senhor está me vendo. Não sei o porquê, mas só o senhor pode me ver.
          Engasgando-se nas próprias salivas, seu Leleco arregalando seus olhos negros, surpreso, indagou-o:
          - Puxa! Então o senhor é um anjo do céu mesmo? É aquele que veio buscar a alma do morto?!
          O repórter de São Pedro, respirou, e disse:
          - Não. Ainda não conquistei esse poder tão miraculoso. Quando olho ao páramo e o vejo tão lindo, entendo o poder de Deus. Estou trabalhando para que um dia eu possa alcançar esse objetivo. Estou numa dimensão divina ainda inferior a isso... Mas desejo a purificação total. Fiz boas obras aqui na terra. Mas, adentrar a porta do céu é muito difícil, ela é muito estreita. Entrar na fila já é uma benção, ser escolhido, é quase impossível... Depende muito da alma de cada um. "Cada um vai colher o que plantou na terra."
          Nesse momento seu Leleco silenciou-se... E sua consciência lhe confidenciou: “Este homem não é doido. É um sábio ou um profeta, ou um santo; mas, doido não é.” E perguntou:
          - Tira-me uma dúvida: como São Pedro pode ter o relatório de todos os defuntos do mundo? Afinal, são milhares por dia, não é? Morremos de tantas formas: de doenças, de fatalidades, de balas perdidas; e de tantas guerras: a da fome, a da frustração, a da ignorância, a do tráfico de drogas, a do trânsito e a de guerras de nação contra nação, enfim, são tantas formas de morrer por dia, como enumerá-las, registrá-las?
          O repórter lhe respondeu, dizendo:
          - O senhor tem toda a razão, não sou doido. Faço parte da O.N.E.C. – Organização Não Espiritual do Céu. Sou um voluntário a serviço de São Pedro. Todo voluntário, seja na terra ou no céu é bem visto aos olhos de Deus. Por isso, em cada velório, chovem candidatos. Para cada morto disputam no mínimo sete candidatos e mais um instrutor e dois ajudantes. Um anjo só vem fazer este serviço quando se trata de um espírito superior... Quando o caso é especialíssimo.
          Seu Leleco, curioso que era, perguntou:
          - Mas, o que o voluntário e o morto ganham com isso?
          O repórter, enfaticamente, respondeu:
          - Cada um ganha o que merece. O voluntário recebe uma espécie de bonificação dos pecados. O morto, através deste dossiê que é uma espécie de folha corrida, ganhará ou não uma senha para entrar na fila da porta do céu.
          Seu Leleco enrugou a testa e disse:
          - Mas, além do homem “bater as botas” ainda vai ter que passar por essa peneira. Coitado! O senhor não acha que todo o pobre deveria ir direto para o céu sem passar por esse vexame?
          O repórter entendendo a simplicidade e a ignorância do seu Leleco, disse:
          - Cada alma será julgada de acordo com o que semeou na terra. Afirmo para o senhor que felizes são aqueles que têm a chance de irem para a fila de São Pedro. Muitos desejam isso, mas, poucos conseguem entrar na fila.  Somente os escolhidos a dedo conquistam esse direito. Nesse caso, não conta a questão financeira, política, bens materiais, etc. O que conta é o que foi o coração da pessoa, bom ou mal.
          Seu Leleco, de supetão, perguntou ao repórter:
          - O senhor lê o pensamento de todo mundo?
          O homem do além, meio encabulado, pego de surpresa respondeu:
          - Não. Nem sempre. Faço isso somente quando tenho a permissão do meu superior.
          Aproveitando a oportunidade seu Leleco perguntou:
          - Dói morrer ou a passagem dói muito mais?
          O repórter de São Pedro disse categoricamente:
          - Dói muito. Mas, triste mesmo é assistir ao sofrimento dos que ficam perfilados na rua do inferno, chorando, clamando perdão tardiamente... Essa é a pior dor, é dor infinita. A passagem é como uma viagem virtual, como um passeio... Ao despertar, vai conhecer a sua fila. "Ali começa o céu ou o inferno."
          Seu Leleco impressionado com essa resposta pensou: "Vou procurar uma igreja hoje mesmo. Vou buscar a palavra de Deus para ser a minha luz, o meu guia e minha salvação; antes que seja tarde demais.
          O repórter de São Pedro terminando o seu trabalho disse para o seu Leleco:
          - "O corpo morto ficará no esquecimento. Na sepultura não terá momento. Não fará mais obras, nem indústrias, nem ciência, nem coisa alguma, porque não será mais existência. Tornar-se-á pó... Sua sorte estará lançada. Sua alma é que será julgada conforme sua atitude durante toda a sua vida. Que os vivos sejam inteligentes, porque é melhor ser um cão vivo do que um leão morto."

E, falando isso, desapareceu.

 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 24/02/2009
Código do texto: T1454633

 

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Sonhos de Ueda

Quando Uêda estudava para a primeira comunhão, tinha um amigo – Negreto – que se sentava ao seu lado nas aulas e estava sempre presente nas brincadeiras... Faziam as tarefas do catecismo juntos. Depois cresceram, e ele se mudou para outro bairro distante e raramente se viam. Com a distância a amizade perdeu a afinidade também.
Certa noite, Uêda sonhou com o seu amigo de infância. No sonho: (Ela ia para o seu trabalho, era professora primária, lecionava na Escola Pingo de Gente. Quando no caminho viu o seu amigo sentado nos degraus da escada da Igreja Católica, desolado e soluçando, com as mãos na cabeça, encostada na parede. Ao aproximar-se ela perguntou:
- O que está acontecendo, meu amigo, o que houve, pelo amor de Deus?
Ele, ao vê-la, acalmou-se e respondeu:
- Estou com uma dor de cabeça insuportável, terrível, parece que tem milhões de formigas devorando meu cérebro. Dói muito.
Ela que era devota de Nossa Senhora Aparecida (Padroeira do Brasil), pôs suas mãos santas na cabeça dele e enxergou um tumor maligno. Assustada, tentou distraí-lo e o convidou para se sentarem no banco do jardim da Praça da Igreja. Por alguns instantes ficaram ali, olhando as crianças brincarem de ciranda, junto com as freiras...  “Depois, serenamente, ele lhe disse: - Eu melhorei, parece milagre, a dor sumiu, agora estou bem.”)
Uêda, de supetão, despertou, acordou assustada. Amanhecia o dia, e, da janela do seu quarto, contemplou o Deus pelo espetáculo da natureza.  Aquela energia dava-lhe força e sentido de vida e compreensão para entender o começo, o meio e o destino de tudo. Levantou-se e se preparou para mais um dia de trabalho.
Depois do café, caminhou para o seu serviço com a amiga de sempre.  Elas seguiram a pé, a escola era perto de sua casa, e, num certo momento, acabou confidenciando o seu sonho... O que a deixou mais aliviada. Sua amiga calmamente lhe disse:
- Calma, Uêda, não se deixe impressionar, sonhos vêm e vão e a vida segue o seu curso. Sonho é apenas sonho, um ato falho do sono.
Ao chegarem na escola, na sala dos professores, ouviram duas colegas comentarem que o Negreto havia passado muito mal, entrara em coma, e fora levado para um hospital da capital do Estado. Segundo o que ficaram sabendo, ele havia reclamado muito de uma dor de cabeça terrível, e, falando assim, caiu desmaiado. Foi socorrido pelos pais que tomaram as devidas providências.
Uêda e a amiga, Cirema, ficaram espantadas. Porém, falando baixinho no ouvido da amiga, Uêda pediu que guardasse segredo do seu sonho. As pessoas não iam acreditar e seria motivo de sarro, chacota, enfim. Estava surpresa com a “coincidência.”
Três dias depois desse episódio, a notícia de que Negreto estava com câncer na cabeça, espalhou-se.  Os seus parentes diziam que ele não tinha chance de vencer a morte. Sua situação era grave e o caso era irreversível. Uêda ao tomar conhecimento disso ficou triste e muito impressionada.
Outro dia, Uêda sonhou novamente: “Estava numa praça pública assistindo a um show musical, quando uma mulher muito estranha, desconhecida, colocou um carrinho de bebê bem na sua frente e desapareceu no meio da multidão. De repente, viu-se sozinha no meio do mundo, e com aquele carrinho e um bebê. Como um fantasma, do nada, surgiu o seu amigo, Negreto, e ela lhe dissera:
- Cara, você morreu, não pode ficar aqui entre nós! Agora você é um espírito, pertence a outra dimensão.
Ele lhe respondeu:
- Somente você pode me ajudar.
Ela lhe disse:
- Não posso, não sei como. Não consigo resolver nem os problemas deste mundo.
Ele disse:
- Então vou ficar aqui até que você mude de idéia.
Percebendo sua insistência, ela resmungou:
- Está bem! Vou ver o que posso fazer por você... Vamos até o banheiro.
No caminho rumo ao banheiro, percebeu que somente ela o via, ninguém mais podia vê-lo ali, ele era um espírito.
Já no banheiro, ela tentou lhe explicar que ele havia morrido, mas ele já sabia disso, todavia, estava com medo de ir para o plano espiritual. Implorou para que ela o ajudasse e ela lhe respondeu:
- Eu não sei como ajudá-lo. Contudo, o que for da vontade Deus, eu farei.
Ele respondeu:
- Quando chegar a hora você saberá como.
Falando assim, desapareceu.”
Uêda demorou para voltar ao local do musical, e, ao retornar, o show já havia encerrado.  Deparou-se com a sua irmã, que lhe disse:
- Vamos embora, vai chover, o tempo fechou de repente. Ao ver o carrinho com o bebê e sem ninguém por perto, levou um susto, pois o local estava vazio, todo mundo já havia ido embora. Então, Uêda disse à sua irmã, Clotilde:
- O que vamos fazer com este bebê? Coitadinho, está morrendo de frio. Que mãe desnaturada! Esquecer o seu filhinho, deve ser uma desvairada! Uma maluca sem coração.
Saíram desesperadas para ver se encontravam a mãe da criança e nada. Depois de algumas tentativas sem sucesso, resolveram dar abrigo para o neném e o levaram às pressas com medo da chuva. Chegaram em casa, encostaram o carrinho num cantinho e foram dormir. Uêda, bom coração que era, caridosa, levantou-se, chamou a irmã e disse:
- Largue o sono pra depois, temos que dar guarida ao bebezinho, vamos banhá-lo, trocar sua fralda e dar uma mamadeira de leite bem quentinha, senão ele vai adoecer. Vamos dar carinho, o “bichinho” ta todo encolhidinho, com frio.Ta precisando do conforto do colo de uma mãe.
Sua irmã, arregalando os olhos como coelho assustado, disse:
- Não temos nada de bebê em casa!
Uêda, severamente gritou:
- Clotilde, percorra a vizinhança e fale que nós estamos com um bebezinho precisando de ajuda, imediatamente. Grite por socorro se for necessário, pois precisamos de roupas, fraldas e leite. Vá, corra! Alguma boa alma vai nos ajudar.
Sua irmã saiu num piscar de olhos, como um furacão. Uêda, encarando o neném, se deu conta de que ele não se mexia, nem chorava; era muito estranho aquilo. Foi aí que ela resolveu pegá-lo, tirar suas roupas, sua fralda e banhá-lo. Ao despi-lo, deparou-se com um corpo repleto de tumorzinhos purulentos... E pensou em voz alta: “Credo! Que nojo! Eu não vou pôr minhas mãos nisso, não...”.  Enrolou a criança rapidamente com um lençol branquinho... E nesse instante, apareceu-lhe, em espírito, seu amigo Negreto, que he disse:
- Você prometeu me ajudar. Chegou o momento. Não desista agora, por favor!
Assustada, ela respondeu encabulada, de repente:
- Jesus Cristo! Você ainda vai me matar de susto desse jeito, aparece do nada como um fantasma!  Eu já lhe disse que não sei como posso ajudá-lo.
Negreto, com sua voz estridente, disse:
- Sabe sim. Inconscientemente, já está me ajudando. Mas não pode desistir agora. Essa criança é meu filho. Ele precisa de seu carinho e de sua ajuda, senão vai morrer.
Espantada, ela disse: - Seu filho?!
Ele  respondeu, firmemente:
- Sim. Ele é o meu filho, Tiziu. Assim que a minha esposa ficou sabendo da minha enfermidade, abandonou-me; fugiu como se fugia antigamente dos leprosos... Uma enfermeira começou a cuidar de mim, e nos envolvemos, e dessa relação nasceu esse menino lindo e maravilhoso. Ele vai ser um “GANDHI...”, vencerá o mal com a espada do amor; será um novo grito de paz para a humanidade. Não o deixe morrer.
Uêda, de repente, foi tomada por uma força espiritual inexplicável. Pegou o bebê, desenrolou-o do lençol, e o colocou numa bacia com água bem morninha. Negreto, acompanhando tudo bem de pertinho, via sua amiga de infância cuidar do seu único filho querido, feliz. Conforme ela o banhava e passava as suas mãos santas bem devagar por cima dos tumores, eles desapareciam num passe de mágica. Sua fé o curou, e seu amigo em lágrimas lhe agradeceu, dizendo:
- Quando você vir alguém com dores, ou qualquer tipo de enfermidade nessa pessoa, toque as suas mãos santas no local da doença ou aonde lhe disser que dói.  Você estará ajudando a diminuir as dores e o sofrimento de muita gente desesperada que não sabe a quem pedir socorro.  Você é um espírito de cura.
 De repente, Uêda acordou assustada.
 Foi à Escola, e lá, recebeu a notícia de que Negreto havia falecido, coincidentemente, na hora em que ela sonhou com ele. Dessa vez, não comentou o sonho com ninguém. Passou a ser frenquentadora assídua de sessões espirituais.
Outra noite ela sonhou com o amigo, novamente. Este sonho desvendou mistérios: ela estava andando por uma estrada de terra com muita lama... Quando, de repente, apareceu em sua frente o seu amigo, dizendo:
- Você vai me ajudar de novo.
Ela respondeu-lhe:
- Agora não posso.
Ele insistiu:
- Preciso partir deste mundo terreno, e você agora tem o entendimento espiritual, sabe o que isso significa. Você sabe a importância dessa despedida. Precisa ir hoje comigo na missa do sétimo dia e me enviar para a outra dimensão. É só me levar diante do altar e me entregar em oração nas mãos dos anjos.
 Ela o encarou, e percebeu que ele estava ali como uma sombra em forma de homem. Um vulto vestido de túnica branca descalça. Ela, imediatamente, olhou para si mesma, meticulosamente, e disse:
- Olhe para mim, meus trajes, estou parecendo uma mendiga, suja e maltrapilha, não posso de jeito nenhum entrar na igreja. Assim, o padre Ângelo jamais vai permitir que eu adentre aquele recinto sagrado, a casa de Deus, deste jeito!
Ele, calmo, disse à sua amiga:
- Ah, você vai, sim!  Vai me levar até o altar da igreja... Hoje é a chance que tenho de me despedir deste mundo como determina a lei lá de cima.  Se não fizer isso por mim, minha alma vai ficar vagando, e não terei paz, nem a oportunidade de me reencarnar de novo. Serei o seu bisneto na próxima vida... Por isso, somos o que somos!
Não deu tempo de ela replicar...
De repente, do meio do mundo, emergiu daquela terra de lama uma igreja monumental, num espetáculo cinematográfico, jamais visto pelos olhos do homem.  Uêda ficou estática, assombrada, diante do grande edifício, e viu muita gente em espírito adentrá-la. Não tinha idade, nem sexo; tudo eram paz e cântico dos céus, e disse:
- Nossa! Meu amigo, eu pensei que... Mas, meu Deus, que maravilha! Como é linda!  Mas, não sou digna de pisar num lugar sacrossanto desse, é lugar sagrado. É a verdadeira casa de Deus. Sinto-me suja.
Negreto disse:
-Você é um ser de luz, especial, por isso todos já lhe conhecem. O tempo aqui não tem relógio... Muitos desses espíritos já foram seus filhos, seus netos, seus pais, irmãos e parentes...  Logo, não tenha vergonha de nada. Muitos, como eu, foram ajudados por você.
Uêda pegou na mão do amigo e o levou diretamente para o altar da igreja do Céu, e lhe disse:
- Descanse em paz!  Sua missão está cumprida. Vamos nos ver em breve.
Ao sair da igreja, viu um espírito lhe acenando e dizendo:
- Mãe, tudo tem uma razão de ser e uma vontade do Criador, incontestável. Ninguém é culpado da morte de ninguém. Deus deu o livre-arbítrio para toda a humanidade, logo o último suspiro é determinado por Ele. Por isso, a morte na terra tem muitas facetas.
Uêda entendeu o recado, porque havia perdido um filho ainda muito pequeno “naquela encarnação...”, e carregava na alma o peso de culpa, o que por muito tempo foi um pesadelo em sua vida. Portanto, compreendeu naquelas palavras o significado de sua missão.  Acordou conscientemente, e passou a olhar para todo o ser-humano com os olhos do amor e o coração de Deus.




 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 01/08/2009
Código do texto: T1731379

 

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O profligador de almas

O homem de guarda-pó branco era um verdadeiro general da supremacia do mal, era mão-de-finado, mesmo. De sua boca severa saíam palavras de honorabilidade... Mas, mantinha dupla personalidade. Para ele, todo aluno era facilmente induzido a correr risco na vida. Era identificado pela sua rinotriquia. Era prolixo em suas explicações. Não gostava da modernidade, era retrógrado; exibia a santa-luzia para intimidar seus discentes. Deixava-os aluídos e apoplécticos.  Esse professor de Educação Moral e Cívica (EMC) era mesmo um profligador de almas. De moral, só o diploma.
Em sua casa, o renitente era odiado até mesmo pela sua cadela de estimação, a Justa, que já não o suportava mais. Ele “tinha ataques de loucuras” e urrava tanto que assustava a cachorra – piripaques de maluco. De vez em quando ela o confundia com um lobo e o atacava.
Somente, e tão somente, o seu títere – o Zé Cadela – o admirava. No entanto sua paciência já estava se esgotando. Estava de saco cheio, também, com os berros estapafúrdios que o chefe lhe emitia. Certa vez, sem pensar nas conseqüências, o Zé mandou seu Rinotriquia para os quintos dos infernos.  Não foi despedido, por motivos domésticos, mas teve que engraxar e lustrar todos os sapatos, botas e os cintos de couro do seu trêfego patrão, até que pudesse pentear o seu cabelo pelo brilho do lustro.
Dona Miúda, a lerda zaroia – secretária da escola – era cegamente apaixonada pelo excêntrico insuportável. Ele a manipulava com desfaçatez. Toda a sua ordem ela cumpria à risca. Ela fazia trabalhos escolares, dava presença e notas para as alunas que faziam parte do harém e do fã clube sexuais do mestre Rinotriquia.Toda aquela que lhe servisse aos desejos carnais animalescos tinha moral, dinheiro, nota, e, é lógico, jamais reprovava em sua disciplina. Ele tinha um time de causar inveja a muito sultão.
Logo, certo dia, o seu reinado maquiavélico começou a ruir-se quando a aluna Xixixi colocou a boca no mundo. O Conselho Escolar resolveu abrir uma sindicância sigilosa contra o seu professor mais respeitado daquela Escola.
Numa segunda-feira, na hora do intervalo, no corredor, indignada com a lentidão da investigação, Xixixi – apelidada assim por ser gaga – resolveu fazer um barulho tremendo. Iniciou um comício, que chamou a atenção de todo mundo, e disparou impropérios contra o seu Rinotriquia, que até os semideuses duvidavam. Taxou-o de tarado pervertido... Malandro... Sem-vergonha, etc. Mesmo tendo certa dificuldade de pronunciar seu discurso, devido a sua gagueira, era perfeitamente compreendida. As colegas, com medo de que ela podia “dar nomes aos bois” , e comprometer algumas tietes do mestre – o aliciador de menores – empurraram a Expedita, para que ela intercedesse e tomasse as dores em defesa do dito cujo safado. Ela, de imediato, disse:
- Basta! Suas acusações são sérias demais. Se não tiver provas do que está falando, vai ser expulsa do colégio por difamação, calúnias e falso testemunho. Será, indubitavelmente, processada.
Xixixi, irada, em alta e boa gagueira, disse “claramente”:
- Eu tenho uma (fofofototogragrafifia suuaa nununua) com ele.
Nesse momento, a galera ali presente gritava num só coro:
- Chi!... Agora fedeu!!! Meu!!! Caracas!!! Estrepou-se feio!!!
Sem pestanejar, a aluna Xixixi, tirou de sua bolsa um monte de fotos e fez confete delas... Dentre as fotos, uma comprometia a vida de uma conceituadíssima professora...  Foi um deus nos acuda! A baderna estava no ar... Várias vezes o sinal foi acionado, ninguém o atendia... Os alunos eufóricos, disputavam, brigavam por cada fotografia, como se fosse um troféu, um tesouro.
Dona Miúda estava enlouquecida na porta da secretaria assistindo a tudo, e dizia: - Que horror! Agora o bicho vai pegar! To frita também!
A foto que comprometia a professora caiu nas mãos de um aluno – apelidado de três pernas – que era doido por ela. Bagaço – para os invejosos – viu em suas mãos a oportunidade que pedia aos deuses do Olimpo. Ele não perdeu tempo e foi logo procurá-la, e, em segredo, disparou, dizendo:
- A senhora, moralista na escola e vadiando nas horas vagas, quem diria?
E, antes que ele prosseguisse, Celi, a desejada por todo aluno, por ser uma linda mulher – de bumbum empinado, com um belo par de seios volumosos e um corpo esguio de causar inveja a qualquer garota de quinze anos, apavorada, gritou:
- Você ta doido, moleque! Que falta de respeito! Olha lá o que está falando! Sua acusação é muito séria. Sei que já tem idade para ser processado. Vê lá! Você está me confundindo com alguém de sua laia, não é?
O aluno metralhou a professora, dizendo:
- É bom baixar o tom de sua voz! Tenho aqui, em mãos, uma foto sua do jeitinho que veio ao mundo, com alguém na cama, e não é o seu marido.  Vai ser a foto de capa, a manchete do nosso jornalzinho.  Você sabe que sou o editor chefe do jornalzinho dos estudantes. Tudo bem! Se você vai mesmo me processar, vá em frente. Se essa que aqui está, não é você, não há o que temer.
O aluno ensaiou sair, quando ela o puxou pela camisa e disse:
- Calma, me desculpe! Estou nervosa. Vamos conversar como dois seres inteligentes e civilizados.
Ele, surpreso, respondeu:
- Olha, não tem meia conversa, meu acordo é ficar com você, tê-la como mulher.  Sou fissurado por isso.  Em troca vai ter a foto e o meu “bico calado.”
A professora, sem ter outra alternativa, resolveu ceder às exigências do seu aluno menos favorito, entrou no veículo do Bagaço, agachou-se de modo que ninguém a visse ou a reconhecesse. Era noitinha.  Adentraram o motel mais requintado da redondeza. Foram para o quarto de número treze, famoso por ter a cadeira erótica... Ele, que nunca havia entrado num lugar tão finíssimo, ficou fascinado. Todo aquele aconchego e aquele “avião...” Pensou que estava sonhando. Afoito, partiu como um animal pra cima da professorinha e ela lhe falou serenamente:
- Calma, não vá com tanta “sede ao pote”, temos tempo para matar o desejo.
A professora, educadamente, saiu e foi tomar uma ducha. Ao começar a se despir, Bagaço, vendo todo aquele monumento, ficou em ponto de bala.  Ela, notando a situação dele, convidou-o para o banho também.  Ao descobrir a fama do aluno, apaixonou-se à primeira pegada. Entendeu o porquê do seu apelido...  A respeitada professora – a dama da escola...  A dona de casa, a bem casada – ali, entre quatro paredes, transformou-se numa outra mulher – numa fiel amante do sexo. Passou a ensinar o beabá do prazer para o seu aluno, agora favorito.  Ela ficou doida, nunca tinha tido nada igual antes. O cara era feio, mas...
Desejo saciado, acordo cumprido, naquele dia cada um seguiu o seu destino. Outros encontros rolaram... Passaram a ser amantes fiéis.
O Conselho da Escola, de posse de algumas fotos obscenas, envolvendo o professor e algumas alunas, resolveu instaurar um inquérito administrativo. Audiência marcada, envolvidos convocados, deu-se início ao interrogatório, com acareação.
O presidente do Conselho – professor Soinho – expondo as fotos, perguntou ao professor Rinotriquia:
- O que significa isso, professor? Queira por gentileza explicar-me?
E disse mais:
- Estou perplexo diante de tanta vulgaridade em que o senhor se envolveu. O Conselho Escolar o achava um mestre de comportamento ilibado... O senhor era um exemplo... Mas, a casa caiu.
As provas eram irrefutáveis.  O safado não tinha como se defender, e passou a usar de uma tática suja: resolveu acusar as alunas, dizendo que elas o envolveram e o enganaram, e estavam usando aquelas fotos para obrigá-lo a aprová-las de ano em sua matéria.
Nesse momento, a aluna Expedita foi à loucura e encolerizada disse:
- Canalha! Estuprador! Velho sem-vergonha! Além de nos assediar, nos levava para a cama, e nos prostituía, agora quer dizer que a culpa é nossa? Vagabundo!!! Ele nos chantageou... Ou cedíamos aos seus prazeres nojentos e horrendos ou nos reprovava de ano... Por isso, todas nós cedemos a esse canalha.
A aluna Perpétua foi mais além, e disse chorando:
- Hoje estou concluindo o segundo ano do ensino médio, mas desde a sétima série esse monstro se aproveita de mim. Assediou-me, extorquiu e bobinha que era, caí nas lábias dele, na conversa mole desse crápula, desse malandro...  No começo foi só assédio, depois foi às vias de fato mesmo. Tem foto minha fazendo sexo de todo jeito sendo vendida na internet. Pelo amor de Deus! Esse monstro tem que pagar pelos seus crimes, e sua secretária Zaroia também, por ser sua conivente, era ela que escolhia as meninas a dedo para ele.
O Conselho Escolar, imediatamente, tomou todas as providências cabíveis contra o professor e a D. Miúda e os expulsou do colégio por justa causa.
O caso ganhou repercussão e o malandro foi parar atrás das grades... Dentro do xilindró, os presos, sabendo o que ele tinha feito com as meninas inocentes, estupram-no... Não aguentando tanta humilhação, o malandro deu cabo à própria vida, enforcando-se numa corda feita de lençol com as próprias mãos.






 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 05/08/2009
Código do texto: T1737312

 

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Soberba

Você pensa que sabe tanto e eu nada.
Anda falando difícil para aparecer.
Veste-se chique e manda no mundo...
Você não aprendeu a morrer.

Não entende minha redação.
Vive num mundo místico...
Não sabe o que é a pacificação.
E, ainda, se acha magnífico.

A sua casa tem cerca elétrica.
Você não passa de um filisteu...
Seu sangue azul não tem genética.

Você zomba do curumim.
Cegamente, segue a Zeus...
Mas, sua soberba terá fim.
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 09/04/2011

Código do texto: T2897894

 

Nova Londrina Esporte Clube - ACRÓSTICO

Nosso time do coração.
Onde a vida é mais amor.
Vibra com garra, tem emoção,
Aonde há um mundo encantador.

Luta de seus fundadores,
Ontem, hoje, e sempre, teve raça.
Nuança que reflete seus esplendores.
Desde o início, como a força de um tigre,
Reinou a garra azul e branca,
Invocando a fé vencedora que existe.
Nossa união é o marco zero de seu distintivo,
A paixão se da até quando o time não ganha.

Essa entidade é nosso orgulho.
Seu presente tem futuro, tem identidade.
Portanto, torcedor nova-londrinense,
O sonho jamais morrerá!
Raiz que tem a mão do Criador.
Tela que se pinta a cada gol,
Eternizada de alegria, guardada com amor.


Como um grito de liberdade,
Luz do seu passado nos ilumina...
Ululamos, choramos de verdade.
Brasão no seu peito identifica a fé de sua bordadeira...
Entre vitórias e derrotas o sonho sacode sua bandeira.
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 03/04/2011

Código do texto: T2887875 

Sempre das entranhas de um espinho nasce uma flor

Um dia você vai lamentar aquele adeus.
O nosso amor morreu sem saber o porquê.
Amanhã será tarde demais pra disfarçar...
Um grande amor deixa cicatriz por onde passa.
Só restará lembrança e nada mais.
Esta separação brotou o baú da tristeza.
Quanto amor perdido... Iludido... Morto.
Nunca mais vamos nos abraçar.
Nosso amor chorou na entrada da Igreja...
Não sei se foi destino ou premonição.
Rasgou o sonho de amor de um grande coração.
Não vou chorar!... Você não merece minhas lágrimas.
Não vou gritar!... Você rasgou a sua grinalda.
Não me importa as manchetes dos jornais...
Sempre haverá uma estrela em noite de chuva.
O meu silêncio afoga os meus tristes ais.
O destino sempre sinaliza novas curvas.
Seja feliz e me esqueça!
Em todo sono... Desperta um novo sonho.
Quando a lua é perdida o sol não perde a cabeça...
A luz na escuridão nunca perdeu a esperança.
Mesmo pregado na cruz, Jesus, não morreu tristonho.
Num rosto envelhecido sempre tem a marca de uma criança.
Um novo amor sempre estará em meu caminho.
Sempre das entranhas de um espinho nasce uma flor.
Jamais eu vou deixar de procurar um novo amor.
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 04/01/2011

Código do texto: T2708742 

Curitiba - ACRÓSTICO

C apital ecológica do Brasil.

U nindo raças e povos num só grito.

R ios, estradas tropeiras, folclore; graças mil.

I mportante centro cultural do planeta bonito.

T ransMilênio foi inspirado com o cuidado do seu meio ambiente...

I luminado é seu habitante que tem na cabeça a lição da caneta.

B andeirante, povo fundador, aguerrido, vive historicamente.

A melhor qualidade de vida da Nação Brasileira.
 
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 02/08/2009

Código do texto: T1732155 

Lêda Soares de Almeida - ACRÓSTICO

Linda, aguerrida, mulher rainha.
Ensinou o amor à sua família.
Dedicou-se ao lar dia após dia.
Aprendeu a ler e a escrever na escolinha.

Soberana, diplomada, professora.
Orquestrou sua vida com muita inteligência.
Alimentou sonhos e varreu ilusões com a sua vassoura.
Reinou em seu mundo com paciência.
Estabeleceu metas e venceu na vida.
Sempre autêntica, teve a glória merecida.

Destemida, enfrentou suas feras...
E assim, demarcou a sua era.

A esposa fiel, a mãe carinhosa e a amiga perfeita.
Luz que ilumina o sonho dos seus filhos.
Mais que um ser-humano, uma mulher de brilho.
Entoou a canção do seu destino.
Investiu no seu sonho letra a letra.
Da roça a moradora dos Estados Unidos.
Alçou voos e conquistou o infinito.


Mãe, eu te amo!
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 20/05/2009

Código do texto: T1603891 

As causas que levam alguém a cometer suicídio



Transtorno mental;
Desilusões amorosas;
Dívidas;
Desemprego;
Depressão grave;
Melancolia;
Fatores biológicos e genéticos;
Esquizofrenia;
Alcoolismo;
Desequilíbrio emocional, etc.

Para Émile Durkheim, a causa do suicídio só pode ser sociológica. Em seu estudo caracterizou três tipos de suicidas:
a) suicida egoísta. A pessoa se mata para não sofrer mais;
b) suicida altruísta. A pessoa se mata para não dar trabalho aos outros (geralmente pessoas de idade);
c) suicida anômico. A pessoa se mata por causa dos desequilíbrios de ordem econômica e social. Exemplo: a Revolução Industrial, tirando empregos de algumas pessoas, estimulou-lhes o suicídio. (Enciclopédia Encarta)
A Organização Mundial da Saúde (OMS) estimou em 1 milhão o número de suicídios em 2000. De acordo com a organização, a média anual de suicídios no mundo passou de 10,1 a cada 100.000 habitantes, em 1950, para 16 casos no mesmo universo de pessoas em 1995, o que corresponde a um aumento de 60%.
Países do Leste Europeu são os recordistas em média de suicídio por 100.000 habitantes. A Lituânia (41,9), Estônia (40,1), Rússia (37,6), Letônia (33,9) e Hungria (32,9). Guatemala, Filipinas e Albânia estão no lado oposto, com a menor taxa, variando entre 0,5 e 2. Os demais estão na faixa de 10 a 16.
Em números absolutos, porém, a China lidera as estatísticas. Foram 195 mil suicídios no ano de 2000, seguido pela Índia com 87 mil, a Rússia com 52,5 mil, os Estados Unidos com 31 mil, o Japão com 20 mil e a Alemanha com 12,5 mil. (Folha de São Paulo, 05/07/2000, p. a11).
Resumindo: na Ásia e Oriente a taxa de suicídio por 100.000 habitantes é mais do que 16, na América do Norte situa-se entre 8 e 16, na América do Sul apresenta-se com menos de 8 e na África não há dados disponíveis.
Gertner calcula que por cada suicídio completado há 10 tentativas. Os homens tendem a se suicidar de modo violento; as mulheres de modo suave e em menor proporção.
Observação: há que se tomar cuidado na comparação estatística entre nações, porque nem todos têm o mesmo conceito do que seja morrer por suicídio.
Em O Livro dos Espíritos, nas perguntas 943 a 957, Allan Kardec discute o tema apontando as causas e as conseqüências deste ato sinistro. Diz-nos que o desgosto pela vida é efeito da ociosidade, da falta de fé e geralmente da sociedade. Para aqueles que exercem as suas faculdades com um fim útil e segundo as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido a vida se escoa mais rapidamente. Os Espíritos nos advertem que quando cometemos o suicídio responderemos como por um criminoso. Acrescenta ainda que "aquele que tira a própria vida para fugir à vergonha de uma ação má, prova que tem mais em conta a estima dos homens que a de Deus, porque vai entrar na vida espiritual carregado de suas iniquidades, tendo-se privado dos meios de repará-las durante a vida. Deus é muitas vezes menos inexorável que os homens: perdoa o arrependimento sincero e leva me conta o nosso esforço de reparação; mas o suicídio nada repara".
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo, no capítulo V - Bem-Aventurados os Aflitos, analisa o suicídio juntamente com a loucura, e nos diz que "a calma e a resignação, hauridas na maneira de encarar a vida terrestre, e na fé no futuro, dão ao Espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio". A leitura atenta deste capítulo do Evangelho seria um preservativo para todos os males da humanidade, pois não só nos explica os meios de nos livrarmos da pena como também nos alerta para o bem e o mal sofrer, sobre a melancolia etc.
Em O Céu e o Inferno, no capítulo V, há relatos dos próprios suicidas sobre o seu estado infeliz na erraticidade. Verificando cada um deles, vamos observar que, embora o sofrimento seja temporário, nem por isso deixa de ser difícil, pois o remorso parece não ter fim.
No livro Memórias de um Suicida, fala-se do vale dos suicidas, ou seja, o lugar para onde vão as almas daqueles que cometeram o suicídio. Por que vale? É um lugar que tem um desnível com relação ao plano? Dá-se a impressão que todos os que cometem o suicídio vão para esse lugar de sofrimento atroz, em que figuras dantescas aparecem a todo o momento, e o indivíduo que cometeu o suicídio fica sentindo os germes comerem os seus restos mortais.
Em Mecanismos da Mediunidade, o Espírito André Luiz, ao discutir sobre a ideoplastia do pensamento, fornece-nos elementos para a nossa reflexão sobre este tema. Se muitos ficam pensando no suicídio, eles criam um campo mental, uma espécie de aura de formas - pensamentos, e se um Espírito menos avisado entrar nessa faixa vibratória, ele poderá ser induzida ao cometer este ato. Por isso, precisamos tomar cuidado com o teor energético do nosso pensamento, pois uma vez emitido ele criará as forças desencadeantes para a ação.
“Não cometa suicídio. Pense em Deus e na vida, na sua missão, na força do amor... Muita gente lhe ama. Você não é um fraco. Todo mundo passa por momentos obscuros. Melhor que morrer dessa forma, é levantar a cabeça e vencer seu medo e seus desafios. Não queira fazer parte do Vale da morte eterna.” (Prof. Osmar Fernandes)
Fonte:


https://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:pmES85ugHv0J:www.espirito.com.br/portal/artigos/sergio-biagi/ensaio-suicidio.html+as+causas+de+um+suicida&cd=3&hl=pt-BR&ct=clnk&gl=br

 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 17/12/2010

Código do texto: T2676983 

Pré-sal

Matéria da Petrobrás:

     A Petrobras descobriu petróleo no fundo do mar, em 1968, em Sergipe. Desde então, a Companhia iniciou o desenvolvimento de tecnologias para exploração de petróleo em águas profundas e ultraprofundas. O objetivo era dominar todo o ciclo de perfuração submarina em campos situados em grandes profundidades.
O desafio sempre foi a nossa energia
     O primeiro divisor de águas para a Companhia, que apontou um futuro promissor, foi a descoberta de petróleo, na década de 70, na Bacia de Campos, no Rio de Janeiro. Para você ter uma idéia, a Petrobras identificou um modelo geológico inédito no mundo, que inauguraria um ciclo de importantes descobertas.
Mas a gente não parou por aí. Tendo em vista o contexto mundial de progressiva escassez de petróleo, em contraste com a necessidade cada vez maior desse recurso energético, a Petrobras decidiu, nos últimos anos, enfrentar um novo desafio: atravessar, com suas sondas, a extensa camada de sal que acompanha boa parte da costa brasileira. Uma barreira natural com cerca de 2 mil metros de espessura, localizada abaixo do leito marinho.
Essa decisão partiu de inúmeros estudos, que apontavam a existência de petróleo abaixo daquela camada de sal. A partir daí, foi um desafio e tanto: vencer mais de 7 mil metros de profundidade total, que é a distância entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo localizados abaixo da camada de sal.
A quantidade de petróleo encontrado é tão significativa que colocará a Petrobras e o Brasil num novo cenário da indústria mundial do setor. Só a acumulação de Tupi, localizada na Bacia de Santos, tem volumes recuperáveis estimados entre 5 e 8 bilhões de barris de óleo equivalente (óleo mais gás).
Esse segundo divisor de águas para a Companhia foi resultado do desenvolvimento de um modelo geológico mais uma vez inédito, formado por reservatórios carbonáticos, com características geológicas completamente diferentes que os encontrados até então na Bacia de Campos, de onde ainda hoje se extrai mais de 80% do petróleo brasileiro.

Belos horizontes à frente

E a perspectiva futura se mostra de novo promissora: a previsão é que os campos do pré-sal estejam produzindo, a partir de 2017, mais de um milhão e 300 mil barris de petróleo por dia. Esse número corresponde a quase 70% do que a Petrobras produz por dia, hoje, no Brasil. Entendeu a grandiosidade dessa nova província petrolífera?
Com o aumento significativo da produção de petróleo e gás da Petrobras, os benefícios para o nosso país são diretos: mais empregos, investimento em pesquisa e tecnologia, modernização das refinarias, fortalecimento da indústria naval e de bens e serviços para a área de petróleo, construção de novas plataformas, incremento da malha de gasodutos e crescimento da petroquímica.
Um país mais rico e desenvolvido, com um futuro cheio de possibilidades, é tudo o que cada um de nós quer. E se são muitos os desafios que o Brasil tem pela frente não vai faltar energia para vencer cada um deles.

fonte:https://www2.petrobras.com.br/Petrobras/portugues/area_tupi.asp

     A pergunta que não quer me calar é a seguinte:

     Toda ação tem uma reação... A natureza está respondendo de forma absoluta (através de tsunames, catástrofes, climas malucos, enchentes, secas e chuvas anormais, causando mortes e destruições, etc). Retirar essa matéria prima das profundezas do mar, não vai de repente, piorar o planeta, causando mais terremotos e catástrofes cada vez mais fatais?
     Há uma comoção mundial para salvar a Amazônia (que concordo piamente) mas, nunca vi nem um ambientalista levantar a bandeira contra essa destruição nas profundezas do mares (onde são retirados o petróleo).
     Como habitante do planeta, interessando profundamente que o mesmo continue habitável, e preocupado com futuro da raça humana, gostaria de saber quais os malefícios que essa retirada (dos campos do pré-sal) por exemplo, podem causar ao planeta?

     Impacto na legislação vigente

A descoberta das reservas do pré-sal tem provocado grandes debates em todo o país. Desde sua descoberta, muitos passaram a defender novos modelos de regulação para preservar uma parte maior desta riqueza para o país, envolvendo mudanças no atual ma da atual Lei do Petróleo (lei nº 9.478 de 1997).[15]

Uma comissão inter-ministerial organizada em 2008, trabalhou durante um ano discutindo diferentes propostas para elaborar um novo projeto de marco regulatório para o pré-sal.[16] Durante o período em que foram discutidos os novos projetos, os leilões de petróleo foram interrompidos na área do pré-sal.

Em 31 de agosto de 2009 o Governo federal do Brasil anunciou quatro novos projetos para mudança no marco regulatório para o pré-sal.

 O debate sobre a "nova Lei do Petróleo"

A princípio o debate em torno da modificação legal está dividido em três grandes grupos com objetivos e posições político-ideológicas distintas.[20]

Alguns movimentos sociais, sindicatos,[21] políticos ligados a partidos políticos mais à esquerda ou nacionalistas e alguns setores do governo defendem a volta à antiga Lei do Petróleo (lei nº 2.004 de 1953), incluindo a reestatização da Petrobras, a volta do monopólio estatal do petróleo e o fim das concessões para multinacionais petrolíferas no Brasil. A maior parte dos movimentos sociais defensores desta posição utiliza-se do lema "O pré-sal tem que ser nosso",[22] em referência à campanha "O petróleo é nosso" dos anos 1950. Alguns destes grupos defendem apenas a ampliação da participação do capital estatal na Petrobras, sem a volta do monopólio estatal, permitindo empresas petrolíferas nacionais mas excluindo as multinacionais.

Os partidos políticos de oposição ao atual governo [carece de fontes?], algumas das Federações de Indústrias,[23] o setor financeiro e as multinacionais petrolíferas defendem a manutenção do atual modelo de concessão[24], também conhecido como privado ou "privatista". Estes grupos afirmam que a Petrobras não conseguirá explorar o pré-sal sozinha[25] e vêm criticando a proposta do governo apresentada em Agosto de 2009.[26]

O governo apresentou uma proposta para a constituição de um novo marco regulatório, com o modelo de partilha de produção, uma nova empresa estatal, a Petrosal, a criação de um Fundo de Desenvolvimento Social que teria também a função de Fundo Soberano para reinvestir os recursos da exploração do pré-sal, e uma mudança no padrão de distribuição dos royalties do pré-sal, mantendo a distribuição atual apenas para as áreas fora do pré-sal.

A proposta do governo conta com o apoio dos Ministérios[27] que elaboraram os projetos de lei, a base de partidos aliados, além de alguns movimentos sociais e parte das indústrias ligadas ao setor petrolífero que se vêem desfavorecidas pelo atual modelo de concessão, que exige baixos índices de fornecedores nacionais.[28] Entre os argumentos utilizados para defender a proposta do governo está o fato de que o novo modelo poderia aumentar em até 2,5 vezes mais a arrecadação do setor.[29]

O projeto de lei enviado pelo governo ao Congresso será submetido a emendas e debatido juntamente com os outros projetos já existentes e que também propõem uma reforma no marco regulatório. A tramitação incluindo discussões e votação, deveria ocorrer inicialmente em regime de urgência, ou seja, por até 45 dias úteis na Câmara e mais 45 dias no Senado.[30] Duas semanas após o envio do projeto, o pedido de urgência foi retirado e substituído por um acordo entre governo e oposição para a composição de um cronograma de votação.


 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 03/06/2010

Código do texto: T2296548 

Reforma Agrária Brasileira

     O invasor toma a terra, expulsa o dono, mata seus bois e come a sua carne, estraga a cerca, quebra o maquinário, põe fogo em sua lavoura e em sua casa... Ganha a causa, e o latifundiário vira terra devoluta, improdutiva, do governo, que é divida em lotes e doada aos sem-terra.
     Poucos assentados querem trabalhar de verdade... Na luta pelo lote o Movimento chega a morar dias num barraco em frente da terra desejada, passa frio e fome, mata e morre se preciso for. Uma minoria tem a mão grossa, foi da roça, precisa dessa reforma, luta por necessidade.
     No entanto, muita gente ao conquistar o sonho do pedacinho de chão, não acostumada com a lida do dia-a-dia, do sacrifício de sulcar a terra, vende seu lote, e sem nenhum constrangimento, volta a sua batalha campal, acampa em frente à outra fazenda numa disputa desvairadamente.
     O comprador do lote do sem-terra, aquele que realmente está interessado em fazer a tal Reforma Agrária, é visto com desconfiança pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), é visto como bandido. Contra este cidadão de mão grossa, o Governo usa de seu poder e meios para expulsá-lo da sua propriedade.
     Governo sem coração, sem bom-senso, cruel, expulsa a família (o comprador do lote do sem-terra) a ferro e a fogo, como bandido, sem dó e sem piedade, transformando-o, em muitos casos, no ápice do desespero em defender a sua terra, em assassino.
     Hoje, no Brasil, a maioria dos ASSENTADOS são aqueles que compraram o lote de um ex-sem-terra. O Governo ao invés de fazer um recadastramento, regularizar essas famílias, busca sempre a pior situação, o despejo, o que leva geralmente ao conflito, a morte.
     O Governo anda tentando resolver conflitos de Nações... Pregando que o diálogo é o caminho para a paz. Mas, infelizmente, está cego diante dos problemas de sua gente, do seu povo trabalhador, usa a lei e a força policial para expulsar famílias de suas terras de um jeito humilhante, desumano.
     Que mal essas família fizeram? Quais crimes se envolveram? Que culpa têm se os legítimos donos da terra quiseram vendê-la?
     Essas famílias humildes não têm a obrigação de entender sobre a lei da Reforma Agrária Brasileira. Nem sabem que os sem-terra não podem vender o lote adquirido.
     É até bonito ver o Governo tentar resolver conflitos do mundo, mas é horripilante ver o próprio governo fechar os olhos para o derramamento de sangue de brasileiros que querem apenas trabalhar na terra que compraram.
 
 
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 26/05/2010

Código do texto: T2281892 

Os dez mandamentos do verdadeiro amor

1) - Amar sobre todos os amores;

2) - Amar de corpo, alma e mente;

3) - Nunca trair;

4) - Não esquecer a data de seu aniversário;

5) - Andar sempre de mãos dadas;

6) - Não brigar;

7) - Respeitar acima de qualquer suspeita;

8) - Jamais fazer propaganda do seu amor;

9) - Quem ama, casa; e,

10) - Amar na vida, na morte e na reencarnação.
 
 
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 04/11/2009

Código do texto: T1905274 

O Insignificante

          Sujeito excêntrico, metido, deselegante. Anda de nariz empinado como se fosse o dono do mundo. Faz de tudo para chamar a atenção. Mete-se na conversa dos outros sempre discordando de tudo. Veste-se de forma esquisita para atrair olhares. Pensa que é o sabichão, quando na verdade, nada sabe.
          Esse é o tipo que nunca trabalhou na vida. Dá cavalo de pau no seu carro porque é herdeiro, nunca soube o valor de um parafuso. Desfaz dos seus empregados na frente dos outros para mostrar que tem autoridade. É do tipo que se tiver que fritar um ovo, morre de fome, mesmo com sua despensa cheia de mantimentos.
          Sujeito assim, se tiver que conquistar uma mulher pelos próprios méritos, morre solteirão. Não tem amigos. É o verdadeiro solitário no meio da multidão. Ele tem que custear festas para estar rodeado de puxa-sacos. Ele é o pobre de espírito e pensa que compra o céu com seu dinheiro. Pensa ser imortal, o bom, o tal... Não passa de um coitado!
          O insignificante é assim, insuportável, extravagante, intolerável. Consegue destruir sua herança em pouco tempo, porque nunca aprendeu contabilidade e nunca suou para ganhar um real. Enquanto rico não sabe viver e ao se tornar pobre suicida-se... Ele é o verdadeiro idiota de si mesmo.
         
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 23/05/2009

Código do texto: T1610101 

O leitor é a alma da obra de um escritor

O escritor escreve o que o poeta, o contista, o novelista, o jornalista sentem. Suas emoções revelam-se nos livros, nos artigos de jornais, na internet... Portanto, o leitor tem que entender que, as inspirações redigidas pelo autor, têm sentimento do escritor, mas, nem sempre se refere a ele. Cada tema, cada assunto, tem suas peculiaridades.
Para o poeta basta ver uma folha cair de uma árvore que, sentimental como é lá vai ele poetizar... Basta ver ou ouvir o problema de alguém que, o escritor se incorpora a um personagem literário e pronto, vem logo um tema, e o conteúdo nasce automaticamente.
Claro que esses sentimentos têm suas variáveis... O poeta, de todos, é o que tem um dom mais apurado, requintado além da terra, dos sonhos, da vida, do coração. Os demais têm um dom pragmático, ousado, que é aperfeiçoado no seu cotidiano. Todos têm o seu valor axiomaticamente.
Não se pode confundir o texto de alguém com a sua ideologia, com seu jeito de ser, de pensar, de agir... O texto nada mais é que um sentimento tomado de uma síncope do momento, do fato, do estalo.
Logo, o personagem pode ter vários sexos, cores, dogmas... Ele é incorporado daquele instante, sem se importar com essas determinantes.
Cabe ao escritor pôr no papel o papel do seu personagem. Ele tem que viajar na sua cabeça e no seu pensamento, e obedecer ao condutor, que o dirige. Confundir o redator e o personagem é o mesmo que não entender o corpo da literatura.
Obviamente que o escritor também pode ser o poeta, o contista, o novelista, o jornalista... Mas, isso é coisa rara. Falar dele mesmo acontece de forma raríssima.
O sentimento tem vida... Ao ler um texto é necessário entender que cada assunto está revelando o que o personagem sente, entende, vive e morre. O leitor é a alma da obra de um escritor.
 
 
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 05/07/2010

Código do texto: T2358956 

Senhor meu Deus

Senhor, obrigado por eu existir.
Que bom que fui o escolhido.
Perdoe-me por mentir.
Meu Pai, eu ando meio perdido...

Deus meu, abençoe todos os seres-humanos.
Abençoe Senhor, todos os meus familiares.
Abençoe todos os nossos lares.
Perdoe Pai, todos os insanos.

Obrigado por eu poder andar, falar, ver...
Por eu poder ser pai, avô, amigo.
Obrigado por todo o meu viver.

Senhor, eu te amo do fundo do meu coração.
No dia em que fechar os olhos, quero estar contigo.
Senhor, apesar dos meus erros, quero a Tua benção.

Amém!
 
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 21/11/2010

Código do texto: T2627883 

Eu falava um quilo e ele não entendia um grama

          O pior analfabeto é aquele que lê o texto e não sabe interpretá-lo. Pensa que entendeu e depois sai falando asneiras por aí. Pensa que é Leitor e sai matando a redação absurdamente. Pior, julga-se dono de pedaços de jornais ou de Tv. Lê uma nota em algum jornalzinho qualquer e já se acha preparado para discutir o assunto como se fosse um doutor, um PHD... Um mágico.
          O pior cego é aquele que não sabe enxergar com a mente. Não sei se tenho dó, mas um sujeito assim, é ignorância pura. Estou falando daquele que foi à escola, tirou diploma, formou-se na faculdade. Mas, acredito que esse é daquele que passa, colando tudo do colega ao lado. Depois exibe seu diploma como troféu. Mas ao abrir a boca mostra que seus dentes não estão afiados para enfrentar a lida do mundo competitivo do conhecimento. Reprova em todo concurso público... Seu diploma servirá apenas e tão somente para enfeite de parede.
          Eu tive um aluno que pensava que era o sabichão, ao se expressar usava palavras eruditas, mas não sabia usá-las corretamente, era motivo de piada na sala de aula, falava uma bobagem atrás da outra. Ele era do tipo que fazia de tudo para chamar a atenção. Todo assunto ele se intrometia, assumia sem saber o papel de bobo da corte.
          Certa vez, eu tratava de um assunto comum e esse aluno, que se achava PHD em tudo, só falava asneira, mas, como professor, eu tinha que ter minha parcela de tolerância e tentar convencê-lo de que estava equivocado... Ledo engano, ele discutia comigo como se fosse meu professor... E quanto mais eu tentava lhe explicar corretamente, mas ele não se convencia disso. Eu falava um quilo e ele não entendia um grama. Aluno assim está condenado a ser eternamente aluno...

          Bem, para finalizar, eu posso afirmar essa tese porque já se passaram mais de quinze anos e ele continua lá, nunca deu um passo à frente. Bem que meu avô me dizia: “Quem fala demais da bom dia a cavalo!”
 

 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 16/05/2010

Código do texto: T2259908 

Eu te amo

Nosso amor é sentimento predestinado.
É alma gêmea clonada desde Afrodite.
É sonho que já nasce abençoado.
É destino que há muito já existe.

Nosso amor é unissonante...
Caminho infinito, indestrutível.
Desejo absurdo, apaixonante.
Carinho gostoso, indivisível.

Nascemos um para o outro.
Para sempre vou te amar.
Nosso amor é carinhoso.

Tu és meu esplendor.
Nada vai nos separar.
Eu te amo, meu amor!
 
 
Osmar Soares Fernandes
Publicado no Recanto das Letras em 22/02/2009

Código do texto: T1452862 

ITIO KONDO

         Uma síntese histórica dos Imigrantes Japoneses em Nova Londrina desde o seu início

          O ano de 1950 representa o início dos trabalhos que resultou na fundação do Município de Nova Londrina, através da Companhia Imobiliária Nova Londrina.

          Leia a história em destaque na revista: COMUNIDADES NIPO-BRASILEIRAS DO PARANÁ - DESTACA-SE AS FAMÍLIAS PIONEIRAS QUE CHEGARAM EM NOVA LONDRINA E INICIARAM O DESENVOLVIMENTO DA ÁREA URBANA E RURAL.

          O primeiro comerciante de origem japonesa foi o Sr. Yoshio Fushimi, que instalou a Casa Marília, Secos e Molhados. Em 1954, a área rural, na gleba 12, também conhecida por Placa Itaúna, chega o pioneiro TOKUSHI KONDO, que constituiu numerosa família.       

          "Saudoso ITIO KONDO - originário de Nigataki (Japão), nasceu a 03 de julho de 1934 e faleceu em 1990, deixando uma enorme lacuna na vida social e econômica do município da cidade e Comarca de Nova Londrina/PR; cônjuge: Célia Kondo; Filhos: Dr. Jonas Kondo, Walter Kondo, Wilson Kondo, Sílvia Kondo, Cacilda Kondo e Marlene Kondo.  Pelos dignificantes serviços prestados em prol do desenvolvimento agropecuário foi distinguido com duas honrosas homenagens póstumas (nome de avenida na cidade e denominação de VILA RURAL). Por tudo quanto realizou, será lembrado como um exemplo a ser seguido por esta e futuras gerações."

 

 

O primeiro carnaval de Rua de Nova Londrina aconteceu de 07 a 11 de fevereiro de 1997

 

Agora vai!

          O primeiro carnaval de Rua de Nova Londrina aconteceu de 07 a 11 de fevereiro de 1997, Adm. Prefeito João Fernandes de Almeida. O idealizador (criador da idéia) foi o Sr. Wilson Soares Fernandes (filho do prefeito). A sugestão do nome - Agora Vai! - foi do Sr. Geraldo Martins, a qual foi aprovada pelo Sr. Osmar Fernandes.

          Pelo Decreto Executivo nº. 15/97 de 23 de janeiro de 1997, foi nomeado o Presidente da Comissão Organizadora do Primeiro carnaval de Rua de Nova Londrina/PR - Chefe de Gabinete - Prof. Sr. Osmar Soares Fernandes.

          Foi constituída a Primeira Diretoria Executiva do Primeiro carnaval de Rua de Nova Londrina:        

Presidente de Honra

Sr. Wilson Soares Fernandes

Presidente da Comissão Organizadora

Prof. Sr. Osmar Soares Fernandes

Primeiro Vice-Presidente Dr. Ivan Chiamulera

Segundo Vice-Presidente

Sr. Roberto Luiz Haddad

Primeiro Secretário

Ver. Sílvio Sebastião Dias

Segundo Secretário -

Lêda Soares de Almeida (Primeira Dama)

Primeiro Tesoureiro - Sr. Pedro Guirau Segundo Tesoureiro - Ver. Valentim Amorilo São João (Kimba).

Suplentes:

Vereador Cláudio Mantuani; Sr. Anilton Romão da Silva; Srª. Lorena Tereza Zilio; Sr. Luiz Carlos Ferreira Aguirre; Sr. Humberto Pereira; Srª. Luzia dos Santos Rodrigues e Sr. Manoel Carlos Alves Moreira.

Conselho Fiscal:

Vereador Maírton Piva; Pres. da Câmara Vereador Mário Pilegi Júnior; Ver. Aguinaldo Fernandes (sobrinho do Prefeito); Sra. Leny Gomes Gilglioli Fernandes e o Sr. Julio Ernesto Colla.

Assessoria Jurídica:

Dr. Alaor Alves Pinto Drª. Edileine Duarte Ferreira Garcia Leal.

(Foram tomadas todas as providências cabíveis e legais para a realização da maior festa popular da Região Norte/Noroeste do Estado do Paraná).

          O Primeiro Carnaval de Rua de Nova Londrina/PR., aconteceu na Avenida Brasil, próximo a casa do Ex-Preito - Sr. João Soares Fragoso (Segundo Prefeito Eleito da História), com seu apoio e o aval de todos os moradores daquela circunvizinhança, e ao lado da Quadra Amarela.

          Depois de várias enquetes feitas pela Rádio Pontal, entrevistando o povo na Rádio via telefone e na Rua, o povo apoiou maciçamente o Carnaval de Rua do Prefeito João Fernandes de Almeida.

         O portal de entrada da Avenida do Carnaval e toda a decoração visual contou com o apoio inconteste das noras do Prefeito - Srª. Leny Gomes Gilglioli Fernandes (ex-esposa do Osmar Fernandes) e Soraya Campos Fernandes (ex-esposa do Wilson) e inúmeros colaboradores e ajudantes.

          Foram feitos 1000 (Mil) cartazes bem apresentáveis para divulgação do evento, distribuídos na cidade e em toda a região Norte/Noroeste do Estado. Divulgação na TV foram quinze (15) inserções diárias - Rede Bandeirantes de Televisão de Maringá/PR - as chamadas foram apresentadas pelo Presidente da Comissão Organizadora - Prof. Osmar Fernandes.

          Foi colocado a disposição na Avenida do Carnaval (durante todo o evento) uma ambulância com médico e enfermeira; Viaturas da Polícia Civil e Militar; Delegacia dentro do Carnaval; Banheiros públicas nas imediações, ao lado da quadra amarela; Berçário para mais de 500 crianças na quadra amarela; 150 seguranças a disposição do Delegado; Conselho Tutelar Vigilante; Um Camarote para autoridades, etc.

 A Banda contratada em 1997 foi a Banda Pirapó de Arapongas/PR.

1ª Rainha - Jackeline S. G. Fernandes / Rei Momo - Val Sampaio.

          O Carnaval teve a cobertura da Imprensa:

          Rádio Pontal de Nova Londrina; Jornal Diário do Noroeste de Paranavaí; Tv Imagem de Paranavaí - afiliada da Rede Globo de Televisão e a Tv Bandeirantes de Maringá.

          Como na época não havia orçamento da prefeitura destinado para esse tipo de evento, a Comissão Organizadora Vendeu aproximadamente trinta e cinco (35) espaços para barracas, parques, etc., dentro da Avenida do Carnaval, dando prioridade para as Entidades locais e região.

          A comissão firmou contrato de exclusividade com a Schincariol - onde só podia ser comercializada essa bebida nas barracas do evento. Foi o contrato que praticamente oficializou o evento.

          Todo o dinheiro arrecadado com as vendas de camisetas e bonés, patrocínios e vendas de espaços de barracas foram para pagar as despesas do evento carnavalesco. Coube à Prefeitura colaborar com a mão de obra na colocação das barracas, limpeza, Segurança e Saúde.

          No último dia de Carnaval era presenteado os melhores foliões com brindes arrecadados no comércio e de patrocinadores: bicicleta; troféus; rádios, CDs, bolas de futebol, bonés, camisetas, etc. O folião campeão de todos os carnavais da era do Prefeito João Fernandes de Almeida - foi o saudoso "NEGRETO".

 

Agora Vai de Novo!

 

          Em 1998 - O Carnaval - Agora Vai De Novo! - Também foi comandado pelo Professor. Osmar Soares Fernandes e toda a sua Diretoria. Foi Contratada a Banda - Brasil 2000 - o Evento aconteceu também na Avenida Brasil nos mesmos moldes do anterior, com uma atração a mais - Bingo de 5 (cinco) motos em parceria com a Liga de Futebol Amadora de Nova Londrina/PR. A Avenida Brasil foi toda enfeitada com as cores da Seleção Brasileira de Futebol que disputaria naquele ano a Copa do Mundo na França - 10 de junho a 12 de julho de 1998.

 

Agora Vai Outra Vez!

 

          Em 1999 - O Carnaval - Agora Vai Outra Vez! - aconteceu na Av., Londrina - Comandado pelo Sr. Luiz Silva (Luiz da Água) com o apoio do Prof.. Osmar Soares Fernandes - Rainha do Carnaval - Srita. Janaína Bárbara Ferreira (escolhida pelo Sr. Osmar Soares Fernandes).

 

Agora vai sempre!

          Em 2000 - O Carnaval aconteceu na Av. Antônio Ormeneze, em frente a Rodoviária, na Vila Andradina, comandado pelo Sr. Roberto Luiz Haddad.

fonte: https://lingua-bocaberta.blogspot.com/2009/10/joao-fernandes-de-almeida-carnaval.html

 

Silvestre Dresch

"O PIONEIRO COLONIZADOR

DE NOVA LONDRINA"

Silvestre Dresch, um pioneiro, um desbravador, colonizador e urbanizador de Nova Londrina, gaúcho de Lageado, onde nasceu a 10 de outubro de 1910; filho de Antonio Gabriel Dresch e Emilia Steimetz, residiu por muito tempo na cidade de Joaçaba/SC, onde estudou e se desenvolveu no comércio.

         Seu ideal e sua capacidade o transferiram para Londrina, Paraná. Alguns anos depois, entusiasmado com a colonização do Paraná, em especial, com o norte paranaense, fundou e dirigiu a Empresa Imobiliária que colonizou e urbanizou a cidade de Nova Londrina, juntamente com seus companheiros Lauro Bender, Armando Valentim Chiamulera e mais tarde Salim Zaidam.

         Silvestre Dresch fixou sua residência na cidade de Nova Londrina, que ajudou a fundar, participou cada vez mais de seu desenvolvimento Comercial, Industrial, Social e da sua Agropecuária. Ele foi Agropecuarista, agricultor e fazendeiro, com várias propriedades na região.

         Dresch casou-se com Elma Bassin Dresch, tendo o casal os seguintes filhos: Ary João Dresch, Marlene Dresch e Milton Dresch.

          Ary João Dresch, foi Vereador e Presidente do Poder Legislativo Municipal de Nova Londrina, de saudosa memória, que deixou viúva Dionéia Froes Dresch, tiveram os seguintes filhos: Tágide Froes e Ari João Dresch Filho (IN-MEMORIAM). Tágide casou-se com Nogueira de Sá, filha: Tágide Froes Dresch Nogueira de Sá.

          Marlene Dresch casou-se com o médico João Carlos Vialle, filhos: Claudia, Karla, Karina, Christina e Christiane, residem em Curitiba/PR.

          Milton Dresch diplomou-se em Oftalmologia e exerceu a profissão em Toledo/PR, casou-se com Mariana Ferreira Dresch.

          Obs.: "SE ALGUÉM TIVER MAIS INFORMAÇÕES, FAVOR ME ENVIAR PELO E-MAIL osmarescritor@hotmail.com, de antemão já agradeço

 

 

 

Presidente do Poder Legislativo: 91/93

 

Vereadores: Mesa Executiva gestão: 1989/1990: Presidente - Ivan Gouvêia; vice-presidente – Ademir Luiz Rosinski; 1.º Secretário – Wilson de Abreu; 2.º Secretário – João de Oliveira; Vereadores: Arnaldo Augusto; Euclides Kerntopf; João Fernandes de Almeida; Manoel Bono Belascuzas e Valdelírio Siqueira Pimentel. (Ex-Vereador: Nélson Batistelli). Secretário do Serviço Legislativo: Pedro Alci Simão.


          Foi “Constituinte” 1990; foi integrante da Comissão de Sistematização como Relator Presidente, e nas Comissões Temáticas como Relator – da Lei Orgânica do Município de Nova Londrina em 1990; e ocupou o cargo de Presidente da Câmara gestão: 1991 a 31/01/1993. 
Era prefeito, Idreno Gregório.
           Obs. "João fernandes de Almeida concorreu as eleições de 1992, como Candidato à Prefeito pelo PRN,  perdeu para o Sr. Waldir José Troian, gestão 1993 a 1996."



2) Constituição de 1891 
CONTEXTO: Logo após a proclamação da república predominaram interesses ligados à oligarquia latifundiária, com destaque para os cafeicultores. Essas elites influenciando o eleitorado ou fraudando as eleições ("voto de cabresto") impuseram seu domínio sobre o país ou coronelismo.
CARACTERÍSTICAS:
Nome do país – Estados Unidos do Brasil Carta promulgada (feita legalmente) Estado Federativo / República Presidencialista Três poderes (extinto o poder moderador) Voto Universal (para todos / muitas exceções, ex. analfabetos) Estado Laico (separado da Igreja) Modelo externo – constituição norte-americana Obs.: as províncias viraram estados, o que pressupõe maior autonomia.
3) Constituição de 1934 
CONTEXTO: Os primeiros anos da Era de Vargas caracterizaram-se por um governo provisório (sem constituição). Só em 1933, após a derrota da Revolução Constitucionalista de 1932, em São Paulo, é que foi eleita a Assembléia Constituinte que redigiu a nova constituição.
CARACTERÍSTICAS:
Nome do país – Estados Unidos do Brasil
Carta promulgada (feita legalmente) Reforma Eleitoral – introduzidos o voto secreto e o voto feminino. Criação da Justiça do Trabalho Leis Trabalhistas – jornada de 8 horas diárias, repouso semanal, férias
remuneradas (13 salário só mais tarde com João Goulart).
Foi a de menor duração / já em 1935, Vargas suspendia suas garantias através do estado de sítio. Obs.: Vargas foi eleito indiretamente para a presidência.

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